Instituto Camões realizou visita ao projeto “Promover a Apicultura Inclusiva no Leste da Guiné-Bissau”
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Instituto Camões realizou visita ao projeto “Promover a Apicultura Inclusiva no Leste da Guiné-Bissau”
Guiné-Bissau | Bafatá Gabu
Publicado em 03-03-2023

Uma missão do Camões, I.P. realizou, no dia 2 de março, uma importante visita de acompanhamento ao projeto “Promover a Apicultura Inclusiva no Leste da Guiné-Bissau”, do qual é parceira a UrbÁfrica (ONGD associada à UCCLA), dado o relevante apoio em termos de cofinanciamento (15 %), a par do financiamento reconhecido da União Europeia (85 %) para um valor global orçamentado em cerca de 388 mil euros.

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A deslocação, constituída pelas técnicas Graça Rocha e Maria Helena Palacino, com o enquadramento da técnica sectorial da cooperação afeta à Embaixada de Portugal em Bissau, possibilitou melhor conhecer o estádio de desenvolvimento do projeto e interagir com os parceiros Associação dos Apicultores do Leste, presidente Adão Rodrigues e gestor António Melé, e Comité Nacional de Voluntários da Guiné-Bissau, presidente Agostinho Cá.

A visita, que contou com representantes do Governo Regional de Gabu, nomeadamente do gabinete da Governadora, Elisa Tavares Pinto, permitiu conhecer os setores de administração geral e produtivo, em concreto a melaria e a unidade de transformação e valorização do mel em produtos com maior penetração no mercado (papas enriquecidas à base de mel e sabões) sob a marca "Badjudessa".
 

UCCLA Badjudessa

 


Este projeto, em complemento de uma anterior ação, entre 2010 e 2013, teve o seu início em 2019, com término previsto no corrente ano, tendo um enfoque marcadamente orientado para o fortalecimento das capacidades da Apileste e dos agrupamentos de apicultores dos setores de Bafatá e Bambadinca, na Região de Bafatá, e Gabu e Pitche, na Regão de Gabu. As vertentes do agronegócio e do acesso ao mercado constituem pilares importantes para a sustentação e florescimento da atividade apícola, apesar de condicionantes, sempre presentes, de adequação de processos e procedimentos face a práticas ainda muito enraizadas no seio das comunidades, por vezes menos consentâneas com uma atividade apícola tendencialmente “moderna”.


 

Mais informações sobre o projeto “Promover a Apicultura Inclusiva no Leste da Guiné-Bissau”