São Tome e Príncipe e a Organização Mundial da Saúde (OMS) oficializaram, dia 18 de julho, o novo Plano Estratégico de Cooperação para os próximos cinco anos, avaliado em pouco mais de 10 milhões de dólares.

O plano foi oficializado numa cerimónia presidida pelo ministro da Saúde, Célsio Junqueira, e pela representante-residente da OMS, Françoise Bigirimana.
O novo Plano Estratégico de Cooperação comporta algumas prioridades para os próximos cinco anos, como o “Acesso e Qualidade dos Serviços de Saúde”, “As Emergências em Saúde Pública”, “A Saúde em todas as Políticas”, “A Estratégia de Financiamento da Saúde” e “A Força de Trabalho no Sector da Saúde”.

O ministro da Saúde explicou como vão ser resolvidas as cinco prioridades, resumindo que o Acesso e Qualidade dos Serviços de Saúde visa a promoção do sistema de saúde distrital, a nível dos Cuidados Primários, enquanto As Emergências em Saúde Pública visam reforçar as capacidades do Regulamento Sanitário Internacional, o RSI, prevenção, preparação, resposta e recuperação, de acordo com o Plano de Acção Nacional de Segurança Sanitária.

Quanto à Saúde em todas as Políticas, o ministro Célsio Junqueira disse que o que se pretende é a melhoria da saúde e do bem-estar da população, através de uma coordenação multissectorial, enquanto A Estratégia de Financiamento da Saúde é como um processo visando a Cobertura Universal de Saúde e a proteção financeira da população. Por último, A Força de Trabalho no Sector da Saúde tem o propósito de melhorar a qualidade dos recursos humanos, através do reforço das capacidades em matéria de gestão, acrescentou o ministro.

A representante da OMS em São Tomé, por seu turno, sublinhou que a Nova Estratégia de Cooperação vem reafirmar o compromisso da organização em apoiar São Tomé e Príncipe a progredir em direção aos objetivos nacionais definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento da Saúde 2023/2032, com a ambição de alcançar a cobertura universal de saúde e os objetivos de desenvolvimento sustentável para saúde até 2030.

Em relação as cinco estratégias identificadas, a representante da OMS em São Tomé e Príncipe disse que “são aquelas que a organização tem capacidade e vantagem”, pelo que “utilizaremos os conhecimentos especializados e as funções essenciais, prestando apoio técnico, desenvolvendo normas e políticas para garantir cuidados e serviços de saúde de qualidade, criando mais parcerias para a saúde e medindo as tendências e os progressos”.  
 

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