Decorreu, dia 8 de maio, a palestra subordinada ao tema “A Língua Portuguesa: Um factor de identidade nacional numa realidade global”, na Casa de Angola em Coimbra, numa iniciativa da Casa da Lusofonia e que contou com a intervenção do Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho.
João Nuno Calvão da Silva, Vice-Reitor da Universidade de Coimbra para as Relações Externas e presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), abriu a sessão.
Os intervenientes foram Julião Soares Sousa, Investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra, e Vitor Ramalho, Secretário-geral da UCCLA, com moderação do jurista Rui Amado.
Julião Soares Sousa abordou os debates antes e depois das independências, quanto à afirmação da língua portuguesa e a compatibilização das línguas autóctones.
Vitor Ramalho começou a sua intervenção falando do Testamento de D. Afonso II de 1214, que marca o início do reconhecimento da língua portuguesa - apontado como o primeiro texto escrito em português. Destacou o quadro que existia na altura nas lutas das ex-colónias, num mundo bipolar, que nada tem a ver com o mundo de hoje, o crescimento do potencial da língua portuguesa, a importância dela no mundo. Hoje é uma língua universal, fator de identidade de todos os nossos países e a sua importância do ponto de vista económico, social e político. Finalizou, afirmando que, no final do milénio, o país com maior número de falantes da língua portuguesa será Angola, que ultrapassará o Brasil.
Fotos: Casa de Angola em Coimbra