Livro “O Mais Belo Fim do Mundo” de José Eduardo Agualusa

Livro “O Mais Belo Fim do Mundo” de José Eduardo Agualusa

Uma compilação de vários escritos de José Eduardo Agualusa, de 2018 a 2021, transposto no livro “O Mais Belo Fim do Mundo”, sobre vários acontecimentos que mudaram o rumo do mundo em que vivemos, numa linguística ficcionaria e cronista característica do autor.

O livro “O Mais Belo Fim do Mundo”, sob a chancela da Quetzal, foi lançado a 6 de novembro de 2021, na Livraria da Travessa, em Lisboa. O evento contou com a presença e apresentação da obra pelo escritor Mia Couto, com o qual lançou a obra “O terrorista elegante e outras histórias”, em 2020.
 

Sinopse:
«Depois que o mundo acabou fomos para o céu.» Assim começa este romance. Na sequência de um desastre de proporções bíblicas - o Dilúvio -, os ricos das grandes cidades constroem enormes dirigíveis e vão viver para o céu. Os pobres improvisam balões, que prendem uns aos outros, ligados a redes, formando imensas aldeias flutuantes. Carlos Tucano nasce numa destas aldeias. É, portanto, um filho do céu. Esta é a sua história. Carlos deixa a aldeia onde nasceu e parte à procura do pai, desaparecido numa tempestade. Ao longo desta peregrinação, vai-nos dando a ver a vida no céu, com os seus prodígios, os seus mistérios, e também os seus desacertos, ao mesmo tempo que estabelece ligações com toda uma galeria de personagens extraordinários - uma curandeira e sonhadora profissional sul-africana, um pirata indonésio arrependido, um navegador solitário cego, além de uma jovem adolescente rebelde, Aimée, que conhece no mais belo dirigível do mundo - o Paris.
Segundo o Dicionário dos Nefelibatas, incluído no livro, as nuvens (água em estado onírico) são o alfabeto do céu.
Este romance ajuda-nos a decifrá-las.

(Fonte)

 

Biografia:
José Eduardo Agualusa (Alves da Cunha) nasceu em 1960, na cidade do Huambo (Angola). Formado em Agronomia e Silvicultura, pelo Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa. Para além de autor de várias obras - desde contos, fição, literatura infantil, novela, poesia, romances - é ainda cronista. No seu percurso profissional colaborou com vários jornais e revistas, de entre eles o Público, tendo escrito crónicas para a revista Visão e a LER (Portugal), O Globo (Brasil), entre outros. Atualmente é, igualmente, realizador do programa “A Hora das Cigarras”, da RDP África, lançado em novembro de 2011.
Foi distinguido com vários prémios, nacionais e estrangeiros, de entre os quais o “Prémio Revelação Sonangol” (1989), com o romance com que se estreou, nomeadamente “A Conjura”; o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); “Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco” (1999); “Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens” (2002); “Independent Foreign Fiction Prize” (2004); “Ordem do Mérito Cultural” (2009); “Prémio Fernando Namora” (2013), noticiado pela UCCLA - veja aqui); “Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional” (2016); e, “International Dublin Literary Award” (antigo IMPAC Dublin Award, 2017).

 

 

 

 

Publicado em 30-12-2021