

A Guiné-Bissau quer candidatar a Património Imaterial da Humanidade o seu Carnaval, que é uma montra da diversidade étnica e cultural do país e a principal festa popular dos guineenses.
“O que se vê na Guiné-Bissau, não se encontra em nenhuma parte do mundo”, garantiu Ezequiel Mwacir, supervisor da comissão organizadora do Carnaval 2025. A diferença em relação a outros carnavais é que o da Guiné-Bissau “é autêntico” porque resulta do mosaico cultural e étnico que é este país da África Ocidental.
O governo guineense está a preparar-se para apresentar uma candidatura à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) a Património Imaterial da Humanidade.
O Carnaval é sinónimo de festa durante vários dias na Guiné-Bissau, mas é na avenida João Bernardo Vieira que desfilam os grupos com as máscaras e trajes tradicionais das diferentes etnias e regiões.
“O objetivo é resgatar o verdadeiro espírito do Carnaval da Guiné-Bissau, aquele que preserva as nossas origens culturais”, afiança a comissão organizadora. Os grupos que desfilam na Guiné-Bissau dão a conhecer a cultura, as raízes do país, num Carnaval apresentado como “o espaço de manifestação da cultura e valorização da essência cultural guineense”.
Mais informações sobre Guiné-Bissau quer candidatar o Carnaval a Património Mundial