No dia 16 de novembro, um dia histórico para a Guiné-Bissau, o país celebrou o cinquentenário da sua Independência com uma série de eventos grandiosos que reuniram líderes e figuras políticas de várias nações. As celebrações, que ocorreram principalmente na Avenida Amílcar Cabral em Bissau, contaram com a presença de figuras de destaque como o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro demissionário, António Costa.
As festividades começaram com um discurso solene do Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, seguido de um desfile cívico-militar. Um dos pontos altos do dia foi a inauguração da Rua Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, um gesto simbólico de amizade e reconhecimento entre os dois países.
Posteriormente, o Presidente da República foi convidado a inaugurar e visitar uma exposição dedicada a Amílcar Cabral, organizada pela Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 de abril. A exposição, localizada no Palácio Presidencial, oferece uma perspetiva única sobre a história e o impacto de Cabral.
A celebração continuou com um almoço oferecido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, que reuniu Chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Macky Sall do Senegal, Adama Barrow da Gâmbia, Julius Mada Bio da Serra Leoa, entre outros. Esta reunião de líderes destacou a importância da Guiné-Bissau no cenário internacional e a sua influência crescente na África.
A Guiné-Bissau tem-se preparado intensamente para este marco, com a chegada de várias personalidades internacionais a Bissau. Este evento não é apenas uma celebração da independência, mas também uma oportunidade para refletir sobre os progressos e desafios enfrentados pelo país ao longo das últimas cinco décadas.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, destacou a importância deste evento, não só para a Guiné-Bissau, mas também para Portugal, lembrando como os movimentos de independência nas colônias portuguesas influenciaram a Revolução dos Cravos em Portugal.
As comemorações oficiais, que originalmente deveriam ocorrer em setembro, foram adiadas para novembro, coincidindo com o Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Esta decisão teve como objetivo evitar a época das chuvas e permitir a participação de mais líderes internacionais, muitos dos quais estariam presentes na Assembleia Geral da ONU em setembro.
O cinquentenário da Independência da Guiné-Bissau não é apenas um momento de celebração, mas também uma oportunidade para refletir sobre o caminho percorrido pelo país e reafirmar seu compromisso com a paz, a democracia e o desenvolvimento sustentável.
Fontes da notícia sobre cinquentenário da Independência da Guiné-Bissau:
Comemorações do Cinquentenário da Independência da Guiné-Bissau
Guiné-Bissau prepara-se para comemorações oficiais dos 50 anos da independência