Lisboa
Lisboa
Portugal
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Portugal
Breve história

Lisboa é a capital e a maior cidade do país, e ainda capital do Distrito e da Área Metropolitana do mesmo nome, sendo considerada uma cidade global Alfa. Desde 8 de novembro de 2012, a cidade está dividida em 24 freguesias , algumas ainda em fase de implementação, em vez das 53 que até então existiam. A Área Metropolitana de Lisboa é formada por 18 municípios. Situada na margem norte do rio Tejo, a cidade liga-se à margem sul por duas pontes: a ponte 25 de Abril (1966), uma ponte suspensa rodoviária e ferroviária que faz a ligação entre Lisboa a Almada; a ponte Vasco da Gama (1998), com 17,3 km de comprimento, que liga Lisboa e Sacavém ao Montijo e a Alcochete. É a ponte mais longa da Europa e a 9.ª mais longa do mundo. Lisboa possui três universidades públicas, diversos institutos e escolas superiores, e várias universidades privadas. No domínio científico, existem diversas organizações, públicas e privadas dedicadas à investigação e desenvolvimento (I&D), que, nas suas respetivas áreas, são consideradas de referência. A cidade tem uma vida cultural intensa com uma oferta permanente e diversificada e, dada a sua localização privilegiada à beira do rio Tejo, tem sido palco de importantes eventos internacionais, culturais e desportivos, como a Capital Europeia da Cultura 1994, Expo 98, Tenis World Masters 2001, Gymnastrada 2003, Euro 2004, 50 anos das Tall Ships’ Races 2012, e muitos outros. É uma cidade eminentemente cosmopolita que acolhe como residentes pessoas oriundas de diferentes partes do mundo, como os países eslavos, Nepal, Paquistão, Índia e, em particular e em grande número, pessoas vindas dos países africanos de língua oficial portuguesa e do Brasil. Lisboa mantém relações privilegiadas com diversas cidades com as quais tem acordos de geminação, com destaque para os países de língua oficial portuguesa , e acordos de cooperação e amizade. Com uma história muito antiga e rica que faz perder a sua origem na bruma dos séculos, Lisboa cresceu a partir da colina do Castelo. Foi habitada por Fenícios, Gregos, Romanos e Mouros e, em 1147, conquistada por D. Afonso Henriques. Em 1255, Lisboa tornava-se capital do reino. Transformou-se em cais de partida das naus e caravelas que descobriram novos mundos e centro mercantil onde chegavam e se negociavam as especiarias do Oriente, numa gesta celebrada pela Torre de Belém, joia arquitetónica do século XVI, quando Portugal foi de facto uma potência global, e pelo Mosteiro dos Jerónimos, da mesma época, ambos classificados pela UNESCO, em 1983, como Património Cultural da Humanidade, ambos incluídos na Lista das 7 Maravilhas de Portugal, em 2007. Lisboa foi o palco onde povos, culturas e saberes distantes e diferentes se apresentaram à Europa. Esta universalidade feita de pluralidade ainda hoje caracteriza o viver cosmopolita da Lisboa dos vales e colinas abertas sobre o Tejo.
A unidade na diversidade verifica-se igualmente na coexistência de novas e velhas zonas, como o Parque das Nações, que reabilitou a degradada zona oriental da cidade para albergar a Exposição Mundial dos Oceanos, em 1998, e a Baixa pombalina, renascida dos escombros do terramoto de 1755 e candidata a Património da Humanidade. Mas nem só de monumentos é feita a alma de uma cidade e, em 2011, Lisboa viu a sua canção popular, o Fado, igualmente distinguido pela UNESCO como parte do Património Imaterial da Humanidade. Em Lisboa situam-se as principais estruturas do poder político e económico do país e ainda sedes de organismos internacionais de relevo, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Agência Europeia de Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

Descrição
Área
84,8 km2
População
547 631 habitantes (Censos 2011)
Clima
Mediterrânico, influenciado pela corrente do Golfo. Em anos típicos, os verões são quentes e secos e os invernos, frescos e chuvosos
Recursos Económicos
Principal centro financeiro do país,com um dos portos mais ativos da Europa.Na Área Metrop., 2º centro financeiro e económico da Península Ibérica,concentram-se grandes complexos industriais:refinarias de petróleo,têxteis,estaleiros,siderurgia e pescas
Elementos Institucionais
Adesão à UCCLA
1985 sendo membro fundador
Aniversário
13 de junho
Presidente da Câmara Municipal
Carlos Manuel Félix Moedas
Morada

Câmara Municipal de Lisboa
Praça do Município
1100-365 Lisboa, Portugal

UCCLA esteve presente na conferência sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Decorreu, no dia 25 de março, na Nova Medical School, a conferência “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Impacto, Igualdade e Inovação”. A UCCLA esteve presente enquanto entidade parceria da Rede de Cooperação para a Inovação ODS - Lisboa e Vale do Tejo.

Na conferência foi analisada a importância da rede - resultados, expectativas e oportunidades; o papel das redes locais na implementação dos ODS e seu impacto nas políticas públicas, bem como o projeto da rede Prescrição Social, Cultural e Ambiental Portugal.

A conferência foi organizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (CCDR LVT, I.P.), em parceria com a Nova Medical School e teve como objetivo destacar a importância do desenvolvimento sustentável, refletindo sobre impacto dos ODS na construção de uma sociedade mais igualitária e saudável, com um programa dinâmico, que incluiu sessões de debate, mesas-redondas e apresentação de casos de sucesso nesta área.


 

 

 

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UCCLA esteve presente na conferência sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Reunião com a Federação Académica Africana em Portugal

Decorreu na sede da UCCLA, no dia 25 de fevereiro, uma reunião da Secretária-Geral Adjunta, Embaixadora Paula Leal da Silva, com os representantes da Federação Académica Africana em Portugal, o seu presidente, Felisberto Sambú, e vice-presidente, Júnior Sane.

Foi apresentado o projeto ISTECH ÁFRICA, que tem como objetivo a promoção da inclusão tecnológica em escolas de ensino básico dos países africanos de língua oficial portuguesa. 

Após uma inicial troca de impressões sobre o tema, a Secretária-Geral Adjunta disponibilizou-se a avaliar possíveis formas de cooperação, no pressuposto de que o projeto em apreço possa ser ultimado e enviado à UCCLA, ulteriormente, na forma escrita. 

Participaram, igualmente, no encontro as técnicas da UCCLA para a área social, Princesa Peixoto e Alda Moreira. 

 

 

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Reunião com a Federação Académica Africana em Portugal

Lançamento do livro “Desafios para Segurança e Defesa Nacional” na UCCLA

A mais recente obra do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), “Um Seminário - Desafios para Segurança e Defesa Nacional - Uma reflexão”, foi apresentada no auditório da UCCLA, no dia 20 de fevereiro.

O Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, deu umas palavras de boas-vindas a todos os presentes.

A obra foi apresentada por José Pacheco Pereira, e contou com as intervenções do Almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes e General José Pinto Ramalho.


Mais informações sobre o livro:

O Grupo de Reflexão Estratégia Independente desde 2015, data da sua constituição enquanto associação, e no cumprimento estrito do seu objeto social, tem vindo a realizar estudos e reflexões de carácter estratégico sobre o País e a sociedade e, desse modo, a publicar documentação diversa, tendo, inclusivamente, levado a efeito dois seminários, um na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 2018, e outro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O propósito do último seminário, realizado no dia 11 de abril de 2023, foi o de criar uma oportunidade de debate, de partilha de conhecimento, num ambiente de transparência e frontalidade, convidando o público em geral, e a sociedade civil em particular, a discutir com fundamento e objetividade estes assuntos, por natureza complexos, da Segurança e da Defesa do País, das Forças Armadas (FFAA), elucidando e esclarecendo, fazendo a pedagogia de temas e matérias que normalmente estão ausentes do debate público, não integram as agendas partidárias e, muito em especial, os alinhamentos das campanhas eleitorais.

Assim, o GREI decidiu organizar e documentar em livro, numa lógica de registo para memória futura, tudo o que se passou no seminário, o que por lá se disse ou, a propósito, foi suscitado, as perceções que se induziram e as reações que desencadearam, de par com um conjunto de considerações finais que no seu entendimento possam constituir-se como marcos principais de um caminho de futuro e esperança para a Defesa Nacional e para as FFAA.
 

Grupo de Reflexão Estratégica Independente
 

 

 

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Lançamento do livro “Desafios para Segurança e Defesa Nacional” na UCCLA

Reunião com o Fondo Galego

Decorreu no dia 19 de fevereiro, uma reunião entre o Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, e o Presidente do Fondo Galego de Cooperación e Solidariedade, Juan González, também Alcalde do Concello de Nigrán, com vista a aprofundar a cooperação institucional e internacional entre ambas as entidades.

Estiveram, também, presentes a Secretária-Geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Leal da Silva, a coordenadora e gestora de projetos do Fondo Galego, Andrea Corzo, e as técnicas da Área Social da UCCLA, Princesa Peixoto e Alda Moreira.


Mais informações sobre o Fondo Galego em https://fondogalego.gal/

 

 

 

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Reunião com o Fondo Galego

UCCLA acolheu lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Decorreu no auditório da UCCLA, dia 30 de janeiro, o lançamento do romance “Desconseguiram Angola” da autoria de António Costa Silva.

Com a chancela da Guerra e Paz, o livro foi apresentado pelo Vitor Ramalho e Nicolau Santos, e contou com uma intervenção inicial da Secretária-Geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Silva.

Veja a transmissão vídeo do lançamento do livro “Desconseguiram Angola” no link https://youtu.be/T8XpRS01i4g


Sinopse:

Desconseguiram Angola é um romance que António Costa Silva publicou, em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente.
Desconseguiram Angola fala-nos de um período vivido já há meio século, quando se tentava construir uma nação no meio de uma guerra, que se prolongaria por mais 27 anos!  Hoje, nas vastas chanas do leste e nas planuras cuito-cuanavalescas, já não se ouvem os canhões nem se bombardeiam civis, mas as lavras continuam por lavrar, com temor das muitas minas outrora plantadas.  
Há vários livros dentro deste livro: o do regresso imaginado à infância, o da vida e das histórias de Luanda, o dos rios ancestrais de África, e o da guerra. Há um cruzamento de caminhos sob o cenário da guerra, a mais longa da história de Angola, que marcou o país, as pessoas, as palavras. 
A guerra, essa, não acabou. Antes se transformou numa desconseguerra, sobretudo em cenários urbanos, e em milhões na refrega, em combates diários pela sobrevivência, nos raides à carga dos camiões, à caça dos bagos de arroz, finalmente apreendidos por estes guerrilheiros urbanos que combatem agora sem armas, unidos sob a mesma bandeira invisível, a da luta contra a fome.
Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano, realizando uma peregrinação através da história recente de Angola e da banalidade do mal.


Biografia:
António José da Costa Silva nasceu a 23 de novembro de 1952, em Catabola, Angola.  Estudante na Universidade de Luanda, militou nos Comités Amílcar Cabral e na Organização Comunista de Angola. É preso, pelo MPLA, a 22 de dezembro de 1977. Sobrevive à tortura e escapa mesmo a um fuzilamento, sendo libertado após duas greves de fome. Inicia então, na Sonangol, uma carreira na área dos petróleos. 
As sequelas da tortura, em particular a deterioração da visão, levam-no a procurar tratamento em Portugal e Espanha. Licencia-se em Engenharia de Minas no IST, concluindo o mestrado em Engenharia de Petróleos no Imperial College. Obtém o doutoramento pelas duas Faculdades. 
Na vida profissional passa pela Companhia Portuguesa de Serviços, pela multinacional francesa CGG, pelo Instituto Francês do Petróleo e, a partir de 2003, na Partex, empresa da fundação Calouste Gulbenkian. Foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa. É professor aposentado do Instituto Superior Técnico.


Notícia relacionada:

RTP3 – “Desconseguiram Angola” 

 

 

 

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Comemoração do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau assinalado na UCCLA

A UCCLA acolheu, no dia 25 de janeiro, as celebrações do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB). Animação cultural, intervenções institucionais, lançamento de livro, gastronomia e muita música não faltaram neste evento dedicado à cultura e identidade guineense.

Veja a transmissão em direto do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau no link https://youtu.be/yZq9CvmqYts


O Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, manifestou satisfação pela presença de todos nesta comemoração, destacando a importância do projeto, que, além de preservar as tradições e cultura da Guiné-Bissau, também contribui para o presente e futuro, especialmente pela participação ativa da juventude. Enfatizou que a imaterialidade da casa é um valor importante de união entre as pessoas. Luís Álvaro reforçou a necessidade de um espaço próprio para a Casa da Cultura, sugerindo que a Câmara Municipal de Lisboa pudesse ajudar para a concretização dessa ambição.

No seu discurso, a presidente do CCGB, Rita Ié, destacou o impacto positivo que a instituição teve na comunidade. Ao longo do ano, diversas atividades foram realizadas, com destaque para o Centenário de Amílcar Cabral, incluindo concertos, encontros de escritores e artistas, colóquios e exposições. Apesar das dificuldades e da falta de instalações próprias, a casa conseguiu realizar eventos de qualidade, com apoio de parceiros e de recursos próprios. O papel fundamental de entidades e colaboradores também foi reconhecido. O discurso terminou com um agradecimento à comunidade e uma mensagem de otimismo para o futuro da casa, ressaltando que a grandeza da instituição dependerá da ousadia dos seus sonhos e objetivos.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, agradeceu o convite e destacou a importância da criação da Casa da Cultura da Guiné-Bissau, associando-a ao centenário de Amílcar Cabral, aos 50 anos da independência da Guiné-Bissau e aos 40 anos da UCCLA. Enfatizou o papel das cidades na aproximação das culturas, afirmando que “Lisboa não é apenas dos que nasceram em Lisboa - senão eu não era lisboeta, eu próprio não nasci em Lisboa - mas Lisboa é a cidade de quem nela vive e que acolhe. E isso significa que Lisboa também é guineense”. Filipe Anacoreta reafirmou o compromisso de trabalhar para que a Casa da Cultura da Guiné-Bissau tenha um espaço físico na cidade, com o apoio da Câmara Municipal e do seu presidente Carlos Moedas, destacando a importância da diversidade e pluralidade para a identidade de Lisboa. Concluiu a sua intervenção com uma mensagem de união e de apoio ao projeto.

De seguida, um representante da CCGB Tony Tcheca entregou uma pasta ao Vice-Presidente, afirmando que na “pasta, verde esperança, estão ideias, sonhos e um projeto daquilo que esta Casa da Guiné pode fazer, quer fazer. São sonhos, são ideias traduzidas numa forma bem técnica concebidas de maneira a puder encontrar a parceria necessária para que a Casa da Guiné tenha um espaço próprio”.

 

O programa incluiu animação cultural, com os Netos de Bandim, e uma mesa-redonda sobre “Cultura e Identidade: Tradições, oralidade e mandjuandades na Guiné-Bissau” com Zaida Perira e Karyna Gomes, e moderação de Amadu Dafé.

A agenda do Centenário de Amílcar Cabral 2025 foi também apresentada oficialmente, revelando as atividades e iniciativas previstas para celebrar este marco.

Outro momento especial foi o lançamento do livro biográfico em banda desenhada "100 Cabral - A Epopeia de um Simples Africano", da autoria de Fernando Júlio e Braima Mané, com uma conversa com autores e convidados que partilharam reflexões sobre o impacto de Amílcar Cabral na história da Guiné-Bissau e de África.

Houve, também, uma performance por Sani Dubois e um momento musical com Maio Coopé.

No espaço havia, também, venda de livros e iguarias tradicionais da Guiné-Bissau.

 

Notícias relacionadas:

Câmara Municipal de Lisboa - Guiné-Bissau celebra em Lisboa o 1.º aniversário da Casa da Cultura 

RTP África - Casa da Cultura da Guiné-Bissau em Lisboa celebra 1º aniversário 

 

 

 


 

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Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Vai ter lugar no auditório da UCCLA, no dia 30 de janeiro, às 18h30, o lançamento do romance “Desconseguiram Angola” da autoria do Dr. António Costa Silva.

Com a chancela da Guerra e Paz, o livro será apresentado pelo Dr. Vitor Ramalho e Dr. Nicolau Santos, e contará com uma intervenção inicial do Secretário-Geral da UCCLA, Dr. Luís Álvaro Campos Ferreira.


O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

 

Sinopse:

Desconseguiram Angola é um romance que António Costa Silva publicou, em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente.
Desconseguiram Angola fala-nos de um período vivido já há meio século, quando se tentava construir uma nação no meio de uma guerra, que se prolongaria por mais 27 anos!  Hoje, nas vastas chanas do leste e nas planuras cuito-cuanavalescas, já não se ouvem os canhões nem se bombardeiam civis, mas as lavras continuam por lavrar, com temor das muitas minas outrora plantadas.  
Há vários livros dentro deste livro: o do regresso imaginado à infância, o da vida e das histórias de Luanda, o dos rios ancestrais de África, e o da guerra. Há um cruzamento de caminhos sob o cenário da guerra, a mais longa da história de Angola, que marcou o país, as pessoas, as palavras. 
A guerra, essa, não acabou. Antes se transformou numa desconseguerra, sobretudo em cenários urbanos, e em milhões na refrega, em combates diários pela sobrevivência, nos raides à carga dos camiões, à caça dos bagos de arroz, finalmente apreendidos por estes guerrilheiros urbanos que combatem agora sem armas, unidos sob a mesma bandeira invisível, a da luta contra a fome.
Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano, realizando uma peregrinação através da história recente de Angola e da banalidade do mal.


Biografia:

António José da Costa Silva nasceu a 23 de novembro de 1952, em Catabola, Angola.  Estudante na Universidade de Luanda, militou nos Comités Amílcar Cabral e na Organização Comunista de Angola. É preso, pelo MPLA, a 22 de dezembro de 1977. Sobrevive à tortura e escapa mesmo a um fuzilamento, sendo libertado após duas greves de fome. Inicia então, na Sonangol, uma carreira na área dos petróleos. 
As sequelas da tortura, em particular a deterioração da visão, levam-no a procurar tratamento em Portugal e Espanha. Licencia-se em Engenharia de Minas no IST, concluindo o mestrado em Engenharia de Petróleos no Imperial College. Obtém o doutoramento pelas duas Faculdades. 
Na vida profissional passa pela Companhia Portuguesa de Serviços, pela multinacional francesa CGG, pelo Instituto Francês do Petróleo e, a partir de 2003, na Partex, empresa da fundação Calouste Gulbenkian. Foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa. É professor aposentado do Instituto Superior Técnico. 

 


 

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Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Encerramento da exposição de artistas de Macau na UCCLA

Decorreu, no dia 20 de dezembro, o encerramento da exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, na UCCLA. Antes da sessão de encerramento foi exibido o documentário “Cidade Ecrã” de Rui Filipe Torres.

A sessão de encerramento contou com as intervenções da Secretária-geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Silva, representante do Observatório da China, Rui Lourido, representante da Art For All e curador da mostra, José Drummond, e Embaixador da República Popular da China, Zhao Bentang.

A intervenção da Embaixadora Paula Silva abordou três temas principais: a exposição artística que celebra o 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau, a importância geopolítica desse evento e o papel da língua portuguesa, destacando a continuidade da sua presença e influência em Macau e no mundo.

A responsável, destacando que a exposição tem “criatividade, vigor e, ao mesmo tempo, enorme subtileza”, descreveu algumas das obras em exibição, como o quadro Intercepted Agregation de Alexandre Marreiros, que simboliza os paradoxos da globalização, e Cena Estranha de Leong Man Hin, que explora o limiar entre fantasia e realidade. Também destacou a fotografia Retrato da Luz/árvore de Sisi Wong, que evoca universos imaginários e etéreos, e o trabalho de James Chu, que apresenta uma visão inovadora do mundo através da cartografia e símbolos históricos.

No que respeita à dimensão geopolítica da transferência de soberania, destacou a parceria histórica entre Portugal e a China, construída com diplomacia e compromisso mútuo.

Relativamente à Língua Portuguesa em Macau e no Mundo, a Embaixadora relembrou que Macau é uma cidade marcada pela história dos navegadores portugueses, e mencionou o impacto da cidade na literatura e poesia lusitana. Citou algumas figuras históricas como Luís de Camões e Camilo Pessanha, que associaram Macau à sua obra literária e à poesia portuguesa.


Esta exposição, para o curador José Drummond, representa “25 anos depois, onde a memória é um fator muito importante. Macau continua a ser uma espécie de uma bolha, dentro da República Popular da China, mas que vive intensamente esse espaço intermédio entre duas culturas, entre o passado e o presente, e eventualmente o futuro, e onde a riqueza e o legado português é, hoje em dia, aumentado também pela presença de uma vastidão de turismo que a República Popular da China tem, sabiamente, levado a Macau”. Finalizou, afirmando que esta exposição é a forma de conseguir coordenar a cultura portuguesa e a cultura chinesa, dentro de um mesmo espaço, um espaço intermédio. 

O Embaixador da República Popular da China, Zhao Bentang, relembrou que “Macau é uma cidade, um lugar especial. Sem a cultura e a presença portuguesa, Macau não seria uma Região Especial. Macau desempenha um papel muito importante como plataforma de cooperação oriental e ocidental da China e Portugal”. Destacando o Fórum Macau e as relações entre a China e Portugal, no momento da celebração do 25.º aniversário do regresso de Macau à China, “olhamos para o futuro”.  

Após as intervenções, procedeu-se à visita à exposição “Aqui e Agora” pelo curador José Drummod.
 

Todas as informações sobre a exposição “Aqui e Agora” estão disponíveis através do link https://www.uccla.pt/noticias/artistas-de-macau-expoem-na-galeria-da-uccla

 

 

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Encerramento da exposição de artistas de Macau na UCCLA

Celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau na UCCLA

A UCCLA vai acolher, no dia 25 de janeiro, as celebrações do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB), das 15h30 às 19h30. Não falte!

A celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA no link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

O programa inclui momentos de animação cultural, intervenções institucionais e comunicações dedicadas à importância da cultura e da identidade guineense. A agenda do Centenário de Amílcar Cabral 2025 será também apresentada oficialmente, revelando as atividades e iniciativas previstas para celebrar este marco.

Outro momento especial será o lançamento do livro biográfico em banda desenhada "100 Cabral - A Epopeia de um Simples Africano", da autoria de Fernando Júlio e Braima Mané, com uma conversa com autores e convidados que irão partilhar reflexões sobre o impacto de Amílcar Cabral na história da Guiné-Bissau e de África.

No encerramento das comemorações, haverá um momento de convívio, onde poderá saborear os sabores tradicionais da Guiné-Bissau, acompanhado de música, venda de livros e outros produtos tradicionais.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia em www.tuduticket.com

O evento será uma oportunidade para partilhar a história e os objetivos da CCGB, promover a riqueza da cultura guineense e fortalecer laços com a comunidade.

Junte-se a nós para celebrar este marco especial e contribuir para a valorização da cultura e da identidade guineense. Esperamos por si!

 

 

 

 



 

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Celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau na UCCLA

Exposição retrospetiva homenageia Nuno Krus Abecasis em Lisboa

A Câmara Municipal de Lisboa (Membro Efetivo da UCCLA) assinalou os 45 anos da eleição de Nuno Krus Abecasis como presidente da autarquia, com a inauguração da exposição “Nuno Krus Abecasis, Lisboa 1980-1990”, no dia 16 de dezembro. A mostra, patente nos Paços do Concelho, revisita uma década de liderança na capital, marcada por significativas transformações urbanas e sociais.


A cerimónia de evocação contou com a presença do atual presidente da autarquia, Carlos Moedas, e dos anteriores autarcas, Pedro Santana Lopes e João Soares, que participaram num colóquio moderado pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

Carlos Moedas destacou a proximidade de Abecasis com os lisboetas, sublinhando a sua postura de “respeito e igualdade” no trato com os cidadãos.

Nuno Krus Abecasis foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa de 1980 a 1990. Entre outros cargos, foi fundador e presidente da UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas), deputado, vice-presidente da Assembleia da República e Secretário de Estado das Indústrias.

A exposição, organizada pela Câmara de Lisboa em colaboração com o Instituto Amaro da Costa, apresenta uma retrospetiva fotográfica das principais intervenções urbanísticas conduzidas por Abecasis entre 1980 e 1990, incluindo projetos emblemáticos como a recuperação do Chiado, atribuída a Siza Vieira.

A entrada é gratuita, e a exposição estará aberta ao público até ao dia 16 de janeiro, de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 19 horas.


Fotografia: Câmara Municipal de Lisboa 

 

 

 

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Exposição retrospetiva homenageia Nuno Kruz Abecasis em Lisboa

Oficina “Desenho-risco-poema” na UCCLA

Decorreu, no dia 12 de dezembro, na sede da UCCLA, a oficina “Desenho-risco-poema” com cerca de 20 participantes, alunos e professores da Escola Secundária Marquês do Pombal, em Lisboa, no âmbito da rede educativa A SUL.

A oficina, criada e implementada pela UCCLA, foi desenvolvida no espaço da rede educativa A SUL e da exposição “Aqui e Agora”, coletiva de artistas contemporâneos de Macau  - que estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro - e consistiu na construção de um ziguezague de mapas poéticos, realizada pelos participantes, a partir de pedacinhos visuais. Procuramos, através da atenção ativa e da distensão, uma experiência emocional, sensorial, criativa e reflexiva de estarmos juntos e presentes, aqui e agora.

A SUL, um serviço educativo da programação cultural da UCCLA, dinamiza projetos em rede e oficinas arte-educação, leituras de desenvolvimento, percursos imaginados, diálogos e experiências com os participantes, na ação de “ler e transformar o mundo” (pensamento de Paulo Freire).

 

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Oficina “Desenho-risco-poema” na UCCLA

Encerramento da exposição de artistas de Macau na UCCLA

Terá lugar no dia 20 de dezembro, às 18h30, o encerramento da exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, na UCCLA. Antes da sessão de encerramento, pelas 18 horas, será exibido o documentário “Cidade Ecrã” de Rui Filipe Torres.


Todas as informações sobre a exposição “Aqui e Agora” estão disponíveis através do link https://www.uccla.pt/noticias/artistas-de-macau-expoem-na-galeria-da-uccla

 

 

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Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA

UCCLA acolheu o lançamento do livro “Olhares”

Decorreu, no dia 5 de dezembro, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita, no auditório da UCCLA.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro foi conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contou com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Houve um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.


Sinopse:
Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022.


Biografia do autor:
Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970. 
Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.
Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.

 

 

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Lançamento do livro de poemas “Olhares” de Carlos Santa Rita

Lançamento do livro “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” na UCCLA

Teve lugar, no dia 3 de dezembro, o lançamento do livro biográfico “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” da autoria do Dr. Esterline Gonçalves Género, Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, no auditório da UCCLA.

Com a chancela das Edições Colibri, o livro foi apresentado pela Embaixadora Dra. Paula Silva, Secretária-geral Adjunta da UCCLA.

Relativamente à obra, a Secretária-geral Adjunta destacou a “razão do pensamento sistemático, do pensamento abrangente, de ver sempre a floresta e não apenas uma ou outra árvore, a força da razão, a força do estudo aturado, a força do conhecimento e do saber multíplice do Professor Doutor Carlos Espírito Santo”, reforçando que se trata de um “livro de rigor e de generosidade, ao homenagear, com o grau certo de humildade e o grau certo de ambição, não só figuras relevantes santomenses, mas também figuras menos relevantes que, de uma forma ou de outra, contribuíram para o progresso e avanço cultural desse belo país que é São Tomé e Príncipe”.

Finalizou a apresentação, referindo que “estamos em presença, creio, de um livro crucial para a compreensão do pensamento de uma sofisticada elite santomense, uma elite que busca, sem cessar, a afirmação da identidade, da autenticidade e da originalidade do ser e do pensar de todos os santomenses”.

Agradecendo a presença de todos, o autor da obra destacou o homem que foi Carlos Menezes do Espírito Santo, ou Bené, homenageando aquele que foi uma das figuras com maior intelectualidade em São Tomé e Príncipe.

 

Sinopse:
“A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” oferece um olhar atento e actual sobre a vida e obra de Carlos Menezes do Espírito Santo, vulgarmente conhecido por Bené, uma das figuras de relevância intelectual em São Tomé e Príncipe. Esta biografia, de 200 páginas, é uma homenagem a um homem ainda vivo, cuja contribuição notável no campo cultural, académico, científico e humanista tem marcado uma franja considerável da população de São Tomé e Príncipe, como o próprio livro se encarrega de identificar.
O autor, Esterline Gonçalves Género, que não possui qualquer laço de parentesco com o biografado, propõe-se a desvendar as múltiplas camadas da personalidade e das realizações do Bené, revelando uma trajectória rica em feitos literários e académicos, que se destacam pela profundidade e compromisso com o pensamento crítico. Para compor este retrato, a obra contou com os testemunhos de mais de 40 personalidades de diversas áreas do saber, cujas vozes acrescentam uma perspectiva ampla sobre a influência e a complexidade do biografado.
Entre as páginas, são também abordadas as controvérsias que rodeiam o biografado, uma vez que nem todos os intelectuais são-tomenses partilham da mesma admiração por ele. No prefácio e nas conclusões, o autor reflecte ainda sobre uma particularidade das relações sociais e intelectuais no arquipélago: uma resistência à aceitação do mérito alheio, mesmo quando a evidência do valor é clara. Tal dinâmica é questionada como um entrave ao reconhecimento e à cooperação entre são-tomenses. Esta obra, ao narrar a história de um dos maiores intelectuais vivos de São Tomé e Príncipe, convida os leitores a reflectirem sobre a importância do respeito e da valorização do outro, fundamentais para o progresso de qualquer sociedade.
 

Biografia do autor:
Esterline Gonçalves Género nasceu a 29 de abril de 1981, na Trindade, em São Tomé e Príncipe. É Doutor em Ciências Sociais na Especialidade de Desenvolvimento Socioeconómico da Universidade Técnica de Lisboa, Ministro Plenipotenciário do quadro diplomático são-tomense, Professor e Investigador na Universidade de São Tomé e Príncipe. Desde 2007, tem desempenhado diversos cargos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades. Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa. Fez Diplomacia em Madrid, Espanha, e Viena, Áustria. Tem publicado diversos livros académicos, como “A Diplomacia São-Tomense no feminino” (2022), “Trindade - Referências Biográficas D’Outrora” (2021), “Introdução à História Diplomática de São Tomé e Príncipe: rudimentos comedidos” (coordenador) (2019) e “São Tomé e Príncipe e o seu Futuro - Um olhar atento à União Africana” (2018) Novas Edições Acadêmicas, Volumes I, II e III.

 

 

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Lançamento do livro “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” na UCCLA

Secretário-geral cessante da UCCLA homenageado com a Medalha Municipal de Mérito

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, homenageou, no dia 29 de novembro, o Secretário-geral cessante da UCCLA, Vítor Ramalho, com a Medalha Municipal de Mérito, pelo seu trabalho na associação intermunicipal internacional, entre 2013 e 2024.

A medalha, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, é “um reconhecimento da marca que deixou por onde passou. Na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), que tive a sorte de acompanhar de perto, fez um trabalho único nas áreas da cultura, da arte e da literatura”.

“A sua intensa vida profissional e partidária, com um vasto curriculum de todos conhecido, desenvolvida ao longo dos vários anos em que exerceu as inúmeras funções que lhe foram sendo confiadas, levaram a que fosse distinguido com condecorações estrangeiras e nacionais, destacando-se a de Grande Oficial da Ordem de Infante D. Henrique”, salienta Carlos Moedas.

De acordo com o autarca de Lisboa, Vitor Ramalho é um “destacado conhecedor da realidade dos países de expressão portuguesa, elevou a instituição, abrindo portas aos municípios lusófonos que dela fazem parte, dinamizando e empoderando a lusofonia no mundo”.

A UCCLA tem “dinamizado a perspetiva multicultural da cidade e a sua ligação ao mundo de língua portuguesa, nas vertentes cultural, empresarial, social e de cooperação técnica”.

A Medalha Municipal de Mérito da Cidade de Lisboa visa distinguir pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, de cujos atos advenham assinaláveis benefícios para a Cidade de Lisboa, melhoria nas condições de vida da sua população, desenvolvimento ou difusão da sua arte, divulgação ou aprofundamento da sua história, ou outros de notável importância que justifiquem este reconhecimento.


Fotos: Câmara Municipal de Lisboa / Américo Simas

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Secretário-geral cessante da UCCLA homenageado com a Medalha Municipal de Mérito

Lançamento do livro “Olhares” na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 5 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita, no auditório da UCCLA.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro será conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contará com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Haverá um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

 


Sinopse:
Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022.

 

Biografia do autor:
Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970. 
Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.
Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.

 

 

 

 

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Lançamento do livro “Olhares” na UCCLA

UCCLA esteve presente na Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China

O Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa acolheu, dia 20 de novembro, a V Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China, que contou com a intervenção do Secretário-geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, na sessão de abertura.

Para o Embaixador da República Popular da China em Portugal, Zhao Bentang, merece relevo a proximidade entre a China e Portugal, num relacionamento antigo e profícuo. “Olhando para a História” referiu o Chefe da Missão chinesa, “é difícil encontrar duas nações com uma tão longa e estável relação de amizade.” Aludiu, além disso, ao significado da parceria estratégica, firmada entre ambos os Estados, em 2005, bem como ao Fórum Macau, a plataforma para investimentos, e a cooperação no setor da cultura.

O Secretário-geral Luís Álvaro Campos Ferreira enalteceu a criação da UCCLA, em 1985, como um espaço alicerçado na história, língua e cultura comuns dos povos e das cidades que falam português, um idioma falado por cerca de 260 milhões de pessoas, e língua de trabalho em 32 organizações internacionais, com a legítima expectativa de passar, igualmente, a idioma oficial das Nações Unidas, até 2030. De facto, asseverou o Secretário-geral, prevê-se que o português seja falado por mais de 380 milhões de cidadãos, em 2050 e, mais adiante no tempo, por meio milhão de pessoas. Luís Álvaro Campos Ferreira acrescentou ainda, promover a UCCLA “a cooperação entre cidades, com base num extraordinário património comum, a nossa língua; e atualmente, perante o flagelo de várias guerras, o mundo necessita de cooperação e de diálogo, com empenho e determinação”.

De referir que a sessão de abertura contou, ainda, com as intervenções de Carmen Amado Mendes, presidente do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), Paulo Jorge Nascimento, Embaixador de República de Portugal na China (online), Gao Haihong, presidente do Centro de Investigação de Finanças Internacionais, do Instituto Nacional de Estratégia Global (NIGS), da Academia de Ciências Sociais da China, e Alberto Laplaine Guimarães, Secretário-geral da Câmara Municipal de Lisboa.

 

 

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UCCLA esteve presente na Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China

Encontro com Administrador de São Domingos

Decorreu, dia 21 de novembro, um encontro entre o Secretário-geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, e o Administrador do Sector de São Domingos, região de Cachéu, Guiné-Bissau, José da Costa, com vista à apresentação de cumprimentos.

No encontro, José da Costa falou do setor de que é responsável destacando a necessidade de cooperação para enfrentar os desafios locais, como a prioridade de existência de um centro de formação agrícola em Cachéu, e especificamente em São Domingos. Para o administrador existe carência de projetos na área agrícola para a região.

Na ocasião, José da Costa ofereceu uma lembrança típica da Guiné-Bissau a Luís Álvaro Campos Ferreira.

 

 

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Encontro Administrador S Domingos_DSC09697

Secretário-geral da UCCLA cessante homenageado pelo Presidente da República

O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, no dia 20 de novembro, em cerimónia no Palácio de Belém, o Secretário-geral da UCCLA cessante, Vítor Ramalho, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

A Ordem do Infante D. Henrique destina-se a distinguir quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores.

 

Fotos: Presidência da República de Portugal 

 

 

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Secretário-geral da UCCLA cessante homenageado pelo Presidente da República

Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA


Encontra-se patente ao público, na galeria da UCCLA, em Lisboa, até 20 de dezembro, uma vibrante exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, numa linha de contemporaneidade marcada, quase paradoxalmente, pelos longos e longínquos passos da História, de filosofias e de ritos orientais que se entrecruzam com as tradições do Ocidente.

A mostra percorre diversas formas de expressão artística, como a escultura, a pintura e a fotografia, mas sem perder um fio condutor que não só nos transporta, em polícromas moções, para novéis destinos, mas que também nos oferece dons e verdades de Macau, de par com dons e verdades portuguesas, nesses tempos de ontem, como nos de hoje.  

A curadoria pertence a James Chu e a José Drummond.  

Organizada pela UCCLA e pela Art For All Society (AFA), no âmbito do 25.º aniversário do retorno da Região Administrativa Especial de Macau à China, a exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e foi apoiada pelo Instituto Cultural de Macau, com parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.


Fotografias da exposição “Aqui e Agora” 

Vídeo da inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau  
 

Horário:

A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

 


 

Exposição Aqui e Agora - Texto dos curadores:

A exposição Aqui e Agora junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.

 

 

 


 

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Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA

Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA

Encontra-se patente ao público, na galeria da UCCLA, em Lisboa, até 20 de dezembro, uma vibrante exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, numa linha de contemporaneidade marcada, quase paradoxalmente, pelos longos e longínquos passos da História, de filosofias e de ritos orientais que se entrecruzam com as tradições do Ocidente.

Lançamento do livro “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo”

Vai ter lugar, no dia 3 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro biográfico “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” da autoria de Esterline Gonçalves Género, Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, no auditório da UCCLA.

Com a chancela das Edições Colibri, o livro será apresentado pela Embaixadora Paula Silva, Secretária-geral Adjunta da UCCLA.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 


Sinopse:

“A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” oferece um olhar atento e actual sobre a vida e obra de Carlos Menezes do Espírito Santo, vulgarmente conhecido por Bené, uma das figuras de relevância intelectual em São Tomé e Príncipe. Esta biografia, de 200 páginas, é uma homenagem a um homem ainda vivo, cuja contribuição notável no campo cultural, académico, científico e humanista tem marcado uma franja considerável da população de São Tomé e Príncipe, como o próprio livro se encarrega de identificar.
O autor, Esterline Gonçalves Género, que não possui qualquer laço de parentesco com o biografado, propõe-se a desvendar as múltiplas camadas da personalidade e das realizações do Bené, revelando uma trajectória rica em feitos literários e académicos, que se destacam pela profundidade e compromisso com o pensamento crítico. Para compor este retrato, a obra contou com os testemunhos de mais de 40 personalidades de diversas áreas do saber, cujas vozes acrescentam uma perspectiva ampla sobre a influência e a complexidade do biografado.
Entre as páginas, são também abordadas as controvérsias que rodeiam o biografado, uma vez que nem todos os intelectuais são-tomenses partilham da mesma admiração por ele. No prefácio e nas conclusões, o autor reflecte ainda sobre uma particularidade das relações sociais e intelectuais no arquipélago: uma resistência à aceitação do mérito alheio, mesmo quando a evidência do valor é clara. Tal dinâmica é questionada como um entrave ao reconhecimento e à cooperação entre são-tomenses.
Esta obra, ao narrar a história de um dos maiores intelectuais vivos de São Tomé e Príncipe, convida os leitores a reflectirem sobre a importância do respeito e da valorização do outro, fundamentais para o progresso de qualquer sociedade.


Biografia do autor:

Esterline Gonçalves Género nasceu a 29 de abril de 1981, na Trindade, em São Tomé e Príncipe. É Doutor em Ciências Sociais na Especialidade de Desenvolvimento Socioeconómico da Universidade Técnica de Lisboa, Ministro Plenipotenciário do quadro diplomático são-tomense, Professor e Investigador na Universidade de São Tomé e Príncipe. Desde 2007, tem desempenhado diversos cargos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades. Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa. Fez Diplomacia em Madrid, Espanha, e Viena, Áustria. Tem publicado diversos livros académicos, como “A Diplomacia São-Tomense no feminino” (2022), “Trindade - Referências Biográficas D’Outrora” (2021), “Introdução à História Diplomática de São Tomé e Príncipe: rudimentos comedidos” (coordenador) (2019) e “São Tomé e Príncipe e o seu Futuro - Um olhar atento à União Africana” (2018) Novas Edições Acadêmicas, Volumes I, II e III.

 

 

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Lancamento a forca da Razao_3 dez UCCLA

Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China

Vai ter lugar, no dia 20 de novembro, a V Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China, que irá decorrer no Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa, a partir das 9h30. O evento conta com o apoio da UCCLA.

A sessão de abertura contará com a participação do Secretário-geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira.

A entrada é livre

 

 

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Conferência Internacional sobre a Cooperação entre Portugal e a China

Concerto Raízes Sonoras

Vai ter lugar, no dia 19 de novembro, às 18h30, o Concerto Raízes Sonoras - Um encontro Afro-Lusófono, organizado pela Orquestra Geração e Projeto Rizoma, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

O espetáculo apresenta uma fusão de géneros musicais como o jazz e os ritmos tradicionais africanos, integrando o projeto Rizoma, que visa o desenvolvimento socioeconómico através das artes cénicas, música e cultura nos países africanos de língua oficial portuguesa.

Com a direção musical do Maestro Eduardo Lála, o encontro Afro-Lusófono reúne a Orquestra GeraJazz da Orquestra Geração e artistas convidados do mundo da africana - Clismar Carvalho, Maestro da Orquestra Social Rizoma em São Tomé e Príncipe, e as grandes vozes da lusofonia, Anastácia Carvalho, Karyna Gomes, Isabel Novella, assim como a violinista Edvania Moreno, o percussionista, o mestre griot do Kora José Braima Galissa e a Vanessa Farray  cantora na Orquestra Social Rizoma STP, Rapper e ativista.

 

A entrada é livre

 

 

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Concerto Raízes Sonoras

Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto na UCCLA

Teve lugar, no dia 7 de novembro, o lançamento da quarta edição da obra “História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI” da autoria de Alberto Oliveira Pinto, no auditório da UCCLA.

A obra, com a chancela da Guerra & Paz Editores, foi apresentada por Jean-Michel Mabeko-Tali, Professor da Harward University.

O Secretário-geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, deu as boas-vindas a todos os presentes e afirmou que “tenho a certeza, pelo que conheço do Senhor Professor (Alberto Oliveira Pinto), do que tenho lido e escutado, de gente que o conhece bem, estamos perante um livro independente, esclarecedor, isento, um livro que faz um relato histórico de diversas fases de Angola, de fases muito diferentes”.

Veja aqui a transmissão do lançamento da obra “História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI” de Alberto Oliveira Pinto 

 


Sinopse:
É a primeira e única História de Angola escrita em 50 anos de Independência de Angola.
 

Biografia do autor:
Alberto [Manuel Duarte de] Oliveira Pinto nasceu em Luanda, Angola, a 8 de janeiro de 1962.
É Doutor (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou, igualmente, noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente é investigador da Universidade de Lisboa. 
É autor de diversos romances e livros ensaísticos sobre a História de Angola, tendo ganho por duas vezes o Prémio Sagrada Esperança: em 1998, com o romance Mazanga, e em 2017, com o livro de ensaios Imaginários da História Cultural de Angola. O seu maior êxito foi História de Angola. Da Pré-História ao Início do Século XXI, primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicado em primeira edição em 2016 e agora em 4.ª edição.
Desde 2018, coordena o Curso Livre História de Angola da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, de que decorre a série do Youtube Fragmentos da História de Angola, com Anabela Carvalho. Em 2021, criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, igualmente no Youtube, o programa de sucesso Lembra-te, Angola.

 

 

 


 

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UCCLA acolheu Fórum no âmbito dos 50 anos da Independência dos PALOP e Moçambique

Decorreu, nos dias 4 e 5 de novembro, no auditório da UCCLA, o Fórum subordinado ao tema” Inovação, Vias Férreas, Infraestruturas Tecnológicas e Apoios Logísticos”, organizado pela Casa de Moçambique.

O fórum decorreu no âmbito dos 50 anos da Independência dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Moçambique em particular.

A Secretária-geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Silva, deu as boas-vindas a todos os presentes, destacando o impacto e a importância dos temas em análise.

O encontro reuniu diversos responsáveis ligados aos temas em debate e a comunidade moçambicana na diáspora.

 

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Forum Palop

Fórum no âmbito dos 50 anos da Independência dos PALOP e Moçambique na UCCLA

Vai decorrer, nos dias 4 e 5 de novembro, no auditório da UCCLA, o Fórum subordinado ao tema” Inovação, Vias Férreas, Infraestruturas Tecnológicas e Apoios Logísticos”, organizado pela Casa de Moçambique no âmbito dos 50 anos da Independência dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Moçambique em particular.

O fórum, que terá início às 10 horas, irá reunir diversos responsáveis e comunidade moçambicana na diáspora.

 

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Fórum - 50 anos indep Palop e Mocambique

Visita de Xanana Gusmão à UCCLA e encontro com comunidade timorense

O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, recebeu, no dia 13 de outubro, a visita do Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Kay Rala Xanana Gusmão, e diversos responsáveis, com descerramento de uma placa alusiva ao momento, seguido de um encontro com a comunidade timorense residente em Portugal.

 

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Na reunião com Vitor Ramalho, e colaboradores da instituição, foi possível passar em revista alguns dos projetos já concretizados pela UCCLA em território timorense e outros em curso. Por seu lado, Xanana Gusmão destacou os ganhos obtidos com a colaboração e cooperação da UCCLA ao longo dos anos.

A visita ficou assinalada como o descerrar de uma placa, localizada na sala de reuniões da instituição. De seguida, toda a comitiva visitou a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau, patente nas instalações - até ao dia 20 de dezembro.


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O auditório da UCCLA encheu-se para receber o Primeiro-Ministro de Timor-Leste, para um encontro com a comunidade timorense residente em Portugal.

Xanana Gusmão fez uma retrospetiva histórica sobre a evolução e o percurso de Timor-Leste, afirmando que “enfrentámos muitos desafios” para relembrar o sofrimento e as perdas de famílias inteiras ao longo dos anos. Deixou o recado para que todos os timorenses, que residam fora do país, adquiram mais conhecimentos e tenham mais capacidades de modo que, quando regressarem, possam contribuir para um maior desenvolvimento da nação. Reforçando que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, afirmou que “o herói de Timor é o povo” e “vocês são os herdeiros, com grandes responsabilidades, para servir o país e os seus filhos”.

 

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A composição da delegação oficial do Primeiro-Ministro de Timor-Leste foi:
- Vice-Primeiro-Ministro, Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos e Ministro do Turismo e Ambiente - Francisco Kalbuadi Lay;
- Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação - Bendito dos Santos Freitas;
- Ministro da Justiça - Sérgio de Jesus Hornai;
- Ministra da Educação - Dulce de Jesus Soares;
- Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura - José Honório Jerónimo;
- Ministro do Interior - Francisco da Costa Guterres;
- Secretário de Estado da Comunicação Social - Expedito Dias Ximenes;
- Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Timor-Leste em Lisboa - Isabel Amaral Guterres;
- Embaixadora para a Missão Permanente de Timor-Leste junto da CPLP - Laura Soares Abrantes;
- Chefe de Gabinete do Primeiro-Ministro - Elisabeth Exposto;
- Chefe de Gabinete do Vice-Primeiro-Ministro - Catarina Soares;
- Chefe de Gabinete da Ministra da Educação - Paula Corte de Araújo;
- Diretor-Geral da Política da Justiça, Ministério da Justiça - Honório Magalhães;
- Presidente da Câmara de Comércio e Indústria - Jorge Serrano;
- Conselheira da Embaixada de Timor-Leste em Lisboa - Madalena Viegas Filipe;
- Conselheiro da Missão Permanente de Timor-Leste junto da CPLP - Aviano António Faria;
- Diretora do Centro de Formação Jurídica e Judiciaria, Ministério da Justiça - Marcelina Tilman;
- Segunda Secretária da Embaixada de Timor-Leste em Lisboa - Domingas de Oliveira.

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UCCLA vai acolher lançamento do livro “Poemas e Contos da Mensagem” de Tomás Medeiros

Terá lugar no dia 8 de novembro, às 18 horas, o lançamento do livro “Poemas e Contos da Mensagem” da autoria de Tomás Medeiros. Trata-se dos poemas e contos publicados entre o final dos anos 1950 e início de 1960 na revista “Mensagem” de Lisboa, na segunda série da revista “Cultura” de Luanda, e na antologia “Poetas de S. Tomé e Príncipe” da Casa dos Estudantes do Império.

O livro conta com a chancela da Editorial Caminho.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

livro “Poemas e Contos da Mensagem” de Tomás Medeiros

 

Sinopse:

«Sob o título Poemas e Contos da Mensagem reúnem-se os poemas e contos publicados entre o final dos anos 1950 e o início dos anos 1960 por Tomás Medeiros na revista Mensagem de Lisboa, na segunda série da revista Cultura de Luanda, e na antologia Poetas de S. Tomé e Príncipe da Casa dos Estudantes do Império. Os contos foram publicados sob o pseudónimo de Alves Preto. Este volume inclui também quatro poemas inéditos. O breve ciclo literário que surgiu no seio da revista Mensagem durante a sua segunda série, entre 1957 e 1964, constitui um dos momentos decisivos da produção poética africana em língua portuguesa.»
João Manuel Neves


Biografia do autor:

António Alves Tomás Medeiros nasceu na ilha de São Tomé, São Tomé e Príncipe, em 1931. Instalou-se em Lisboa, em 1946, onde frequentou o ensino secundário e cursou Medicina, tendo estabelecido, desde cedo, fortes relações de amizade com Amílcar Cabral e Mário de Andrade. Foi muito ativo na Casa dos Estudantes do Império, onde assumiu cargos ao nível diretivo desde 1957. Participou nas atividades do Centro de Estudos Africanos, entre 1951 e 1953, na fundação do Movimento Anti-Colonial, em 1957-1958, e na formação de algumas das principais organizações independentistas relacionadas com as colónias portuguesas. Em 1961, integrou o grupo de cerca de 100 estudantes das colónias que fugiriam de Lisboa para Paris. Refugiou-se depois na União Soviética onde concluiu os estudos de Medicina. Foi responsável pelos serviços de saúde das bases do MPLA na frente de Cabinda entre 1964 e 1965. Foi secretário-geral do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe entre 1965 e 1966. Viveu em Argel entre 1966 e 1975. Volta a instalar-se em Lisboa, em 1977, onde vem a falecer em 2019.

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Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto

Terá lugar, no dia 7 de novembro, às 18 horas, o lançamento da quarta edição da obra “História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI” da autoria de Alberto Oliveira Pinto, no auditório da UCCLA.

A obra, com a chancela da Guerra & Paz Editores, será apresentada por Jean-Michel Mabeko-Tali, Professor da Harward University.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto


Sinopse:

É a primeira e única História de Angola escrita em 50 anos de Independência de Angola.


Biografia do autor:

Alberto [Manuel Duarte de] Oliveira Pinto nasceu em Luanda, Angola, a 8 de janeiro de 1962.
É Doutor (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou, igualmente, noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente é investigador da Universidade de Lisboa. 
É autor de diversos romances e livros ensaísticos sobre a História de Angola, tendo ganho por duas vezes o Prémio Sagrada Esperança: em 1998, com o romance Mazanga, e em 2017, com o livro de ensaios Imaginários da História Cultural de Angola. O seu maior êxito foi História de Angola. Da Pré-História ao Início do Século XXI, primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicado em primeira edição em 2016 e agora em 4.ª edição.
Desde 2018, coordena o Curso Livre História de Angola da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, de que decorre a série do Youtube Fragmentos da História de Angola, com Anabela Carvalho. Em 2021, criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, igualmente no Youtube, o programa de sucesso Lembra-te, Angola.

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Delegação de Timor-Leste em troca de experiências no Município de Lisboa

No dia 10 de outubro, a UCCLA em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa promoveu encontros e visitas de trabalho aos presidentes das Autoridade Municipais de Aileu, Díli, Ermera e Liquiçá que se encontram em Portugal no âmbito de uma delegação do Ministério da Administração Estatal de Timor-Leste.

A troca de experiências versou sobre as áreas da gestão cemiterial, incluindo uma visita ao Cemitério do Alto de São João, o Atendimento aos Cidadãos e a Formação Municipal.

Igualmente, nesse dia, uma delegação chefiada pelo Secretário de Estado da Toponímia e Organização Urbana do Ministério da Administração Estatal, Germano Brites Dias, teve a oportunidade de ser recebido pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), Carlos Baptista da Silva, e sua equipa de quadros técnicos, bem como assistir a uma apresentação sobre o sistema de mobilidade da cidade de Lisboa. As partes demonstraram abertura para uma eventual colaboração, nomeadamente em matéria de enquadramento legislativo e de soluções adaptadas às necessidades e à realidade da cidade de Díli.

 

Delegação de Timor-Leste em troca de experiências no Município de Lisboa  Delegação de Timor-Leste em troca de experiências no Município de Lisboa

 

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UCCLA acolheu lançamento do livro “Missão Dimix” de Mirian de Deus

Com o objetivo de dar maior visibilidade e apoio à Missão Dimix - que tem por objeto a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens em São Tomé e Príncipe - a escritora Mirian de Deus lançou, no dia 10 de outubro, o livro “Missão Dimix - As crianças salvam e protegem a vida marinha”, no auditório da UCCLA.

A Missão Dimix transforma a vida de crianças e jovens, preparando-os para serem verdadeiros agentes de mudança na nossa sociedade. De referir que 50% do valor do livro será enviada para a Missão Dimix para que os meninos da Água-Izé - São Tomé e Príncipe possam dar continuidade aos estudos.

Veja a transmissão em direto do lançamento do livro “Missão Dimix”

 

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Sinopse do Livro:

A produção em massa e o consumo excessivo desencadearam uma grande onda de poluição das águas, o que pode afetar a saúde humana, a vida marinha, e comprometer a biodiversidade. Como terá a Missão Dimix contribuído para salvar a vida marinha?

Biografia:
Nasceu em São Tomé e Príncipe, dia 1 de setembro de 2000. Filha de Maria Izilda Cabral Gomes Duarte e de Manuel Argentino da Madre de Deus, natural de São Tomé. Ficou órfã dos pais aos 5 anos, em julho de 2006, vítimas de acidente de viação. Foi criada pelos familiares maternos e num colégio de Madres onde aprendeu muito sobre viver em comunidade. É licenciada e mestre em Bioquímica. Em 2021, lançou a sua primeira obra poética intitulada “Pérolas Soltas”. Em 2022, lançou a sua segunda obra “Os Tesouros do Pico Cão Grande”.

Missão Dimix:
A ASSOCIAÇÃO MISSÃO DIMIX é uma associação sem fins lucrativos, que nasceu em 2016 a partir do desafio de Sónia Pessoa aos seus amigos, unidos por uma causa para criar um projeto de partilha e juntos darem as mãos a crianças e jovens de São Tomé e Príncipe. Tem, desde 2017, o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). A Missão Dimix tem por objetivo a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens, apoio ao desenvolvimento nas áreas da Educação, Ambiente, Saúde e Igualdade.

https://www.missaodimix.org

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UCCLA acolheu lançamento do livro “Missão Dimix” de Mirian de Deus

Secretário-geral da UCCLA recebeu certificado de sócio honorário da Casa de Angola de Coimbra

O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, recebeu, no dia 7 de outubro, o certificado de sócio honorário da Casa de Angola em Coimbra, entregue por Rui Amado, pelo apoio prestado e pela disponibilidade em participar em diversas iniciativas da instituição.

 

Oferta da Casa de Angola de Coimbra

 

De referir que a entrega decorreu no âmbito de uma reunião entre a ANAM - Associação Nacional de Assembleias Municipais e a AIMA - Agência para a Integração, Migrações e Asilo, nas instalações da UCCLA, tendo Vitor Ramalho recebido, também, uma estatueta que é o símbolo da ANAM, entregue por António Pires Afonso, Secretário-geral da associação.

Oferta da Anam

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2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas na UCCLA

O auditório da UCCLA vai receber, no dia 17 de outubro, a partir das 10 horas, a 2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas, um evento que vai abordar temas cruciais para quem procura liderar a transformação social e empresarial.

Este encontro, gratuito, reunirá oradores influentes e empresas que estão a liderar a inclusão e a sustentabilidade, com especial destaque para as boas práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e foco no "S" do ESG (Environmental, Social, and Governance).

Nesta edição vão estar reunidos cerca de 150 líderes de empresas nacionais e internacionais dos países de língua portuguesa, agentes sociais, investidores, empreendedores e decisores comprometidos em fomentar a inovação e o impacto social positivo.

Oradores confirmados:
- Rita Távora, Responsável de Desenvolvimento de Talento na IKEA Portugal;
- Adriana Carvalho, Head do Grupo de Engajamento do W20 Brasil;
- Thiago Amaral, Coordenador de Pluralidade do Rock in Rio;
- Nathalie Ballan, CEO da Sair da Casca;
- Diogo Vieira da Silva, Impact Centers Officer, Innovation X Hub - Porto Business School; - André Gerson, CEO do GCIMEDIA Group;
- Ana Coelho, Plataforma Lisboa Sustentável Empresas da Câmara Municipal de Lisboa; - Ana Borges, Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género;
- Cláudia Silva, Embaixadora da Women in Tech Portugal (WIT);
- Eliana Medeiros, Vice-Presidente da Comissão Executiva da CE-CPLP.


Painéis:
1. Inclusão, Diversidade e Equidade: Boas Práticas que Transformam Realidades;
2. Sustentabilidade e ESG em Ação: Inovação que Impacta;
3. Brasil, Portugal e África: Unindo Culturas para Construir um Futuro Inovador.

É um evento gratuito e aberto ao público, sendo necessária apenas a inscrição prévia para garantir o lugar, através do endereço www.idesocialhub.org


Sobre o IDE:
O evento é promovido pelo IDE Social Hub, uma Social Tech dedicada a transformar empresas e indivíduos por meio da promoção da Inclusão, Diversidade e Equidade nas áreas de tecnologia e digital. Fundada em 2022, em colaboração com instituições e parceiros estratégicos focados em negócios de impacto social, o IDE tem como missão integrar grupos historicamente sub-representados, como mulheres, profissionais 50+, minorias étnicas, imigrantes e pessoas com deficiência, ampliando sua visibilidade e participação no ecossistema empresarial.
À frente da iniciativa está Elisangela Souza, a primeira mulher negra brasileira a fundar uma start-up de impacto social na Europa, uma conquista que lhe rendeu, em 2023, o reconhecimento como uma das Top 100 Women Leaders in Social Enterprise pela Euclid Network (EN).

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2.ª edição do IDE Insights & Boas Práticas na UCCLA

Apresentação da Black Inspiration Talks na UCCLA

Decorreu, no dia 3 de outubro, no auditório da UCCLA, a primeira edição das Black Inspiration Talks (BIT), uma plataforma que pretende dar a conhecer a jornada, o crescimento e o destaque profissional da comunidade negra e não branca nascida ou originária dos PALOP em Portugal e na Europa.

A iniciativa nasceu da visão da empreendedora Mónica Soares, portuguesa de ascendência cabo-verdiana com uma longa carreira na implementação e internacionalização de marcas nacionais e internacionais do segmento premium. Esta proximidade às marcas e mercados de excelência permitiu-lhe descobrir aquele que considera ser o propósito do BIT: “inspirar, orientar e conectar profissionais e empreendedores” com base em princípios de diversidade, equidade e igualdade.

Histórias motivadoras e testemunhos surpreendentes narrados por oradores de diversas origens geográficas e áreas profissionais, que têm em comum o combate aos estereótipos, a desconstrução do passado colonialista e a conquista de um lugar de pertença, foram os contributos para um evento que contou com sala cheia.

Comunicado de imprensa da Black Inspiration Talks

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A imagem mostra uma mulher a segurar um microfone. Ela veste um blazer rosa e está em frente a um ecrã de projeção. No ecrã, aparece uma fotografia dela em plano médio, com o nome "Mónica Soares" e a descrição abaixo: "Founder of Black Talks Portugal". O público está parcialmente visível na parte inferior da imagem, destacando-se como silhuetas contra a luz projetada. O cenário é de uma apresentação ou palestra.

Lançamento do livro “Missão Dimix” na UCCLA

Com o objetivo de dar maior visibilidade e apoio à Missão Dimix - que tem por objeto a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens em São Tomé e Príncipe - a escritora Mirian de Deus vai lançar, no dia 10 de outubro, às 17 horas, o livro “Missão Dimix - As crianças salvam e protegem a vida marinha”, no auditório da UCCLA.

A Missão Dimix transforma a vida de crianças e jovens, preparando-os para serem verdadeiros agentes de mudança na nossa sociedade. Este evento será uma excelente oportunidade para divulgar o trabalho da Missão Dimix, assim como reunir apoiantes, parceiros e a comunidade em geral em torno desta causa tão nobre. Alem disso, 50% do valor do livro será enviada para a Missão Dimix para que os meninos da Água-Izé – São Tomé e Príncipe possam dar continuidade aos estudos.


O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

Convite


Sinopse do Livro:
A produção em massa e o consumo excessivo desencadearam uma grande onda de poluição das águas, o que pode afetar a saúde humana, a vida marinha, e comprometer a biodiversidade. Como terá a Missão Dimix contribuído para salvar a vida marinha?


Biografia:
Nasceu em São Tomé e Príncipe, dia 1 de setembro de 2000. Filha de Maria Izilda Cabral Gomes Duarte e de Manuel Argentino da Madre de Deus, natural de São Tomé. Ficou órfã dos pais aos 5 anos, em julho de 2006, vítimas de acidente de viação. Foi criada pelos familiares maternos e num colégio de Madres onde aprendeu muito sobre viver em comunidade. É licenciada e mestre em Bioquímica. Em 2021, lançou a sua primeira obra poética intitulada “Pérolas Soltas”. Em 2022, lançou a sua segunda obra “Os Tesouros do Pico Cão Grande”.


Missão Dimix:
A ASSOCIAÇÃO MISSÃO DIMIX é uma associação sem fins lucrativos, que nasceu em 2016 a partir do desafio de Sónia Pessoa aos seus amigos, unidos por uma causa para criar um projeto de partilha e juntos darem as mãos a crianças e jovens de São Tomé e Príncipe. Tem, desde 2017, o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). A Missão Dimix tem por objetivo a promoção e defesa dos Direitos Humanos, especialmente das crianças e jovens, apoio ao desenvolvimento nas áreas da Educação, Ambiente, Saúde e Igualdade.

https://www.missaodimix.org

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Lançamento do livro “Missão Dimix” na UCCLA

Reunião com Academia Galega da Língua Portuguesa

Decorreu no dia 1 de outubro, uma reunião entre o Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e o presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa, António Gil Hernández, com vista a dar a conhecer a criação do Observatório da Lusofonia – iniciativa promovida com o apoio dos Ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros de Espanha.

 

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António Gil Hernández veio acompanhado pela Secretária-geral, Maria Dovigo, e pelo secretário da Comissão Executiva, José Cristóvão.

A delegação da Academia Galega informou que teve reuniões anteriores com o Governo da Região da Galiza e com a CPLP.

Pela importância que a Academia Galega tem e pelo galaico português, foi sugerido contactos com entidades de língua portuguesa ligadas à cultura, como a Casa da Cultura da Guiné-Bissau, Casa do Brasil e o Centro Cultural de Cabo Verde.

De referir que a UCCI - União das Cidades Capitais Iberoamericanas irá realizar um encontro, nos dias 30 e 31 de outubro, dedicado à língua portuguesa. Assim, foi também sugerido um contacto com a UCCI.

No final da reunião, a delegação visitou a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau, patente na UCCLA, até ao dia 20 de dezembro de 2024.


Academia Galega da Língua Portuguesa

 

 

 

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Delegação do Ministério da Administração Estatal de Timor-Leste visita a UCCLA

A UCCLA recebeu, dia 30 de setembro, uma delegação do Ministério da Administração Estatal (MAE) de Timor-Leste, chefiada pelo Vice-Ministro Jacinto Rigoberto Gomes de Deus, acompanhado pelo Secretário de Estado dos Assuntos de Toponímia e Organização Urbana, Germano Brites, presidentes dos municípios de Díli, Aileu, Bobonaro, Ermera e Liquiçá, altos funcionários do MAE, Embaixadora de Timor-Leste em Portugal, Isabel Amaral Guterres, e demais individualidades do corpo diplomático.

 

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Na receção e após a visita a uma exposição, patente na galeria da UCCLA e dedicada a Macau, teve lugar um encontro entre a delegação e os colaboradores da UCCLA.

O Secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, elencou resumidamente as cidades e empresas que compõem os órgãos da UCCLA e fez um breve resumo das várias iniciativas e ações em que a organização esteve envolvida ou ainda está envolvida, como é o exemplo do projeto “Parceria para o Reforço da Governação Urbana, Inclusão Social e Promoção do Empreendedorismo em Díli, Timor-Leste”, projeto implementado em parceria com a Autoridade Municipal de Díli (AMD) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML), financiado pela União Europeia e com cofinanciamento pela parceira AMD, através do Governo de Timor-Leste.

O Secretário-geral enfatizou a importância do aprofundamento das relações com Timor-Leste e com as suas cidades membro, estando a UCCLA muito empenhada numa crescente dinamização de parcerias e numa colaboração muito ativa entre cidades de língua portuguesa e as cidades amigas de Timor-Leste.

Por sua vez, o Ministro da Administração Estatal e o Secretário de Estado de Toponímia e Organização Urbana, nas suas elocuções, sublinharam a relevância da cooperação com a UCCLA, municípios e entidades portuguesas para a consolidação do processo de descentralização em Timor-Leste e maior autonomia dos municípios.

O presidente do município de Díli, Gregório da Cunha Saldanha, entidade parceira e beneficiária do projeto supracitado, sublinhou a determinação em fortalecer a parceria existente com a UCCLA e a Câmara Municipal de Lisboa e o desejo de que as ações em curso, com o inegável apoio financeiro da União Europeia, permitam melhor capacitar os funcionários municipais e consequentemente responder a algumas das necessidades da cidade e dos seus munícipes.

O Ministério da Administração Estatal de Timor-Leste tem a tutela de todos os 13 municípios e de uma região administrativa especial (Oe-Cusse Ambeno, enclave no lado ocidental da ilha e em território indonésio), existentes no país.

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Delegação do Ministério da Administração Estatal de Timor-Leste visita a UCCLA

Colóquio “Riscos e Desafios da Democracia” na UCCLA

A UCCLA acolheu no dia 1 de outubro, o Colóquio “Riscos e Desafios da Democracia”, uma iniciativa da Associação Cívica Participar +.

Veja o direto do Colóquio “Riscos e Desafios da Democracia”
 

Contou com as intervenções de António Costa Silva, “A Energia”, Jorge Malheiros, “As Migrações” e Pinto Ramalho, “A Defesa”. Houve uma intervenção inicial de Vitor Ramalho, tendo a sessão sido moderada por Susana Santos.

 

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Colóquio “Riscos e Desafios da Democracia” na UCCLA

Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa

Perante uma sala cheia, o 2.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa reuniu, no dia 27 de setembro, no auditório da UCCLA, importantes nomes da economia nacional e internacional, em torno do tema “Multipolaridade, Geoeconomia e Lusofonia”.

O evento, organizado pela UCCLA, Alecon - Associação Lusófona de Economia e Ordem dos Economistas, contou com a presença de especialistas do setor público, académico e empresarial, que abordaram temas como “A UE, a Multipolaridade e a Lusofonia”, “O papel dos agentes económicos na política de cooperação”, “Da relevância estratégica do Atlântico Sul”, “O papel das instituições representativas dos economistas” e “O papel da CPLP na economia global”.

Relembrando que a UCCLA “foi a primeira associação criada após a Revolução do 25 de Abril, com o objetivo de aprofundar as relações com os povos de língua portuguesa através das cidades”, Vitor Ramalho adiantou que esta “interação quotidiana com as cidades associadas da UCCLA fez-me assumir, como cidadão de todas elas, com os pés assentes, uma cultura universalista e tolerante forjada por encontros seculares”.

Destacando que hoje o mundo é “multipolar”, o “reforço da lusofonia” constitui um “instrumento de defesa contra novos interesses hegemónicos”, pelo que se deverá “convergir o papel dos agentes económicos na política de cooperação”. O Secretário-geral afirmou, ainda, que “porque não há futuro sem memória, a homenagem final deste programa envolve uma personalidade prestigiada, impulsionador da ciência económica no domínio da consultoria”.

Agradeceu a presença de todos e fez uma menção especial à Primeira Dama de Angola, o “país que me viu nascer na Caála”.


O Bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, fez uma breve incursão sobre a criação deste Fórum, e por sua vez da criação da Associação Lusófona de Economia – ALECON, destacando a importância desta na “promoção do debate das realidades económicas e empresariais dos diferentes países de língua oficial portuguesa e da cooperação no seio das organizações que conjuntamente integram. Isto, com o propósito de contribuir para a valorização do potencial económico destes países e a dinamização dos seus empresários, a par do desenvolvimento económico, político e social sustentado e equilibrado, numa lógica de entreajuda”.

Para o Bastonário, nesta edição do Fórum irão participar “especialistas de diversa natureza, de Economia, Diplomacia, Defesa, Geopolítica e outros temas, muitos dos quais tiveram papel de relevo nos governos e outras instituições dos países lusófonos e continuam a ser uma referência na discussão dos diversos temas, quer a nível interno dos países quer a nível internacional”, destacando a presença de “representantes de todos os países lusófonos”.

António Mendonça destacou a cerimónia da atribuição do título de “Economista Emérito”, ao Prof. Doutor Américo Ramos dos Santos, “um Economista que, para além da brilhante carreira académica, onde foi praticamente tudo, de professor a investigador, passando por atividades de direção científica, pedagógica, administrativa e muitas outras, produtor de uma vasta e longa obra de publicações”, enaltecendo a participação da “Dr.ª Ana Lourenço, Economista de formação, Primeira-Dama de Angola e ex-ministra da Economia, com quem o nosso colega Américo Ramos dos Santos estabeleceu uma relação profissional sólida ao longo de muitos anos de trabalho e cooperação e que fará o elogio do curriculum do homenageado”. Finalizou, afirmando que esta participação constitui um “forte sinal da amizade que liga Angola a Portugal e um incentivo a que continuemos, por todas as formas, a aprofundar as nossas relações de cooperação”.


Com a participação de representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, o fórum abordou temas emergentes e os especialistas destacaram a importância de fortalecer o papel da economia numa perspetiva global.

Um dos pontos altos do evento, foi a homenagem da primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, a Américo Ramos dos Santos, com a atribuição do título “Economista Emérito”. O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o homenageado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.

O evento contou com o apoio da BPF - Banco Português de Fomento, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Oeiras, Grupo Visabeira, Hotéis Sana e Millennium bcp.
 

Veja a transmissão em direto:
Manhã 
Tarde

Reportagem fotográfica do 2.º Fórum de Economistas de Língua Portuguesa


Programa:

Saudação do Secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho (intervenção)

Intervenção do Bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça (intervenção)

Intervenção do Vice-Primeiro-ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, sob o tema: A UE, a Multipolaridade e a Lusofonia

1º. Painel: O papel dos agentes económicos na política de cooperação
Moderador: Armando Soares - Portugal
Intervenções de: Ana Rodrigues Sousa Carvalho (Portugal - apresentação), Pedro Cossa (Moçambique - intervenção), António Jorge Costa (Portugal - apresentação) e António Lacerda (Brasil)

2.º Painel: Da relevância estratégica do Atlântico Sul
Moderador: Vítor Ramalho
Intervenções de: Geraldo João Martins (Guiné-Bissau), Renato Flores (Brasil - apresentação) e António Silva Ribeiro (Portugal) 

Veja aqui o direto da parte da manhã

3.º Painel: O papel das instituições representativas dos economistas
Moderador: António Rebelo de Sousa
Intervenções de: António Mendonça (Portugal), Maria de Lurdes Bravo (Angola), Paulo Dantas da Costa (Brasil) e José Luís Mascarenhas Monteiro (Cabo Verde - apresentação)

4.º Painel: O papel da CPLP na economia global
Moderador: António Mendonça
Intervenções de: António Rebelo de Sousa (Portugal - apresentação), Maria das Neves (São Tomé e Príncipe - apresentação), Abílio Araújo (Timor-Leste), Regina Salvador (Portugal - apresentação), Francisco Seixas da Costa (Portugal) e Oscar Santos (Cabo Verde)

Elogio do homenageado pela primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, e cerimónia de atribuição do título “Economista Emérito” a Américo Ramos dos Santos

Intervenção do homenageado (intervenção) e entrega do título 

Intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

Veja aqui o direto da parte da tarde 
 

Programa e oradores

 

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Dia das Mulheres de São Tomé e Príncipe assinalado na UCCLA

Celebrou-se, no dia 19 de setembro, o Dia das Mulheres de São Tomé e Príncipe. Para assinalar os 50 anos da data, a MenNon Associação promoveu, em conjunto com a UCCLA e o Chá de Beleza Afro, no dia 21 de setembro, um programa cultural diversificado.


Veja aqui o direto da palestra e conferência do Dia das Mulheres de São Tomé e Príncipe 
 

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Reportagem fotográfica de todo o evento


Mostras de artesanato e gastronomia, uma conferência subordinada ao tema “50 Anos de 19 de Setembro - Educação, Emigração e Saúde: Construindo um futuro sustentável!” e momentos musicais preencheram o dia.

 


De salientar que no dia 19 de setembro de 1974, um grupo de Mulheres saiu às ruas da capital de São Tomé, exigindo ao então Governo colonial a independência nacional.

 

 

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Dia das Mulheres de São Tomé e Príncipe assinalado na UCCLA

Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA

Encontra-se patente ao público, na galeria da UCCLA, em Lisboa, até 20 de dezembro, uma vibrante exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, numa linha de contemporaneidade marcada, quase paradoxalmente, pelos longos e longínquos passos da História, de filosofias e de ritos orientais que se entrecruzam com as tradições do Ocidente.

A mostra percorre diversas formas de expressão artística, como a escultura, a pintura e a fotografia, mas sem perder um fio condutor que não só nos transporta, em polícromas moções, para novéis destinos, mas que também nos oferece dons e verdades de Macau, de par com dons e verdades portuguesas, nesses tempos de ontem, como nos de hoje.  

A curadoria pertence a James Chu e a José Drummond.  

Organizada pela UCCLA e pela Art For All Society (AFA), no âmbito do 25.º aniversário do retorno da Região Administrativa Especial de Macau à China, a exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e foi apoiada pelo Instituto Cultural de Macau, com parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.


Fotografias da exposição “Aqui e Agora”  

Vídeo das intervenções na inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau

 

Fotos da inauguração

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Horário:

A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

 

Exposição Aqui e Agora - Texto dos curadores:

A exposição Aqui e Agora junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.

 

 

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Artistas de Macau expõem na galeria da UCCLA

Arranque do Festival de Poesia de Lisboa na UCCLA

Decorreu, no dia 18 de setembro, na UCCLA, a cerimónia de abertura do 9.º Festival de Poesia de Lisboa. Esta edição, subordinada ao tema 'Poesia é liberdade / A poética do combate', prestou homenagem à escritora Maria Do Rosário Pedreira.

De 18 a 22 de setembro, o Festival de Poesia de Lisboa andou pela cidade, com iniciativas na Fábrica Braço de Prata e Biblioteca de Alcântara - José Dias Coelho, com lançamentos, encontros, mesas-redondas, performances e tertúlias.

 

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UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau - ADIADA PARA 20 DE SETEMBRO

Por questões alheias à organização, a inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau - no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All Society (AFA) - prevista para o dia 12 de setembro, ficou adiada para o dia 20 de setembro, às 18h30.

Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade.

A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.

Horário:
A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

 

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Aqui e Agora:

A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau, junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.

Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.

O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.

Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.


 

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UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau - ADIADA PARA 20 DE SETEMBRO

Exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros”

No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, a UCCLA em parceria com o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) e a Embaixada de Cabo Verde em Portugal, inaugurou a exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros” no dia 8 de fevereiro, na UCCLA, e no dia 15 de fevereiro, no CCCV.


Vídeo da inauguração da exposição na UCCLA

Vídeo da inauguração da exposição no CCCV

Fotografias das inaugurações

Fotografias da exposição na UCCLA

Fotografias da exposição no CCCV


A exposição:

Com curadoria de João Pinharanda, a exposição pretende dar voz à expressão artística propiciada pela conquista da Liberdade em Portugal. Com o 25 de Abril de 1974 e o fim da Guerra Colonial criaram-se condições para uma multiplicidade de encontros.

Na seleção curatorial de João Pinharanda são-nos apresentados 28 olhares artísticos contemporâneos, oriundos dos países que se expressam oficialmente em língua portuguesa. Estes artistas têm em comum o facto de terem tido ou ainda terem em Portugal um lugar de encontro e trabalho, que pode não ser central nem determinante no seu olhar, mas que não deixa de ser um laço, com a restante realidade artística. A manifesta pluralidade de perspetivas decorre não só da diversidade de origens geográficas e das vivências pessoais, que moldaram a respetiva sensibilidades e criatividade individual.

A mostra assume-se como uma exposição de cruzamentos e de encontros, daqueles que partiram e regressaram, dos que chegaram e ficaram, ou partiram de novo, ou nunca mais regressaram… Mas todos eles olharam para Portugal e registaram um encontro em imagens; ou olharam, a partir de Portugal, para os seus próprios mundos. Fizeram-no com Liberdade criativa e crítica, oferecendo-nos peças de um puzzle que outros artistas completarão e que nós próprios somos chamados a completar.

De destacar as múltiplas as técnicas utilizadas na produção das peças expostas, que incluem pintura, serigrafia, fotografia, escultura, azulejo e tapeçaria. 

As obras presentes permitem-nos viajar à descoberta de um mundo onírico e de criatividade onde se percecionam muitas das influências que inspiraram estes artistas e as respetivas gerações, com especial destaque para a expressão da liberdade e do espírito anticolonial, as influências espirituais ou religiosas, as influências culturais e literárias e as questões relacionadas à identidade. 


A entrada é livre.

 

Lista de artistas expostos:

Abraão Vicente
Alexandre Farto aka Vhils
Alfredo Cunha
Ana Marchand
Ângela Ferreira
António Ole
Carlos Noronha Feio
Cristina Ataíde
Emília Nadal
Eugénia Mussa
Fidel Évora
Francisco Vidal
Gonçalo Mabunda
Graça Morais
Graça Pereira Coutinho
Herberto Smith
Joana Vasconcelos
José de Guimarães
Keyezua
Manuel Botelho
Mário Macilau
Nú Barreto
Oleandro Pires Garcia
Pedro Chorão
Pedro Valdez Cardoso
René Tavares
Vasco Araújo
Yonamine


 

Moradas:

UCCLA - Avenida da Índia, n.º 110 - Lisboa
CCCV - Rua de São Bento, n.º 640 - Lisboa

 

Horários:

UCCLA - 8 de fevereiro a 10 de maio de 2024
Segunda a sexta-feira, das 10 às 13 e das 14 às 18 horas

CCCV - 15 de fevereiro a 10 de maio de 2024
Terça a quinta-feira, das 12 às 19 horas; sexta e sábado, das 13 às 20 horas
 


Ficha Técnica

 

Curador - João Pinharanda


Produção - Raquel Carvalho

 

Parceiros institucionais:

Câmara Municipal de Lisboa
Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril
Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP

 

Apoios:

Benogue 
Innovarisk / Hiscox seguros de arte
Quinta das Bágeiras


Media partner:

LUSA
RTP


Agradecimentos:

Atelier Joana Vasconcelos
Cristina Guerra Contemporary Art
Fundação Carmona e Costa
Galeria 111
Galeria 3+1 Arte Contemporânea
.insofar art gallery
MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
Monitor
MOVART
Projecto Afroport - FCT, CEsA/ISEG - ULisboa
This Is Not a White Cube
Vhils Studio

 

 

 

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exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros”

Lisboa acolheu a Assembleia Geral da UCCLA

O Pátio da Galé foi o palco escolhido, dia 27 de outubro, para acolher a 38.ª Assembleia Geral da UCCLA. Muitos assuntos estiveram em análise num evento que juntou 43 delegações de cidades e empresas associadas da UCCLA. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas foi nomeado o novo presidente da Comissão Executiva da UCCLA, o presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, o novo presidente da Assembleia Geral da UCCLA, e o Secretário-geral da organização, Vitor Ramalho, foi reeleito para um novo mandato - decorrente da eleição dos novos Órgãos Sociais para o biénio 2022-2024.

 

Álbum fotográfico disponível aqui 
 

A mesa da Assembleia Geral foi presida pela cidade de Luanda, Angola, representada pelo Governador da Província de Luanda Manuel Gomes da Conceição Homem. Na sua intervenção apelou a que as cidades tirem benefício da proximidade com os cidadãos. Destacou que a língua portuguesa é a língua que une todos os presentes, enquanto elo das relações económicas, políticas e sociais, entre os povos. O governador afirmou que Luanda sente que a missão foi cumprida, augurando bom trabalho para a cidade de Maputo, que assumiu nesse dia a presidência da Assembleia Geral.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, relembrou que foi em Lisboa que se geminou a ideia da UCCLA, com o então presidente, Nuno Krus Abecassis, e que esses primeiros passos serviram para aprofundar as causas que hoje unem as cidades através de várias ações desenvolvidas pela UCCLA. Agradecendo a prestação do trabalho do secretário-geral, Vítor Ramalho, pelo profissionalismo e pelo trabalho que tem vindo a desenvolver, Carlos Moedas manifestou um sentimento de família, de se sentir em casa aquando da visita aos países representados na ocasião, pela língua que Fernando Pessoa dizia ser a sua pátria. Uma língua do futuro. Reconhecendo a visão de Nuno Krus Abecassis enquanto uma visão pioneira, de aproximação dos países dos membros da união.

Na sua intervenção, o Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, começou por agradecer a presença das cidades e das empresas associadas, bem como dos colaboradores da UCCLA presentes. Vítor Ramalho enalteceu a partilha entre os povos falantes de língua portuguesa, a língua mais falada do hemisfério sul, sendo que todos os seus países fazem fronteira com o mar. Cabe à UCCLA presidir a essa pertença, num mundo globalizado, que sofreu os efeitos do confinamento e, mais recentemente, consequências económicas e sociais decorrentes do conflito na Ucrânia.

De seguida, o Secretário-Geral elencou as várias ações que a UCCLA tem vindo a desenvolver em situações de necessidade de resposta imediata, desde a erupção do vulcão na ilha do Fogo, em Cabo Verde, à ação dinamizada pela UCCLA no apoio a Cabo Delgado, em Moçambique, e o papel desta na reconstrução de edificado na cidade da Beira, em Moçambique.

Nesse mesmo sentido, fez menção aos projetos de cooperação que estão a decorrer, começando pelo projeto em curso na cidade de Díli, apelidado de “Parceria para o reforço da governação urbana, inclusão social e promoção do empreendedorismo em Díli, Timor-Leste”, o projeto na Ilha de Moçambique, alvo de prorrogação e financiamento do Instituto Camões, o “Cluster da Cooperação Portuguesa da Ilha de Moçambique”, o projeto “Solução Participada para Plásticos Marítimos”, bem como os projetos, em curso, na Guiné-Bissau. 

Para além dos projetos de cooperação, fez menção às atividades desenvolvidas na sede da UCCLA, em Lisboa, nomeadamente as exposições que seguem a ordem alfabética dos países de língua portuguesa ou de países com cidades membro da UCCLA, à produção de livros, com especial menção à publicação lançada no âmbito da pandemia, a outras atividades fora da sede, de caráter anual, nomeadamente o Mercado da Língua Portuguesa, o Prémio Literário UCCLA, entre outros.

Vítor Ramalho fez alusão à proposta de necessidade de formação e qualificação de jovens, ação que contará com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia.

Da Ordem de Trabalhos constavam, entre outros, os seguintes pontos de análise: Relatório e Contas de 2021, Programa de Atividades de 2022, moções diversas, pedidos de adesão e de exoneração e eleição dos Órgãos Sociais para o biénio 2022-2024.

Foi aprovada a moção relativa aos condicionalismos e medidas restritivas da mobilidade decorrentes da pandemia da Covid-19 e em que a Assembleia deliberou “1 - Expressar o seu mais profundo pesar pelo desaparecimento de responsáveis de municípios das cidades associadas da UCCLA; 2 - Prestar um minuto de silêncio por essas vítimas”. Surgiu uma segunda moção, a redigir, de homenagem e pesar pelo falecimento do antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa e da UCCLA Jorge Sampaio e, ainda, um momento de pesar pelo falecimento de Adriano Moreira.

Foram aprovadas, por unanimidade, novas propostas de adesão (notícia disponível aqui):

- Angola: Icolo e Bengo, na qualidade de Membro Observador da UCCLA;
- Brasil: Fortaleza, na qualidade de Membro Associado da UCCLA;
- Portugal: Fundão, na qualidade de Membro Observador da UCCLA;
- Timor-Leste: Baucau, Ermera e Viqueque, na qualidade de Membros Observadores da UCCLA.
 

Foram aprovadas as seguintes exonerações, de Membros Apoiantes da UCCLA:
- Eurobic;
- Grupo Entreposto.
 

Constituição dos órgãos sociais da UCCLA para o biénio 2022-2024:

Comissão Executiva:
Presidente: Lisboa (Portugal/Europa) na pessoa do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas;
Vice-presidentes: Cascais (Portugal/Europa), na pessoa do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras; Díli (Timor-Leste/Ásia), na pessoa da presidente da Autoridade Municipal de Díli, Guilhermina Ribeiro; Luanda (Angola/África) na pessoa a ocupar o cargo de presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda - a aguardar nomeação; e a AULP - Associação das Universidades de Língua Portuguesa (Portugal/Europa), na pessoa do seu presidente, João Silva.

Mesa da Assembleia Geral:
Presidente - Maputo (Moçambique/África), na pessoa do presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche;
Vice-presidentes: Belém (Brasil/América do Sul), na pessoa do prefeito da prefeitura municipal de Belém, Edmilson Rodrigues; Praia (Cabo Verde/África), na pessoa do presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho;
Secretários: Água Grande (São Tomé e Príncipe/África) na pessoa do presidente da Câmara Distrital de Água Grande, José Maria da Fonseca; e Angra do Heroísmo (Portugal/Europa), na pessoa do presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, José Meneses.

Conselho Fiscal:
Presidente: AdP - Águas de Portugal Internacional (Portugal/Europa), na pessoa do seu vice-presidente, José Sardinha;
Vogais: Bissau (Guiné-Bissau/África), na pessoa do presidente da Câmara Municipal de Bissau, Fernando Mendes; e DIORAMA (Portugal/Europa), na pessoa do seu presidente, Joaquim Dias Amaro;
Suplentes: Ilha de Moçambique (Moçambique/África), na pessoa do presidente do Conselho Autárquico da Ilha de Moçambique, Ismail Chacufa; e Africonsult (Angola/África), na pessoa do seu presidente, Fernando Leal Machado. 
Secretário-geral: Vítor Ramalho.
 

A XXXVIX Assembleia Geral da UCCLA irá ter lugar em Fortaleza, no Brasil, em 2023, em data a indicar. A XXXX Assembleia Geral da UCCLA decorrerá em Olivença, Espanha, em 2024.
 

No decorrer da Assembleia Geral foi apresentada a Proposta de Delegação de Competências no âmbito do Projeto “Governação Urbana” em Díli, Timor-Leste. Sobre este mesmo projeto, foi assinado um Acordo de Parceria entre a UCCLA, a Autoridade Municipal de Díli e a Câmara Municipal de Lisboa que tem “como objeto regular a colaboração e a participação das partes na implementação do Projeto “Parceria para o reforço da governação urbana, inclusão social e promoção do empreendedorismo em Díli, Timor-Leste”, em resultado da candidatura ao programa EuropeAid/171273/DH/ACT/Multi, promovido pela União Europeia, representada pela Comissão Europeia”. De referir que este projeto tem “por finalidade promover o desenvolvimento urbano integrado, sustentável e inclusivo em Díli, pelo reforço da gestão e da prestação de serviços de mobilidade urbana acessíveis, empreendedorismo, emprego e planeamento urbano, em conformidade com os requisitos de modernização administrativa”.

Na ocasião foi, também, assinado um Memorando de Entendimento e Cooperação Institucional entre as cidades de Díli e Maputo, sob o patrocínio da UCCLA, enquanto associação intermunicipal para promoção e intercâmbio entre as cidades membro. O objetivo do documento é “fomentar a comunicação institucional e a partilha de experiências nos domínios da administração e gestão municipal; estimular o desenvolvimento de parcerias incluindo a sociedade civil e representações e organizações juvenis”. O memorando foi assinado pelo presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas da Conceição Comiche, e pela presidente da Autoridade Municipal de Díli, Guilhermina Filomena Ribeiro Saldanha.


A sessão de encerramento da Assembleia Geral da UCCLA contou com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que afirmou ter como prioridades - para este mandato à frente da Comissão Executiva - a transição energética, o combate à pobreza e a defesa da mobilidade no mundo lusófono.

Para o autarca lisboeta, a UCCLA é “um projeto pioneiro na cooperação e convivência entre os nossos povos, do qual Lisboa tem orgulho de assumir a presidência rotativa”. Destacando o papel e a vontade do antigo presidente da Câmara de Lisboa Nuno Krus Abecassis, na criação da organização, Carlos Moedas afirmou que foi um “impulsionador do potencial da lusofonia, um verdadeiro humanista”, reforçando que a UCCLA “é uma união pioneira que une os nossos países”.

Carlos Moedas destacou, também, na sua intervenção a participação da Câmara de Lisboa, desde maio, em Díli, Timor-Leste, num “grande projeto de reforço da governação urbana, de inclusão social, do empreendedorismo, apoiado pela União Europeia”. Este projeto, apresentado pela UCCLA à União Europeia, que o financia, e que se denomina “Parceria para o Reforço da Governação Urbana, Inclusão Social e Promoção do Empreendedorismo”, tem um horizonte temporal de três anos.


Marcaram presença, no encerramento, todos os embaixadores dos países de língua portuguesa acreditados em Portugal, os representantes das missões destes países junto da CPLP, o presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e o presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros.


Vídeo da Assembleia Geral da UCCLA, elaborado pela Câmara Municipal de Lisboa 
 

A Assembleia Geral contou com a representação das seguintes cidades e empresas/associações:

Cidades:
Angola - Belas, Cazenga e Luanda;
Brasil - Belém e Fortaleza;
Cabo Verde - Praia e Sal;
Espanha - Olivença;
Guiné-Bissau - Bissau, Bolama e Cacheu;
Moçambique - Beira, Chibuto, Ilha de Moçambique, Maputo, Nampula e Quelimane;
Portugal - Angra do Heroísmo, Braga, Cascais, Coimbra, Covilhã, Guimarães, Lisboa, Mértola, Oeiras e Porto;
Região Administrativa Especial de Macau
São Tomé e Príncipe - Água Grande e Santo António do Príncipe;
Timor-Leste - Díli.

Empresas e Associações:
ADP Internacional - Águas de Portugal;
Africonsult - Consultores de Engenharia, Lda;
AULP - Associação das Universidades de Língua Portuguesa;
BDO & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda;
Diorama - Gestão e Participações;
EMEP - Empresa de Mobilidade e Estacionamento da Praia;
Fundação Inatel
Lusa - Agência de Notícias de Portugal, S.A.;
Observatório da China;
OET - Ordem dos Engenheiros Técnicos de Portugal;
SRS Advogados;
Visabeira Global.

No âmbito da XXXVIII Assembleia Geral da UCCLA decorreram diversas atividades extras que poderão ser visualizadas aqui.
 

De referir que antes da Assembleia Geral da UCCLA, no dia 27 de outubro, teve lugar a Comissão Executiva da UCCLA no edifício do BPI, na Praça do Município, e foi presidida pelo chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau, Alexis Tam. Membros da Comissão Executiva presentes: Cascais, representada pelo presidente da autarquia Carlos Carreiras; e Praia, representada pelo presidente da autarquia Francisco Carvalho. Estiveram, também, presentes o Vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, o secretário-geral da Câmara de Lisboa, Alberto Laplaine Guimarães, e o Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho.
 

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Câmara Municipal de Lisboa - Lisboa acolheu Assembleia Geral da UCCLA 
Novo Jornal – Para aprofundar as relações com os países de língua portuguesa 
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Inforpress - Portugal: Autarca de Lisboa acredita que UCCLA possa influenciar na implementação do Acordo sobre Mobilidade na CPLP

 

 

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Lisboa acolheu a Assembleia Geral da UCCLA

Visita do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa à UCCLA

Com vista ao conhecimento dos serviços da autarquia, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, visitou as instalações da UCCLA, dia 9 de dezembro, juntamente com o Secretário-geral da instituição, Vitor Ramalho, e do Secretário-geral da edilidade, Alberto Laplaine Guimarães.

Na visita pode, ainda, conhecer os colaboradores que integram a UCCLA - fundada pelo então presidente da autarquia lisboeta, Nuno Krus Abecasis, em 1985 e que conta com mais de 36 anos de atividade - e ficar a par de alguns dos projetos que estão em curso atualmente.

 

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Visita do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa à UCCLA

Educação para o Desenvolvimento “Metas 2015: Responsabilidade Social”

Tudo começou em 2006, com a campanha do PNUD “Nós Podemos!” - sim, bem antes do conhecido slogan “yes, we can!”.

Entrevista à Revista Negócios Portugal

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, concedeu uma entrevista à Revista Negócios Portugal, publicada no dia 30 de novembro de 2013.

Entrevista do Secretário-Geral da UCCLA à RDP África

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, concedeu uma entrevista à RDP África, conduzida pela jornalista Paula Borges, transmitida no dia 11 de setembro. Nesta entrevista, Vitor Ramalho deu a conhecer a iniciativa que a UCCLA pretende levar a cabo em 2014, de homenagem aos Estudantes da Casa do Império, dos projetos em curso e dos projetos futuros.

Entrevista ao Secretário-Geral da UCCLA

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, concedeu uma entrevista à RDP África, conduzida pela jornalista Paula Borges, transmitida no dia 11 de setembro.

Nesta entrevista, Vitor Ramalho deu a conhecer a iniciativa que a UCCLA pretende levar a cabo em 2014, de homenagem aos Estudantes da Casa do Império, dos projetos em curso e dos projetos futuros.

Para 2014, o Secretário-Geral pretende levar a efeito um colóquio com os antigos alunos da Casa dos Estudantes do Império (CEI), enumerando os muitos nomes que por lá passaram e que merecem esse reconhecimento, na luta pela autodeterminação e pela luta comum em prol da independência. Para tal, está a ser feito um levantamento exaustivo de todas as personalidades envolvidas e apelou a que todos os que passaram pela CEI possam se dirigir à UCCLA e ao seu Secretário-Geral - uma vez que está pensada a criação de um livro de memórias.

Vitor Ramalho enalteceu o papel da CEI, pela sua marca deixada em tantas áreas, como na literatura, cultura, política, etc, pela sua singularidade e dimensão.

O Secretário-Geral falou da UCCLA e dos seus 28 anos de existência, um “impulso” do então presidente da Câmara de Lisboa, Nuno Krus Abecasis (um “homem de visão” como referiu), assim como os projetos que desenvolveu e iniciativas para o futuro. Dos trabalhos desenvolvidos pela UCCLA, salientou: recuperação do Palácio, Liceu e Escola de Timor Leste; trabalho desenvolvido na área do urbanismo, educação, saúde e dengue na cidade da Praia (Cabo Verde); saneamento em São Tomé e Príncipe; projeto Praia/Bissau (de abastecimento de água, esgotos e resíduos sólidos); formação de 200 apicultores na Guiné-Bissau, com instrumentos reais para a qualidade de vida das pessoas e dando incentivo empresarial e a criação de uma marca de mel; nas diferentes candidaturas apresentadas à União Europeia. Projetos de cooperação com as cidades UCCLA.

Vitor Ramalho falou, ainda, do encontro realizado em Madrid, com a UCCI (União das Cidades Capitais Ibero-Americanas) onde destacou o papel da língua portuguesa e castelhana, como as 6.ª e 5.ª línguas mais faladas do mundo.



Ouça a entrevista aqui 
 

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Entrevista ao Secretário-Geral da UCCLA

Entrevista do Secretário-Geral da UCCLA à RTP África

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, concedeu uma entrevista à RTP África – programa “Grande Entrevista África, conduzido pela jornalista Isabel Silva Costa – transmitida no dia 30 de setembro.