Foi lançado o Projeto REHDES - Reforço Holístico para o Desenvolvimento Sustentável para o reforço das capacidades da Câmara Distrital de Água Grande (Membro Efetivo da UCCLA), na prestação de serviços públicos, implementação de um sistema de recolha seletiva e tratamento de resíduos sólidos. Avaliado em cerca de dois milhões cento e noventa euros, o projeto vai ser financiado pela União Europeia.
“Este projeto é fruto de um trabalho árduo feito entre a câmara e os parceiros espanhóis, portugueses e a União Europeia porque nos deparámos com vários problemas relativos ao tratamento, reciclagem e gestão de resíduos sólidos”, referiu o presidente da câmara, José Maria Fonseca, instituição que faz a gestão desse projeto.
“Vamos promover com este projeto a economia circular que visa a criação de postos de emprego, promoção de atividades empresariais ligadas ao aproveitamento de resíduos sólidos e vamos reforçar a capacidade do pessoal tanto da câmara como de outras instituições”, adiantou.
José Maria Fonseca assinalou que ‟o início deste projeto, dos 2.190 milhões de euros, cabe à União Europeia disponibilizar os 95%, e os beneficiados de São Tomé e de Cabo Verde, a entrada de bónus, é de 5%, tendo avançado este projeto é o início para que a Lixeira de Penha não possa ficar mais afogada, transformando-a numa grande lixeira″.
Este projeto, iniciado oficialmente no dia 1 de março de 2021, “terá a duração de 2 anos e meio, focará mais nas questões de resíduos sólidos propriamente dito, e a câmara conta com alguns meios para o efeito, como contentores, camiões de lixos, e outros equipamentos que permite uma melhor recolha”.
A cidade de São Tomé vai ter, pela primeira vez, um plano de gestão integrada de resíduos sólidos no quadro deste projeto que vai promover o desenvolvimento sustentável no distrito de Água Grande, melhorar as condições sociais, económicas e ambientais e diminuir riscos para a saúde.
No âmbito deste projeto, vão ser instaladas quatro pequenas estações de compostagem comunitárias, duas estações de reciclagem, uma central de geração de energia através de resíduos e criadas quatro empresas na área de economia circular. “Para nós é uma prioridade termos a central a funcionar. Ao invés de estarmos a desperdiçar o lixo que é uma matéria-prima, queremos contribuir para a melhoria do nosso ambiente com um projeto dessa envergadura”, concluiu o presidente da principal edilidade são-tomense.
O reforço das capacidades da Câmara Distrital de Água Grande na prestação de serviços públicos, a implementação de um sistema de recolha seletiva e tratamento de resíduos sólidos integram ainda os objetivos deste projeto.
Fontes da notícia:
Agência STP-PRESS
Observador