A Cinemateca Portuguesa continua a sua viagem cinematográfica pelos países africanos de língua portuguesa com o Ciclo “Do Cinema de Estado ao Cinema Fora do Estado”, dedicado, em maio, ao cinema da Guiné-Bissau.
Este ciclo abrange quase 60 anos de história, desde a luta anticolonial até aos dias de hoje, incluindo também os cineastas guineenses da diáspora e os realizadores portugueses que contribuíram com obras relevantes.
Maria do Carmo Piçarra, investigadora e co-programadora deste ciclo, destaca a importância do cinema como uma “arma” de libertação, reconhecendo o papel crucial que o líder guineense Amílcar Cabral teve nesse sentido. Cabral foi o primeiro líder dos movimentos independentistas a perceber o potencial do cinema para revelar ao mundo a luta anticolonial.
O ciclo da Cinemateca inicia-se no dia 14 de maio, na Sala M. Félix Ribeiro, com O Regresso de Amílcar Cabral (1976), de Djalma Fettermann, Flora Gomes, José Bolama, Josefina Crato, Sana na N’Had; e Reconstrução, Educação (1977), de Serge Michel, Florentino Flora Gomes, Sana na N’Hada, José Bolama, Josefina Crato.
O ciclo termina no dia 27 de maio, com a apresentação de Nome (2023), de Sana Na N’Hada.
A programação completa pode ser assistida neste link.
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