Colóquio “Da Cooperação entre os países de língua oficial portuguesa” na Gulbenkian

Colóquio “Da Cooperação entre os países de língua oficial portuguesa” na Gulbenkian

A Fundação Calouste Gulbenkian acolheu, dia 8 de julho, o Colóquio “Da Cooperação entre os países de língua oficial portuguesa” que contou com a participação de personalidades de referência na área da cooperação para o desenvolvimento.

O encontro, coorganizado pela UCCLA, a Delegação do Centro e Alentejo da Ordem dos Economistas e o Instituto Benjamin Franklin, constituiu um instrumento para o aprofundamento das relações entre os países de língua portuguesa.

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A sessão de abertura contou com as intervenções dos organizadores, nas pessoas do Secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho, e da Delegação do Centro e Alentejo da Ordem dos Economista, António Mendonça. O Instituto Benjamin Franklin esteve representado por António Rebelo de Sousa, que assumiu a moderação do colóquio.

Vitor Ramalho, agradecendo a todas as personalidades presentes, afirmou que “vivemos, como é sabido, num mundo global, com crescente liberdade de circulação de pessoas, bens e capitais. Nele é imperioso aprofundarmos as relações entre os países de língua portuguesa, com a consciência de que ela é um poderoso instrumento económico, a quarta mais falada do mundo, a primeira do Atlântico Sul e a quinta da internet. A isto acrescem as relações seculares estabelecidas entre os povos dos nossos países, países que fazem fronteira com o mar por onde se realizam mais de 90% das transações mundiais de bens e equipamentos. Todos eles vivem, hoje, constrangimentos económicos, a que Portugal não escapa, por ter alienado todas as empresas estratégicas que tinha de domínio nacional, debilitando a política de cooperação, mas não é menos certo que as potencialidades existentes continuam a ser o garante do futuro se reposicionarmos a visão do mundo, hoje multipolar.”

As limitações existentes, agravadas pela pandemia, leva a “selecionar prioridades, rentabilizando os meios e as instituições existentes, com a consciência que não é possível responder a todas as necessidades” acrescentou, destacando que é imperioso criar “condições de livre circulação para os empresários”, para “os homens e mulheres de cultura, para docentes universitários e para jovens universitários, institucionalizando-se um programa do tipo Erasmus, como existe na União Europeia”. “A presidência de Cabo Verde na CPLP deu os primeiros passos nesse sentido, agora importa aprofundá-los” defendeu.
 

Seguiram-se as intervenções dos oradores convidados:
• Francisco André, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal;
• Carolina Cerqueira, Ministra de Estado na Área Social de Angola;
• Jorge Rio Cardoso, do ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Política);
• Fernando Jorge Cardoso, do IMVF (Instituto Marquês de Valle Flor);
• Marta Mariz, Presidente da Comissão Executiva da SOFID (Sociedade Financeira de Desenvolvimento);
• Comandante Pedro Pires, ex-Presidente da República de Cabo Verde;
• Guilherme Oliveira Martins, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.


Assista à sessão do Colóquio “Da Cooperação entre os países de língua oficial portuguesa” na Gulbenkian através do link https://youtu.be/0FuJFsCjr0A

 

 

 

 

Publicado em 09-07-2021