As chuvas torrenciais que provocaram o caos na cidade de Luanda, deixaram vários mortos e mais de oito mil desalojados. O Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, endereçou uma carta à presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, Maria Antónia Nelumba, e à Governadora Provincial de Luanda, Joana Lima, manifestando a sua consternação pelas consequências das cheias e disponibilizando-se para realizar as diligências necessárias.
No município de Luanda, foram registado cinco mortos, enquanto nos municípios do Cazenga, três pessoas morreram, no Cacuaco outras duas e igual número em Viana e Kilamba Kiaxi, que morreram em consequência de eletrocussão e desabamento de paredes, enquanto uma criança de um ano e a sua mãe foram arrastadas pelas águas.
Há também a registar dois feridos e 1617 casas inundadas, num total de 8165 pessoas afetadas.
De acordo com as autoridades, 16 residências desabaram, 15 árvores caíram, um posto de iluminação pública tombou sobre uma viatura e houve um incêndio numa cabine elétrica, bem como a destruição de uma ponte e um “aumento substancial” do volume de água nas bacias de retenção de águas pluviais, que transbordou para a via pública e casas adjacentes.
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Foto: Notícias de Coimbra