Uma viagem em três partes - infância, adolescência e independência - por Luanda e por Angola, as aventuras, as histórias e os sonhos espelhados num livro pessoal, mas ao mesmo tempo num livro que interessa a quem viveu em Angola e a quem gostaria de ter vivido, é o que nos traz Manuel S. Fonseca na sua “Crónica de África” lançada na UCCLA, no dia 27 de fevereiro.
O livro, que tem a chancela da Guerra e Paz Editores e prefácio de Pedro Norton, foi apresentado por Ricardo Araújo Pereira.
Reveja aqui o lançamento do “Crónica de África” de Manuel S. Fonseca
Sinopse:
Crónica de África é uma viagem encantada por Luanda e por Angola, de 1959 a 1976. Como era a infância, como foi a adolescência nos trópicos? Livro pessoalíssimo, Crónica de África leva-nos dos bancos da Missão de São Paulo às salas do Liceu Salvador Correia, guia-nos pelo musseque Sambizanga e pelas ruas da Vila Alice, mergulha na Ilha de Luanda e no Mussulo. São aventuras carregadas de ternura, histórias de magia, sonho e um pingo de nostalgia, histórias de quase delinquência, com um chimpanzé que bebe Coca-Cola e caranguejos em fuga à mistura. Um livro para quem nunca foi a África - um livro para quem nunca esquecerá África. Livro inspirado pela vida, entre uma lágrima e muito riso, com um capítulo final sobre a independência, que conta o primeiro réveillon revolucionário: «A carne talvez fosse fraca, o sal seria um veneno, mas nunca o molho pareceu tão bom.»
«Todas as infâncias felizes se fazem de eternidade. À do Manel, acompanha-a um prato de búzios.»
Pedro Norton
Biografia:
Manuel S. Fonseca tinha cinco anos quando chegou a Angola, ao musseque Sambizanga, em Luanda, cidade em que viveu, com interregno de dois anos no Lobito, até final de 1976. Infância, adolescência e independência são a matéria deste livro. Admirador impenitente das crónicas de Nelson Rodrigues e António Lobo Antunes, quis, nesta Crónica de África, tratar as suas cenas da vida real com o gosto narrativo que tanto o deslumbra no cinema.
Cronista no Expresso e no Jornal de Negócios, com artigos publicados no JL, Semanário, Face, Marie Claire CM e Granta, foi, antes, autor de Michelangelo Antonioni e Francis Ford Coppola, biografias editadas pela Cinemateca. Co-autor, com João Bénard da Costa, do volume IV do Cinema Musical. Na Guerra & Paz, foi autor de A Revolução de Outubro – Cronologia, Utopia e Crime, Pequeno Dicionário Caluanda e o Pequeno Livro dos Grandes Insultos. Organizou e prefaciou várias antologias de Fernando Pessoa, em particular Que Salazar era o Salazar de Fernando Pessoa e a trilogia de livros ligados às grandes tragédias do século XX, Manifesto Comunista, Mein Kampf e Pequeno Livro Vermelho. Prefaciou ainda obras de Platão, Jonathan Swift, Rimbaud, Mark Twain, Claude Le Petit, Oscar Wilde e Pierre Félix- Louÿs.