Tendo em conta que a UCCLA foi eleita, em novembro passado, a instituição que irá coordenar a Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, para o biénio 2021-2022, realizou-se no dia 19 de janeiro, a primeira reunião de trabalho online.
O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, como anfitrião da reunião, saudou todos os presentes nesta ”reunião de trabalho” realizada pelos “meios possíveis” e para responder ao “próximo mandato” que a UCCLA irá desempenhar.
Vitor Ramalho fez uma breve apresentação da instituição - que reúne atualmente 55 cidades e mais de 30 empresas -, a sua constituição, destacando a “relação de proximidade com os municípios” onde a UCCLA “atua em vários domínios”, dando como exemplo a área cultural e o Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, realizado anualmente - no Brasil, primeiramente, depois Angola e, atualmente, em Cabo Verde -, o Prémio Literário UCCLA - que “procura responder àquelas pessoas que escrevem em português, mas que nunca viram a sua obra publicada” -, a realização de exposições - “que fazemos duas por ano” uma vez que “partilhamos com a Casa da América Latina o mesmo edifício” - e dando relevo à exposição que atualmente está patente na UCCLA sobre “Património de Influência Portuguesa”.
Perante a Covid-19, a UCCLA não se fechou sobre si mesma e criou diversas iniciativas que foram enaltecidas por Vitor Ramalho, como o “apelo a escritores para dizerem qual o papel da cultura perante a pandemia”, e são textos que “iremos publicar”.
Vitor Ramalho destacou o papel que a língua portuguesa desempenha, como a “primeira língua mais falada no atlântico sul. Em termos informáticos, estamos entre as cinco primeiras. A língua é um instrumento económico”.
Terminou a sua intervenção, agradecendo aos presentes “a confiança dada à UCCLA, nesta eleição, e na prossecução dos seus objetivos”.
A seguir às palavras do Secretário-geral, procedeu-se ao início da reunião, que foi presidida pelo responsável da área de cultura da UCCLA, Rui Lourido, que solicitou a todos os presentes que se apresentassem e destacassem os objetivos de cada uma das instituições presentes na reunião.
Estiveram presentes na reunião as seguintes instituições:
- Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP);
- AULP - Associação das Universidades de Língua Portuguesa;
- Consello da Cultura Galega (Galiza);
- Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), entidade que presidia a esta comissão antes da UCCLA;
- Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Portugal);
- Fundação Oriente (Portugal);
- Fundação Roberto Marinho (Brasil);
- Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Brasil);
- Observatório da Língua Portuguesa (Portugal).
Também marcaram presença o diretor de Ação Cultural e Língua Portuguesa do Secretariado Executivo da CPLP, como convidado, e Rui Leão, da CIALP - Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa na qualidade de membro observador da Comissão.
Alguns membros da comissão não puderam estar presentes.
Os membros da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP são:
- Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP);
- AULP - Associação das Universidades de Língua Portuguesa;
- Concello da Cultura Galega;
- Fundação Calouste Gulbenkian;
- Fundação Dom Manuel II;
- Fundação Dr. António Agostinho Neto;
- Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD);
- Fundação Oriente (FO);
- Fundação Roberto Marinho (patrocinadora do Museu da Língua Portuguesa no Brasil);
- Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro e Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro;
- Instituto Internacional de Macau (Sede em Macau);
- Observatório da Língua Portuguesa (OLP);
- UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
De acordo com a página institucional da CPLP: “A Declaração Constitutiva da CPLP reafirma o peso da língua portuguesa como «meio privilegiado de difusão da criação cultural entre os povos que a falam e de projeção internacional dos valores culturais, numa perspetiva aberta e universalista». A língua portuguesa é igualmente reconhecida como «instrumento de comunicação e de trabalho nas organizações internacionais e permite a cada um dos Países, no contexto regional próprio, ser o intérprete de interesses e aspirações que a todos são comuns.” (CPLP)
Promoção e difusão da Língua Portuguesa