A Fundação Calouste Gulbenkian vai apoiar a criação de um laboratório de anatomia patológica no Hospital Central Dr. Ayres Menezes, em São Tomé, para auxiliar na realização do diagnóstico do cancro.

O projeto conta com um valor global de 70 mil euros e com a assistência técnica do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, das entidades públicas empresariais (EPE), e da Universidade Fernando Pessoa, pretendendo fomentar as bases da investigação na área da oncologia.

O projeto beneficiará a totalidade da população são-tomense, especialmente os doentes oncológicos, e será gerido pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe.

Os três cancros mais comuns em São Tomé e Príncipe são o cancro do colo do útero, o da mama, e o da próstata. Até agora, o atendimento dos casos oncológicos tem sido efetuado no Hospital Central Dr. Ayres Menezes, que não dispõe de um serviço de anatomia patológica, nem de oncologia. Os exames têm sido feitos fora do país, o que atrasa o diagnóstico atempado e a prestação de cuidados necessários aos doentes.

A criação do laboratório é um dos resultados do projeto Onco STP da Fundação Gulbenkian, que prevê a aquisição de materiais clínicos especializados e a capacitação de profissionais de saúde como patologistas, técnicos de laboratório e outros especialistas através de estágios em Portugal e formação em contexto laboratorial e clínico.

Mais informações sobre “Fundação Gulbenkian vai apoiar diagnóstico de cancro em São Tomé”