Livro “O Cancelamento do Ocidente” de Paulo Nogueira
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Publicado em 08-10-2024

O ensaísta brasileiro Paulo Nogueira apresenta-nos a sua mais recente obra “O Cancelamento do Ocidente”, na qual a identidade do Ocidente definha, corrompida por uma erosão patológica na sua autoestima e na sua razão de ser.


Com a chancela da Guerra & Paz, o livro foi lançado em maio de 2023.
 

Mais sobre a obra:

O Ocidente está em crise - diz-nos Paulo Nogueira, autor de O Cancelamento do Ocidente.
A sociedade que criou avanços universais como a democracia debate-se não só com oposições externas, como os autoritarismos e os fundamentalismos orientais, mas com o fogo amigo entrincheirado nas suas próprias elites, que – ricas e mal-agradecidas – odeiam, envergonham-se e rejeitam todo o passado ocidental, cuspindo no prato em que comem caviar.
Numa altura em que as identidades são fluidas (podemos ser de cães a elfos), a identidade do Ocidente definha, corrompida por uma erosão patológica na sua auto-estima e na sua raison d’être. Até a noção de realidade vacila: já nem sequer sabemos no que consiste metade da Humanidade, ainda ontem conhecida como… mulheres.
Em dez anos, fomos subjugados por uma estrambólica retórica: «teoria crítica da raça», «ideologia de género», «teoria queer», «pós-colonialismo», «masculinidade tóxica», «racismo estrutural», «fragilidade branca», etc. E o Ocidente é o inimigo público número um de… «todes».
Mas, o ensaísta Paulo Nogueira lembra os recursos inestimáveis da civilização ocidental: do humor à democracia, da arte à meritocracia, da tolerância à ciência. Cabe aos ocidentais escolherem, enquanto ainda há liberdade de expressão.

 

Biografia de Paulo Nigueira:

Paulo Nogueira nasceu em São Paulo, Brasil, onde estudou na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Viveu na Europa (Portugal, Inglaterra e Noruega) cerca de 25 anos. Foi cronista e crítico literário e de cinema nalgumas das mais importantes publicações portuguesas: “Independente”, “Expresso”, “Público”, “Correio da Manhã”, “Diário de Notícias”, etc. Publicou oito romances, todos lançados originalmente por editoras portuguesas. Foi também editada uma antologia das suas crónicas, intitulada “Penso Rápido”. Participou com um conto do livro “40”, que reuniu alguns dos principais autores da língua portuguesa na comemoração dos quarenta anos da editora Dom Quixote.
Voltou para o Brasil em 2014, e desde então dá aulas de estrutura da narrativa literária nos mais prestigiados Centros Culturais Brasileiros. Há sete anos é crítico literário do jornal “O Estado de São Paulo” (“Estadão”), em que também escreve sobre política, história e comportamento. Entrevistou Umberto Eco, Christopher Hitchens, Alice Munro, José Saramago, Haruki Murakami, Arundhati Roy, Javier Cercas, Benjamin Labatut e Viet Thanh Nguyen, entre outros.
Também traduziu ficção e não ficção, entre eles “Mil e Um Livros que Deve Ler Antes de Morrer”, para o qual escreveu verbetes sobre autores brasileiros e portugueses, e o romance “Go Down, Moses”, de William Faulkner, para a editora brasileira Cosac Nayf.

(Fonte: https://www.guerraepaz.pt/autor/paulo-nogueira/)