Programa da ONU leva assistência alimentar a crianças na Guiné-Bissau
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Programa da ONU leva assistência alimentar a crianças na Guiné-Bissau
Publicado em 02-03-2021

O Programa Alimentar Mundial e o Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério da Educação Nacional celebraram, no dia 1 de março, o Dia Africano da Alimentação Escolar. Este programa presta assistência alimentar a 180 mil crianças, de 874 escolas, em todas as regiões da Guiné-Bissau. Em 2020, comprou localmente mais de mil toneladas de tubérculos, 829 de arroz e 248 de feijão graças ao apoio financeiro do governo do Japão.

A institucionalização do Dia Africano de Alimentação Escolar, em 2016, visa reforçar a vontade política para a valorização e compra dos produtos agrícolas locais através de promoção da partilha de conhecimentos. A ideia é aumentar a consciência sobre a aquisição interna dos produtos alimentares.

O representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) no país, João Manja, referiu que a agência quer apoiar o governo e os programas que permitam às crianças aprender e prosperar.

O PAM procura inovar e encontrar formas culturais inclusivas de implementar programas de refeições escolares. “As refeições escolares funcionam como uma rede de segurança eficaz não só para evitar a insegurança alimentar das crianças, mas também como um instrumento de transformação que assegura que todas as crianças tenham acesso a educação, saúde e nutrição”.


Cobertura

O representante referiu ainda que em tempos da pandemia a abordagem de fornecer os géneros que a criança deveria consumir na escola, durante o ano letivo para levar a casa, ajudou famílias com economia doméstica em crise melhorarem a dieta alimentar das crianças.

O PAM presta assistência alimentar a 180 mil crianças de 874 escolas em todas as regiões da Guiné-Bissau. Em 2020, comprou localmente mais de mil toneladas de tubérculos, 829 de arroz e 248 de feijão graças ao apoio financeiro do governo do Japão.

A experiência de compra de produtos locais iniciou nas regiões de Bafatá e Oio em 2016 com fundos do Japão e cobria apenas 65 escolas.

Em 2017 o número de escolas subiu para 274 e o financiamento passou a contar com a participação do governo guineense.
 

Proteção Social

A utilização de agricultura local na refeição escolar forma uma rede de segurança de benefícios múltiplos, reúne os setores da educação, saúde e agricultura e promove objetivos de proteção social mais amplos. Também permite o governo e as comunidades apropriarem-se melhor dos programas alimentares.

As cantinas escolares foram estabelecidas na Guiné-Bissau, em 1999, com uma refeição diária por aluno. João Manja salientou que o programa melhora os índices educacionais no país, aumenta as inscrições, a assiduidade e reduz o êxodo escolar.

 

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