São Tomé e Príncipe conta, desde o dia 8 de maio, com uma “Academia São-Tomense de Letras” que visa, sobretudo, a divulgação da literatura, cultura e língua do país. 

 

O acto da escritura decorreu nas instalações Registo Civil afeto à Direção de Registos e Notariado do ministério de Justiça, na presença dos membros fundadores que compõem a Assembleia Geral, o órgão máximo desta instituição que conta ainda com o conselho de Administração, Cientifico e Fiscal. O primeiro-ministro de São Tomé, Jorge Bom Jesus, e a ministra da Cultura, Graça Lavres, são dois dos 20 fundadores desta nova instituição.

 

Para Jorge Bom Jesus “hoje não há progresso sem uma âncora no conhecimento científico, técnico e tecnólogo…”, acrescentando que a nova academia poderá vir a ser um “ex-libris de São Tomé e Príncipe”.

 

Tendo defendido a necessidade de se estimular o movimento cultural, a escrita, debate e a interação de ideias, Bom Jesus disse que “ São Tomé e Príncipe sempre foi um país dos intelectuais e acho que não podemos deixar esmorecer esta identidade são-tomense e há vários nomes, certamente lá onde Alda Espírito Santo estiver, ela está muito contente de certeza”.

 

O presidente da Academia São-Tomense de Letras, Carlos Espírito Santo “Bené” disse que “além de estudos e divulgações nas áreas do direito, história, linguística e literatura”, esta instituição promoverá ainda abordagens “em geografia, sociologia e comunicação social bem como realização de estudos para editar e publicá-los dentro e fora do País”. “Vamos promover intercâmbios culturais com as academias congéneres, a academia cabo-verdiana de letras, a academia portuguesa de ciências, academia brasileira de letras, academia angolana, e sobretudo, a nível da CPLP” acrescentou.