Grande 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa na UCCLA
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Grande 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa na UCCLA
Publicado em 27-05-2019

Personalidades de reconhecido mérito participaram no 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa no dia 25 de maio, num evento coorganizado pela UCCLA e Delegação Regional da Ordem dos Economistas do Centro e Alentejo.

Agradecimentos

 

O encontro constituiu um instrumento para o aprofundamento das relações do mundo dos países de língua portuguesa, pelo que o título do 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa foi subordinado ao tema “O papel dos países de língua oficial portuguesa na economia global - Novos desafios e oportunidades”.
 
A sessão de abertura contou com as intervenções dos organizadores, nas pessoas do Secretário-Geral da UCCLA, Vítor Ramalho, e da Ordem dos Economistas - Delegação do Centro e Alentejo, António Rebelo de Sousa.
 
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Assinalando o Dia de África - data criada em 25 de maio de 1962, em Addis Abeba - a UCCLA e a Ordem dos Economistas, e mais concretamente a sua delegação do Centro e Alentejo “entendemos conjugar esforços para fazer esta iniciativa” iniciou Vitor Ramalho, para acrescentar que é uma “iniciativa da sociedade civil, porque entendemos que a sociedade civil ao nível do contributo que tem e deve dar para o aprofundamento das relações entre os nossos povos e países de língua portuguesa, não pode aliar-se da relação económica internacional entre os povos e países. E, particularmente, com a circunstância dos povos e países de língua oficial portuguesa se expressarem na quarta língua mais falada do mundo e na primeira língua do Atlântico Sul. Só isso revela, neste mundo global, a enorme importância que temos e de que não nos podemos alhear.” 
 
Para o responsável, o tema deste evento “procura responder àquilo que são os desafios e as oportunidades que temos, porque de facto se tratam de desafios e muitas oportunidades”, destacando que a “peleia de personalidades que estão aqui presentes e que poderão ver, quer com intervenções de fundo, quer depois com a moderação e o diálogo que se estabelecerão entre alguns dos oradores, entre vários temas de uma enorme atualidade, são a garantia de que realmente esta resposta não pode ser adiada.” 
 
Vitor Ramalho manifestou-se grato pelo apoio e participação de todos os oradores, em especial os que vieram de longe especificamente para o evento, dando como exemplo o “professor Carlos Lopes e na pessoa dele eu cumprimento todos os oradores e todos os mediadores que vão estar presentes”, assim como o “senhor vice-ministro de Timor-Leste e uma forte delegação que eu também saúdo por tudo isso”. 
 
“Esta iniciativa não podia ter lugar sem que houvesse patrocinadores que se empenharam em ajudar as duas organizações no evento. Nós estamos muito gratos aos patrocinadores, aos apoiantes e aos media que nos deram a honra de, também desde a primeira hora, se associarem. Porque não é possível termos repercussão significativa sem comunicação social” acrescentou.  
 
O bastonário da Ordem dos Economistas, Rui Manuel Leão Martinho, por não poder estar presente enviou um vídeo com uma mensagem de apoio à iniciativa.
 
Pela Ordem de Economistas, António Rebelo de Sousa destacou que a “escolha do dia 25 de maio é simbólica, como já foi aqui assinalado, uma vez tratar-se do Dia de África. Continente em que aliás se localiza o maior número de países da CPLP e que deve ser considerado como correspondendo à região que se confrontará com os maiores desafios resultantes de uma dinâmica previsível de crescimento demográfico muito “particularizante” no decurso dos próximos 30 anos, isto é, até 2050.”
 
Para António Rebelo de Sousa importa “refletir sobre alguns temas centrais relevantes para a comunidade dos economistas do espaço da lusofonia” com destaque para os “problemas demográficos que afetarão certas regiões do globo”, a relevância de se “procurar contribuir para a existência de sistemas financeiros fortes”, a “emergência de novas formas de ajuda”, a “necessidade de se considerar a política cambial como um instrumento, uma política desenvolvimentista e não apenas como um mero instrumento de política macroeconómica de natureza “conjunturalista”, a “imprescindibilidade de se apostar no planeamento económico, definindo estratégias de internacionalização concertadas ao nível dos diferentes países da CPLP, procurando-se criar sinergias no quadro da cooperação multilateral.” 
 
Finalizou destacando que se deverá dar os “primeiros passos no sentido da criação de uma Associação de Economistas do Espaço Lusófono empenhada no estudo dos problemas que afetam uma comunidade, que poderá desempenhar um papel relevante no contexto internacional. Uma iniciativa que permita juntar economistas do espaço lusófono, criando condições para conceber estratégias concertadas no quadro da economia global, corresponderá certamente a algo que não deixará de ter algum significado histórico. Justificando, só por si, estarmos aqui todos reunidos.”
 
Relativamente à criação de uma Associação de Economistas do Espaço Lusófono foi consensualizada no local a sua implementação, cujo teor dos objetivos poderão ser lidos aqui.
 
Seguiram-se as intervenções do Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças de Cabo Verde Olavo Correia, sobre o tema “O papel dos países de Língua Oficial Portuguesa na economia global: novos desafios, novas oportunidades” e depois de Carlos Lopes sobre o tema “A África e o Protecionismo Inteligente”.
 
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Deu início a análise do 1.º Subtema sobre “A CPLP e os Objetivos do Desenvolvimento 20-30” com moderação de Carlos Rosado de Carvalho. 
 
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O período da manhã terminou com a intervenção de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
 
Veja todas as intervenções deste período da manhã através do link https://youtu.be/24BJYRy2JUQ

 

A parte da tarde, do 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa, começou com a leitura de poesia lusófona.
 
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A intervenção do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, poderá ser vista através do link http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=164412
 
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Seguiram-se as intervenções do 2.º Subtema sobre “Que política de cooperação no quadro atual: Migrações e relacionamento interno na CPLP” com moderação de Teresa Rodrigues. 
Oradores: Cristina Duarte, Stella da Câmara e Mário Godinho de Matos.
 
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Depois o 3.º Subtema sobre "A cooperação monetária no seio da CPLP" com moderação de António Mendonça.
 
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O 4.º Subtema analisou "O papel das Ordens dos Economistas no quadro da CPLP" com moderação de António Mendonça.
 
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A intervenção do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Portugal, Almirante António Silva Ribeiro, convidado especial para falar sobre o tema "A relevância da segurança enquanto fator de desenvolvimento económico" pode ser lida aqui.
 
O encerramento do 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa ficou a cargo do presidente da Delegação do Centro e Alentejo da Ordem dos Economistas, António Mendonça que salientou o sucesso desta iniciativa. “Hoje fez-se história” pela “maneira original de comemorar o Dia de África”, pela “qualidade das intervenções e temas” que transmite uma “identidade coletiva” e porque se criou algo que permite um “consenso em trabalhar na concretização de uma ideia”. 
 
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Veja todas as intervenções do período da tarde através do link https://www.youtube.com/watch?v=MALsN-rLj_A&feature=youtu.be