O Banco Angolano BNI (Membro Apoiante da UCCLA) abriu em Lisboa, Portugal, dia 16 de julho, com sede no Marquês de Pombal, e Miguel Rola da Costa é o seu presidente executivo.

 

«O crescimento e consolidação do Banco BNI [angolano] levou-nos a tomar a decisão natural de nos internacionalizarmos e fizemo-lo através do Banco BNI Europa, potenciando sinergias que apoiam uma gestão personalizada de ativos e património, e que reforçam as já muito significativas transações comerciais entre Portugal e Angola», destacou em comunicado Mário Palhares, fundador do banco angolano e presidente do conselho de administração (chairman) do BNI e do BNI Europa (BNIE).

 

O objetivo é prestar «um serviço 'premium' e personalizado, com soluções flexíveis e facilitadoras, que podem apoiar um particular em praticamente todas as suas necessidades - inclusive através de um serviço de 'concièrge banking' [banca privada especializada] - e que disponibiliza uma completa oferta na área do 'trade finance' [financiamento do comércio internacional]», revelou Miguel Rola da Costa.

 

O responsável acrescentou que esta última área foi «pensada para apoiar a internacionalização das empresas portuguesas para Angola e agilizar a operação das empresas exportadoras».

 

O BNI tem um capital social de 25 milhões de euros e «nasce para desenvolver uma atividade bancária que privilegia as relações económicas entre Portugal e Angola», estando direcionado para «os interlocutores que atuam num destes ou em ambos os mercados», realçou a entidade em comunicado.

 

O BNI opera desde 2006 em Angola, dedicando-se aos segmentos das grandes empresas e particulares de alta renda e da banca empresarial seletiva, embora a sua atividade no país africano também se estenda à banca de retalho.

 

Em Angola, o banco conta com 86 agências - sete das quais dedicadas aos clientes 'private' e 'corporate' - em 16 das 18 províncias angolanas, e uma equipa de 770 colaboradores que, no final do ano passado, serviam 127.667 clientes.

 

Ao estrear-se em Portugal, o BNI vem juntar-se a outras instituições financeiras de capitais angolanos que já operam no mercado luso, casos do Banco BIC Português, do Banco Privado Atlântico Europa, do Banco Angolano de Investimentos (BAI) Europa e do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC).