O Programa de Fortalecimento da Proteção Social Kwenda - uma iniciativa do governo angolano e que visa apoiar famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade no país - conta com três anos de ação e continuará a ajudar diversos agregados familiares.
A informação saiu da primeira reunião ordinária da Comissão Intersectorial de Coordenação do Programa de Proteção Social, realizada na Cidade Alta, sob orientação da ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote. O diretor do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), Belarmino Jelembi, porta-voz do encontro, informou que, a completar os três anos previstos para a implementação, o programa Kwenda vai continuar e já beneficiou mais de 600 mil famílias, das 1.608.000 cadastradas, desembolsou mais de 33 mil milhões de kwanzas, do valor financiado e previsto o aumento da renda mensal de 8.500 kwanzas para 11 mil kwanzas.
Segundo Belarmino Jelembi, até ao momento, o programa desembolsou um pouco mais de USD 100 milhões, dos USD 420 milhões financiados, dos quais 320 pelo Banco Mundial e 100 pelo executivo angolano.
“Neste momento, estão cadastrados mais de um milhão de agregados familiares, dos quais mais de 600 mil já beneficiam da transferência directa da renda monetária” disse, informando que existe a decisão tomada para o aumento do valor mensal atribuído às famílias.
Belarmino Jelembi explicou que as famílias não entram na mesma altura para o programa, visto que, nesta altura, há municípios onde decorre o cadastramento. “Trata-se de um processo gradual e progressivo de expansão”.
O Programa de Fortalecimento da Proteção Social Kwenda começou em maio de 2020 e foi implementado pelo FAZ.