A União Europeia em Timor-Leste lançou, no dia 21 de fevereiro, o projeto "Competências Agroflorestais para o Emprego e Resiliência" para aumentar as oportunidades de emprego de jovens e mulheres naquele setor e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento económico sustentável.
"O nosso objetivo é promover o desenvolvimento verde e sustentável e ajudar a diversificar a economia em Timor-Leste" e "ajudar as mulheres e os jovens a obterem qualificações e capacidade que lhes permitam integrar o mercado de trabalho", afirmou o embaixador da União Europeia, Marc Fiedrich.
O projeto, orçado em seis milhões de euros e com duração de quatro anos, vai ser implementado pela Organização Internacional do Trabalho em parceria com a Secretaria de Estado da Formação Profissional e Emprego (SEFOFE), o Instituto Nacional de Desenvolvimento de Mão-de-Obra, o setor privado e os centros de formação timorenses.
Segundo o embaixador, a agricultura não precisa ser de "subsistência", também pode criar emprego. "A agricultura e a silvicultura são uma terra de oportunidades: Timor-Leste precisa de produzir os seus próprios produtos para consumo e existem nichos de mercado que podem ser desenvolvidos e aumentados", afirmou.