Uma exposição de artes plásticas da Guiné-Bissau - inaugurada no dia 23 de junho, organizada pela UCCLA e pela Associação de Escritores da Guiné-Bissau, revela aspetos de uma cultura edificada numa diversidade imensa, assente em raízes de diversas comunidades, cada uma delas exibindo marcas e expressões muito próprias.
A exposição conta com a curadoria de três guineenses - Manuela Jardim, Nú Barreto e Tony Tcheka - que a organizaram em três núcleos. O primeiro núcleo é o da Panaria, com cerca de 15 obras, imortalizada na herança ancestral; o segundo é constituído por 41 peças etnográficas em representação da imensa riqueza cultural e patrimonial guineense; e no terceiro perfilam-se 28 obras de artistas contemporâneos com grande diversidade de cores e imagens, em grande parte retratando a vida de pessoas e o seu quotidiano.
Os artistas representados na exposição são António Aly Silva, Carlos Barros (Carbar), Diamantino Monteiro, Elautério Martins (MO), Gregório Monteiro (Galóga), Helena Neves Abrahamsson, Irley Rivera, João Carlos Barros, Kevin Miranda Lima, Manuel Júlio, Manuela Jardim, Mário Cesariny, Nú Barreto, Rui Vasquez e Sidney Cerqueira.
Estão representadas 5 étnias na exposição, a saber Bijagó, Fula, Mandinga, Mandjaco e Nalú.
Coleções presentes na exposição: Coleções de artista, Coleção de David S. Lopes, Coleção de Tony Tcheka, Colectivo Multimédia Perve, Fundação PLMJ, Galeria Nimba e Pó di Terra.
Título: “Olhares da Guinendade - Artes da Guiné-Bissau”
Patente ao público: 23 de junho a 16 de setembro de 2022
Horário: 10h00-18h00 (entrada livre)
Organização: UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e Associação de Escritores da Guiné-Bissau
Apoio: Benogue, Hiscox - Seguros de Arte, Nimba Art Gallery e Starmuseum
Apoio institucional: Câmara Municipal de Lisboa
Media Partner: LUSA e RTP