Lisboa
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Portugal
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Portugal
Breve história

Lisboa é a capital e a maior cidade do país, e ainda capital do Distrito e da Área Metropolitana do mesmo nome, sendo considerada uma cidade global Alfa. Desde 8 de novembro de 2012, a cidade está dividida em 24 freguesias , algumas ainda em fase de implementação, em vez das 53 que até então existiam. A Área Metropolitana de Lisboa é formada por 18 municípios. Situada na margem norte do rio Tejo, a cidade liga-se à margem sul por duas pontes: a ponte 25 de Abril (1966), uma ponte suspensa rodoviária e ferroviária que faz a ligação entre Lisboa a Almada; a ponte Vasco da Gama (1998), com 17,3 km de comprimento, que liga Lisboa e Sacavém ao Montijo e a Alcochete. É a ponte mais longa da Europa e a 9.ª mais longa do mundo. Lisboa possui três universidades públicas, diversos institutos e escolas superiores, e várias universidades privadas. No domínio científico, existem diversas organizações, públicas e privadas dedicadas à investigação e desenvolvimento (I&D), que, nas suas respetivas áreas, são consideradas de referência. A cidade tem uma vida cultural intensa com uma oferta permanente e diversificada e, dada a sua localização privilegiada à beira do rio Tejo, tem sido palco de importantes eventos internacionais, culturais e desportivos, como a Capital Europeia da Cultura 1994, Expo 98, Tenis World Masters 2001, Gymnastrada 2003, Euro 2004, 50 anos das Tall Ships’ Races 2012, e muitos outros. É uma cidade eminentemente cosmopolita que acolhe como residentes pessoas oriundas de diferentes partes do mundo, como os países eslavos, Nepal, Paquistão, Índia e, em particular e em grande número, pessoas vindas dos países africanos de língua oficial portuguesa e do Brasil. Lisboa mantém relações privilegiadas com diversas cidades com as quais tem acordos de geminação, com destaque para os países de língua oficial portuguesa , e acordos de cooperação e amizade. Com uma história muito antiga e rica que faz perder a sua origem na bruma dos séculos, Lisboa cresceu a partir da colina do Castelo. Foi habitada por Fenícios, Gregos, Romanos e Mouros e, em 1147, conquistada por D. Afonso Henriques. Em 1255, Lisboa tornava-se capital do reino. Transformou-se em cais de partida das naus e caravelas que descobriram novos mundos e centro mercantil onde chegavam e se negociavam as especiarias do Oriente, numa gesta celebrada pela Torre de Belém, joia arquitetónica do século XVI, quando Portugal foi de facto uma potência global, e pelo Mosteiro dos Jerónimos, da mesma época, ambos classificados pela UNESCO, em 1983, como Património Cultural da Humanidade, ambos incluídos na Lista das 7 Maravilhas de Portugal, em 2007. Lisboa foi o palco onde povos, culturas e saberes distantes e diferentes se apresentaram à Europa. Esta universalidade feita de pluralidade ainda hoje caracteriza o viver cosmopolita da Lisboa dos vales e colinas abertas sobre o Tejo.
A unidade na diversidade verifica-se igualmente na coexistência de novas e velhas zonas, como o Parque das Nações, que reabilitou a degradada zona oriental da cidade para albergar a Exposição Mundial dos Oceanos, em 1998, e a Baixa pombalina, renascida dos escombros do terramoto de 1755 e candidata a Património da Humanidade. Mas nem só de monumentos é feita a alma de uma cidade e, em 2011, Lisboa viu a sua canção popular, o Fado, igualmente distinguido pela UNESCO como parte do Património Imaterial da Humanidade. Em Lisboa situam-se as principais estruturas do poder político e económico do país e ainda sedes de organismos internacionais de relevo, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Agência Europeia de Segurança Marítima e o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

Descrição
Área
84,8 km2
População
547 631 habitantes (Censos 2011)
Clima
Mediterrânico, influenciado pela corrente do Golfo. Em anos típicos, os verões são quentes e secos e os invernos, frescos e chuvosos
Recursos Económicos
Principal centro financeiro do país,com um dos portos mais ativos da Europa.Na Área Metrop., 2º centro financeiro e económico da Península Ibérica,concentram-se grandes complexos industriais:refinarias de petróleo,têxteis,estaleiros,siderurgia e pescas
Elementos Institucionais
Adesão à UCCLA
1985 sendo membro fundador
Aniversário
13 de junho
Presidente da Câmara Municipal
Carlos Manuel Félix Moedas
Morada

Câmara Municipal de Lisboa
Praça do Município
1100-365 Lisboa, Portugal

Reunião com a Federação Académica Africana em Portugal

Decorreu na sede da UCCLA, no dia 25 de fevereiro, uma reunião da Secretária-Geral Adjunta, Embaixadora Paula Leal da Silva, com os representantes da Federação Académica Africana em Portugal, o seu presidente, Felisberto Sambú, e vice-presidente, Júnior Sane.

Foi apresentado o projeto ISTECH ÁFRICA, que tem como objetivo a promoção da inclusão tecnológica em escolas de ensino básico dos países africanos de língua oficial portuguesa. 

Após uma inicial troca de impressões sobre o tema, a Secretária-Geral Adjunta disponibilizou-se a avaliar possíveis formas de cooperação, no pressuposto de que o projeto em apreço possa ser ultimado e enviado à UCCLA, ulteriormente, na forma escrita. 

Participaram, igualmente, no encontro as técnicas da UCCLA para a área social, Princesa Peixoto e Alda Moreira. 

 

 

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Reunião com a Federação Académica Africana em Portugal

Lançamento do livro “Desafios para Segurança e Defesa Nacional” na UCCLA

A mais recente obra do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), “Um Seminário - Desafios para Segurança e Defesa Nacional - Uma reflexão”, foi apresentada no auditório da UCCLA, no dia 20 de fevereiro.

O Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, deu umas palavras de boas-vindas a todos os presentes.

A obra foi apresentada por José Pacheco Pereira, e contou com as intervenções do Almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes e General José Pinto Ramalho.


Mais informações sobre o livro:

O Grupo de Reflexão Estratégia Independente desde 2015, data da sua constituição enquanto associação, e no cumprimento estrito do seu objeto social, tem vindo a realizar estudos e reflexões de carácter estratégico sobre o País e a sociedade e, desse modo, a publicar documentação diversa, tendo, inclusivamente, levado a efeito dois seminários, um na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 2018, e outro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O propósito do último seminário, realizado no dia 11 de abril de 2023, foi o de criar uma oportunidade de debate, de partilha de conhecimento, num ambiente de transparência e frontalidade, convidando o público em geral, e a sociedade civil em particular, a discutir com fundamento e objetividade estes assuntos, por natureza complexos, da Segurança e da Defesa do País, das Forças Armadas (FFAA), elucidando e esclarecendo, fazendo a pedagogia de temas e matérias que normalmente estão ausentes do debate público, não integram as agendas partidárias e, muito em especial, os alinhamentos das campanhas eleitorais.

Assim, o GREI decidiu organizar e documentar em livro, numa lógica de registo para memória futura, tudo o que se passou no seminário, o que por lá se disse ou, a propósito, foi suscitado, as perceções que se induziram e as reações que desencadearam, de par com um conjunto de considerações finais que no seu entendimento possam constituir-se como marcos principais de um caminho de futuro e esperança para a Defesa Nacional e para as FFAA.
 

Grupo de Reflexão Estratégica Independente
 

 

 

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Lançamento do livro “Desafios para Segurança e Defesa Nacional” na UCCLA

Reunião com o Fondo Galego

Decorreu no dia 19 de fevereiro, uma reunião entre o Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, e o Presidente do Fondo Galego de Cooperación e Solidariedade, Juan González, também Alcalde do Concello de Nigrán, com vista a aprofundar a cooperação institucional e internacional entre ambas as entidades.

Estiveram, também, presentes a Secretária-Geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Leal da Silva, a coordenadora e gestora de projetos do Fondo Galego, Andrea Corzo, e as técnicas da Área Social da UCCLA, Princesa Peixoto e Alda Moreira.


Mais informações sobre o Fondo Galego em https://fondogalego.gal/

 

 

 

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Reunião com o Fondo Galego

UCCLA acolheu lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Decorreu no auditório da UCCLA, dia 30 de janeiro, o lançamento do romance “Desconseguiram Angola” da autoria de António Costa Silva.

Com a chancela da Guerra e Paz, o livro foi apresentado pelo Vitor Ramalho e Nicolau Santos, e contou com uma intervenção inicial da Secretária-Geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Silva.

Veja a transmissão vídeo do lançamento do livro “Desconseguiram Angola” no link https://youtu.be/T8XpRS01i4g


Sinopse:

Desconseguiram Angola é um romance que António Costa Silva publicou, em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente.
Desconseguiram Angola fala-nos de um período vivido já há meio século, quando se tentava construir uma nação no meio de uma guerra, que se prolongaria por mais 27 anos!  Hoje, nas vastas chanas do leste e nas planuras cuito-cuanavalescas, já não se ouvem os canhões nem se bombardeiam civis, mas as lavras continuam por lavrar, com temor das muitas minas outrora plantadas.  
Há vários livros dentro deste livro: o do regresso imaginado à infância, o da vida e das histórias de Luanda, o dos rios ancestrais de África, e o da guerra. Há um cruzamento de caminhos sob o cenário da guerra, a mais longa da história de Angola, que marcou o país, as pessoas, as palavras. 
A guerra, essa, não acabou. Antes se transformou numa desconseguerra, sobretudo em cenários urbanos, e em milhões na refrega, em combates diários pela sobrevivência, nos raides à carga dos camiões, à caça dos bagos de arroz, finalmente apreendidos por estes guerrilheiros urbanos que combatem agora sem armas, unidos sob a mesma bandeira invisível, a da luta contra a fome.
Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano, realizando uma peregrinação através da história recente de Angola e da banalidade do mal.


Biografia:
António José da Costa Silva nasceu a 23 de novembro de 1952, em Catabola, Angola.  Estudante na Universidade de Luanda, militou nos Comités Amílcar Cabral e na Organização Comunista de Angola. É preso, pelo MPLA, a 22 de dezembro de 1977. Sobrevive à tortura e escapa mesmo a um fuzilamento, sendo libertado após duas greves de fome. Inicia então, na Sonangol, uma carreira na área dos petróleos. 
As sequelas da tortura, em particular a deterioração da visão, levam-no a procurar tratamento em Portugal e Espanha. Licencia-se em Engenharia de Minas no IST, concluindo o mestrado em Engenharia de Petróleos no Imperial College. Obtém o doutoramento pelas duas Faculdades. 
Na vida profissional passa pela Companhia Portuguesa de Serviços, pela multinacional francesa CGG, pelo Instituto Francês do Petróleo e, a partir de 2003, na Partex, empresa da fundação Calouste Gulbenkian. Foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa. É professor aposentado do Instituto Superior Técnico.


Notícia relacionada:

RTP3 – “Desconseguiram Angola” 

 

 

 

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Comemoração do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau assinalado na UCCLA

A UCCLA acolheu, no dia 25 de janeiro, as celebrações do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB). Animação cultural, intervenções institucionais, lançamento de livro, gastronomia e muita música não faltaram neste evento dedicado à cultura e identidade guineense.

Veja a transmissão em direto do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau no link https://youtu.be/yZq9CvmqYts


O Secretário-Geral da UCCLA, Luís Álvaro Campos Ferreira, manifestou satisfação pela presença de todos nesta comemoração, destacando a importância do projeto, que, além de preservar as tradições e cultura da Guiné-Bissau, também contribui para o presente e futuro, especialmente pela participação ativa da juventude. Enfatizou que a imaterialidade da casa é um valor importante de união entre as pessoas. Luís Álvaro reforçou a necessidade de um espaço próprio para a Casa da Cultura, sugerindo que a Câmara Municipal de Lisboa pudesse ajudar para a concretização dessa ambição.

No seu discurso, a presidente do CCGB, Rita Ié, destacou o impacto positivo que a instituição teve na comunidade. Ao longo do ano, diversas atividades foram realizadas, com destaque para o Centenário de Amílcar Cabral, incluindo concertos, encontros de escritores e artistas, colóquios e exposições. Apesar das dificuldades e da falta de instalações próprias, a casa conseguiu realizar eventos de qualidade, com apoio de parceiros e de recursos próprios. O papel fundamental de entidades e colaboradores também foi reconhecido. O discurso terminou com um agradecimento à comunidade e uma mensagem de otimismo para o futuro da casa, ressaltando que a grandeza da instituição dependerá da ousadia dos seus sonhos e objetivos.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, agradeceu o convite e destacou a importância da criação da Casa da Cultura da Guiné-Bissau, associando-a ao centenário de Amílcar Cabral, aos 50 anos da independência da Guiné-Bissau e aos 40 anos da UCCLA. Enfatizou o papel das cidades na aproximação das culturas, afirmando que “Lisboa não é apenas dos que nasceram em Lisboa - senão eu não era lisboeta, eu próprio não nasci em Lisboa - mas Lisboa é a cidade de quem nela vive e que acolhe. E isso significa que Lisboa também é guineense”. Filipe Anacoreta reafirmou o compromisso de trabalhar para que a Casa da Cultura da Guiné-Bissau tenha um espaço físico na cidade, com o apoio da Câmara Municipal e do seu presidente Carlos Moedas, destacando a importância da diversidade e pluralidade para a identidade de Lisboa. Concluiu a sua intervenção com uma mensagem de união e de apoio ao projeto.

De seguida, um representante da CCGB Tony Tcheca entregou uma pasta ao Vice-Presidente, afirmando que na “pasta, verde esperança, estão ideias, sonhos e um projeto daquilo que esta Casa da Guiné pode fazer, quer fazer. São sonhos, são ideias traduzidas numa forma bem técnica concebidas de maneira a puder encontrar a parceria necessária para que a Casa da Guiné tenha um espaço próprio”.

 

O programa incluiu animação cultural, com os Netos de Bandim, e uma mesa-redonda sobre “Cultura e Identidade: Tradições, oralidade e mandjuandades na Guiné-Bissau” com Zaida Perira e Karyna Gomes, e moderação de Amadu Dafé.

A agenda do Centenário de Amílcar Cabral 2025 foi também apresentada oficialmente, revelando as atividades e iniciativas previstas para celebrar este marco.

Outro momento especial foi o lançamento do livro biográfico em banda desenhada "100 Cabral - A Epopeia de um Simples Africano", da autoria de Fernando Júlio e Braima Mané, com uma conversa com autores e convidados que partilharam reflexões sobre o impacto de Amílcar Cabral na história da Guiné-Bissau e de África.

Houve, também, uma performance por Sani Dubois e um momento musical com Maio Coopé.

No espaço havia, também, venda de livros e iguarias tradicionais da Guiné-Bissau.

 

Notícias relacionadas:

Câmara Municipal de Lisboa - Guiné-Bissau celebra em Lisboa o 1.º aniversário da Casa da Cultura 

RTP África - Casa da Cultura da Guiné-Bissau em Lisboa celebra 1º aniversário 

 

 

 


 

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Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Vai ter lugar no auditório da UCCLA, no dia 30 de janeiro, às 18h30, o lançamento do romance “Desconseguiram Angola” da autoria do Dr. António Costa Silva.

Com a chancela da Guerra e Paz, o livro será apresentado pelo Dr. Vitor Ramalho e Dr. Nicolau Santos, e contará com uma intervenção inicial do Secretário-Geral da UCCLA, Dr. Luís Álvaro Campos Ferreira.


O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

 

 

Sinopse:

Desconseguiram Angola é um romance que António Costa Silva publicou, em edição restrita, sob pseudónimo, mas que agora assume publicamente.
Desconseguiram Angola fala-nos de um período vivido já há meio século, quando se tentava construir uma nação no meio de uma guerra, que se prolongaria por mais 27 anos!  Hoje, nas vastas chanas do leste e nas planuras cuito-cuanavalescas, já não se ouvem os canhões nem se bombardeiam civis, mas as lavras continuam por lavrar, com temor das muitas minas outrora plantadas.  
Há vários livros dentro deste livro: o do regresso imaginado à infância, o da vida e das histórias de Luanda, o dos rios ancestrais de África, e o da guerra. Há um cruzamento de caminhos sob o cenário da guerra, a mais longa da história de Angola, que marcou o país, as pessoas, as palavras. 
A guerra, essa, não acabou. Antes se transformou numa desconseguerra, sobretudo em cenários urbanos, e em milhões na refrega, em combates diários pela sobrevivência, nos raides à carga dos camiões, à caça dos bagos de arroz, finalmente apreendidos por estes guerrilheiros urbanos que combatem agora sem armas, unidos sob a mesma bandeira invisível, a da luta contra a fome.
Desconseguiram Angola interroga o instinto belicista do género humano, realizando uma peregrinação através da história recente de Angola e da banalidade do mal.


Biografia:

António José da Costa Silva nasceu a 23 de novembro de 1952, em Catabola, Angola.  Estudante na Universidade de Luanda, militou nos Comités Amílcar Cabral e na Organização Comunista de Angola. É preso, pelo MPLA, a 22 de dezembro de 1977. Sobrevive à tortura e escapa mesmo a um fuzilamento, sendo libertado após duas greves de fome. Inicia então, na Sonangol, uma carreira na área dos petróleos. 
As sequelas da tortura, em particular a deterioração da visão, levam-no a procurar tratamento em Portugal e Espanha. Licencia-se em Engenharia de Minas no IST, concluindo o mestrado em Engenharia de Petróleos no Imperial College. Obtém o doutoramento pelas duas Faculdades. 
Na vida profissional passa pela Companhia Portuguesa de Serviços, pela multinacional francesa CGG, pelo Instituto Francês do Petróleo e, a partir de 2003, na Partex, empresa da fundação Calouste Gulbenkian. Foi ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa. É professor aposentado do Instituto Superior Técnico. 

 


 

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Lançamento do livro “Desconseguiram Angola” de António Costa Silva

Encerramento da exposição de artistas de Macau na UCCLA

Decorreu, no dia 20 de dezembro, o encerramento da exposição coletiva de 25 artistas macaenses, intitulada “Aqui e Agora”, na UCCLA. Antes da sessão de encerramento foi exibido o documentário “Cidade Ecrã” de Rui Filipe Torres.

A sessão de encerramento contou com as intervenções da Secretária-geral Adjunta da UCCLA, Embaixadora Paula Silva, representante do Observatório da China, Rui Lourido, representante da Art For All e curador da mostra, José Drummond, e Embaixador da República Popular da China, Zhao Bentang.

A intervenção da Embaixadora Paula Silva abordou três temas principais: a exposição artística que celebra o 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau, a importância geopolítica desse evento e o papel da língua portuguesa, destacando a continuidade da sua presença e influência em Macau e no mundo.

A responsável, destacando que a exposição tem “criatividade, vigor e, ao mesmo tempo, enorme subtileza”, descreveu algumas das obras em exibição, como o quadro Intercepted Agregation de Alexandre Marreiros, que simboliza os paradoxos da globalização, e Cena Estranha de Leong Man Hin, que explora o limiar entre fantasia e realidade. Também destacou a fotografia Retrato da Luz/árvore de Sisi Wong, que evoca universos imaginários e etéreos, e o trabalho de James Chu, que apresenta uma visão inovadora do mundo através da cartografia e símbolos históricos.

No que respeita à dimensão geopolítica da transferência de soberania, destacou a parceria histórica entre Portugal e a China, construída com diplomacia e compromisso mútuo.

Relativamente à Língua Portuguesa em Macau e no Mundo, a Embaixadora relembrou que Macau é uma cidade marcada pela história dos navegadores portugueses, e mencionou o impacto da cidade na literatura e poesia lusitana. Citou algumas figuras históricas como Luís de Camões e Camilo Pessanha, que associaram Macau à sua obra literária e à poesia portuguesa.


Esta exposição, para o curador José Drummond, representa “25 anos depois, onde a memória é um fator muito importante. Macau continua a ser uma espécie de uma bolha, dentro da República Popular da China, mas que vive intensamente esse espaço intermédio entre duas culturas, entre o passado e o presente, e eventualmente o futuro, e onde a riqueza e o legado português é, hoje em dia, aumentado também pela presença de uma vastidão de turismo que a República Popular da China tem, sabiamente, levado a Macau”. Finalizou, afirmando que esta exposição é a forma de conseguir coordenar a cultura portuguesa e a cultura chinesa, dentro de um mesmo espaço, um espaço intermédio. 

O Embaixador da República Popular da China, Zhao Bentang, relembrou que “Macau é uma cidade, um lugar especial. Sem a cultura e a presença portuguesa, Macau não seria uma Região Especial. Macau desempenha um papel muito importante como plataforma de cooperação oriental e ocidental da China e Portugal”. Destacando o Fórum Macau e as relações entre a China e Portugal, no momento da celebração do 25.º aniversário do regresso de Macau à China, “olhamos para o futuro”.  

Após as intervenções, procedeu-se à visita à exposição “Aqui e Agora” pelo curador José Drummod.
 

Todas as informações sobre a exposição “Aqui e Agora” estão disponíveis através do link https://www.uccla.pt/noticias/artistas-de-macau-expoem-na-galeria-da-uccla

 

 

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Encerramento da exposição de artistas de Macau na UCCLA

Celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau na UCCLA

A UCCLA vai acolher, no dia 25 de janeiro, as celebrações do 1.º aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB), das 15h30 às 19h30. Não falte!

A celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA no link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

O programa inclui momentos de animação cultural, intervenções institucionais e comunicações dedicadas à importância da cultura e da identidade guineense. A agenda do Centenário de Amílcar Cabral 2025 será também apresentada oficialmente, revelando as atividades e iniciativas previstas para celebrar este marco.

Outro momento especial será o lançamento do livro biográfico em banda desenhada "100 Cabral - A Epopeia de um Simples Africano", da autoria de Fernando Júlio e Braima Mané, com uma conversa com autores e convidados que irão partilhar reflexões sobre o impacto de Amílcar Cabral na história da Guiné-Bissau e de África.

No encerramento das comemorações, haverá um momento de convívio, onde poderá saborear os sabores tradicionais da Guiné-Bissau, acompanhado de música, venda de livros e outros produtos tradicionais.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia em www.tuduticket.com

O evento será uma oportunidade para partilhar a história e os objetivos da CCGB, promover a riqueza da cultura guineense e fortalecer laços com a comunidade.

Junte-se a nós para celebrar este marco especial e contribuir para a valorização da cultura e da identidade guineense. Esperamos por si!

 

 

 

 



 

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Celebração do 1.º Aniversário da Casa da Cultura da Guiné-Bissau na UCCLA

Exposição retrospetiva homenageia Nuno Krus Abecasis em Lisboa

A Câmara Municipal de Lisboa (Membro Efetivo da UCCLA) assinalou os 45 anos da eleição de Nuno Krus Abecasis como presidente da autarquia, com a inauguração da exposição “Nuno Krus Abecasis, Lisboa 1980-1990”, no dia 16 de dezembro. A mostra, patente nos Paços do Concelho, revisita uma década de liderança na capital, marcada por significativas transformações urbanas e sociais.


A cerimónia de evocação contou com a presença do atual presidente da autarquia, Carlos Moedas, e dos anteriores autarcas, Pedro Santana Lopes e João Soares, que participaram num colóquio moderado pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

Carlos Moedas destacou a proximidade de Abecasis com os lisboetas, sublinhando a sua postura de “respeito e igualdade” no trato com os cidadãos.

Nuno Krus Abecasis foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa de 1980 a 1990. Entre outros cargos, foi fundador e presidente da UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas), deputado, vice-presidente da Assembleia da República e Secretário de Estado das Indústrias.

A exposição, organizada pela Câmara de Lisboa em colaboração com o Instituto Amaro da Costa, apresenta uma retrospetiva fotográfica das principais intervenções urbanísticas conduzidas por Abecasis entre 1980 e 1990, incluindo projetos emblemáticos como a recuperação do Chiado, atribuída a Siza Vieira.

A entrada é gratuita, e a exposição estará aberta ao público até ao dia 16 de janeiro, de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 19 horas.


Fotografia: Câmara Municipal de Lisboa 

 

 

 

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Exposição retrospetiva homenageia Nuno Kruz Abecasis em Lisboa

Oficina “Desenho-risco-poema” na UCCLA

Decorreu, no dia 12 de dezembro, na sede da UCCLA, a oficina “Desenho-risco-poema” com cerca de 20 participantes, alunos e professores da Escola Secundária Marquês do Pombal, em Lisboa, no âmbito da rede educativa A SUL.

A oficina, criada e implementada pela UCCLA, foi desenvolvida no espaço da rede educativa A SUL e da exposição “Aqui e Agora”, coletiva de artistas contemporâneos de Macau  - que estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro - e consistiu na construção de um ziguezague de mapas poéticos, realizada pelos participantes, a partir de pedacinhos visuais. Procuramos, através da atenção ativa e da distensão, uma experiência emocional, sensorial, criativa e reflexiva de estarmos juntos e presentes, aqui e agora.

A SUL, um serviço educativo da programação cultural da UCCLA, dinamiza projetos em rede e oficinas arte-educação, leituras de desenvolvimento, percursos imaginados, diálogos e experiências com os participantes, na ação de “ler e transformar o mundo” (pensamento de Paulo Freire).

 

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Oficina “Desenho-risco-poema” na UCCLA