Livro “O Mais Belo Fim do Mundo” de José Eduardo Agualusa
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Livro “O Mais Belo Fim do Mundo” de José Eduardo Agualusa
Publicado em 30-12-2021

Uma compilação de vários escritos de José Eduardo Agualusa, de 2018 a 2021, transposto no livro “O Mais Belo Fim do Mundo”, sobre vários acontecimentos que mudaram o rumo do mundo em que vivemos, numa linguística ficcionaria e cronista característica do autor.

O livro “O Mais Belo Fim do Mundo”, sob a chancela da Quetzal, foi lançado a 6 de novembro de 2021, na Livraria da Travessa, em Lisboa. O evento contou com a presença e apresentação da obra pelo escritor Mia Couto, com o qual lançou a obra “O terrorista elegante e outras histórias”, em 2020.
 

Sinopse:
«Depois que o mundo acabou fomos para o céu.» Assim começa este romance. Na sequência de um desastre de proporções bíblicas - o Dilúvio -, os ricos das grandes cidades constroem enormes dirigíveis e vão viver para o céu. Os pobres improvisam balões, que prendem uns aos outros, ligados a redes, formando imensas aldeias flutuantes. Carlos Tucano nasce numa destas aldeias. É, portanto, um filho do céu. Esta é a sua história. Carlos deixa a aldeia onde nasceu e parte à procura do pai, desaparecido numa tempestade. Ao longo desta peregrinação, vai-nos dando a ver a vida no céu, com os seus prodígios, os seus mistérios, e também os seus desacertos, ao mesmo tempo que estabelece ligações com toda uma galeria de personagens extraordinários - uma curandeira e sonhadora profissional sul-africana, um pirata indonésio arrependido, um navegador solitário cego, além de uma jovem adolescente rebelde, Aimée, que conhece no mais belo dirigível do mundo - o Paris.
Segundo o Dicionário dos Nefelibatas, incluído no livro, as nuvens (água em estado onírico) são o alfabeto do céu.
Este romance ajuda-nos a decifrá-las.

(Fonte)

 

Biografia:
José Eduardo Agualusa (Alves da Cunha) nasceu em 1960, na cidade do Huambo (Angola). Formado em Agronomia e Silvicultura, pelo Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa. Para além de autor de várias obras - desde contos, fição, literatura infantil, novela, poesia, romances - é ainda cronista. No seu percurso profissional colaborou com vários jornais e revistas, de entre eles o Público, tendo escrito crónicas para a revista Visão e a LER (Portugal), O Globo (Brasil), entre outros. Atualmente é, igualmente, realizador do programa “A Hora das Cigarras”, da RDP África, lançado em novembro de 2011.
Foi distinguido com vários prémios, nacionais e estrangeiros, de entre os quais o “Prémio Revelação Sonangol” (1989), com o romance com que se estreou, nomeadamente “A Conjura”; o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); “Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco” (1999); “Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens” (2002); “Independent Foreign Fiction Prize” (2004); “Ordem do Mérito Cultural” (2009); “Prémio Fernando Namora” (2013), noticiado pela UCCLA - veja aqui); “Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional” (2016); e, “International Dublin Literary Award” (antigo IMPAC Dublin Award, 2017).