O Conselho Municipal de Maputo (Membro Efetivo da UCCLA), em Moçambique, espera ter em breve o plano de requalificação da zona costeira, para fazer face ao mau aproveitamento daquela área da capital do país.

 

A elaboração do documento orientador da gestão do solo urbano arrancou há noventa dias, com o prazo de elaboração de oito meses, e ontem realizou-se a primeira consulta pública aos abrangidos e interessados.

 

Luís Nhaca, vereador para o pelouro de Planeamento Urbano e Ambiente, que reconheceu que a capital já devia ter aquele instrumento, disse que a ideia chave é resolver os desafios e problemas que a zona da marginal enfrenta.

 

Com uma área de estudo de cerca de 2600 hectares que contempla os bairros Polana Cimento, Sommerschield, Polana-Caniço, Costa do Sol e Albazine, nos distritos municipais Ka Mpfumo e Ka Mavota, a zona enfrenta, entre outros problemas, os assentamentos informais, falta de espaços recreativos, incluindo jardins e parques de estacionamento de viaturas.

 

A destruição da vegetação, principalmente o mangal, para a construção de residências e/ou centros comerciais, a poluição do mar com águas residuais e da praia por via de lixo e garrafas partidas são outras anomalias típicas da área que se pretende requalificar.