O nascimento de Odivelas enquanto povoação do reino de Portugal remonta ao século XIV, altura em que o rei D. Dinis ali mandou construir o mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, no qual está sepultado. O nome de Odivelas está envolto numa lenda segundo a qual, certo dia, quando D. Dinis se dirigia ao local para se encontrar com donzelas do seu agrado, surgiu-lhe ao caminho a esposa, D. Isabel de Aragão (mais tarde a Rainha Santa Isabel), que lhe terá dito: “Ide vê-las”; esta frase, com o decorrer dos tempos, ter-se-ia transformado em Odivelas. No entanto, os dólmenes, os castros, os vestígios romanos e os achados árabes existentes são testemunhos de uma ocupação humana da região desde tempos pré-históricos. O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal. A povoação recebeu o estatuto de vila em 13 de abril de 1964 e o de cidade em 10 de agosto de 1990, tornando-se sede do novo concelho em 16 de novembro de 1998. A 19 de novembro de 1998, com o voto unânime de todas as forças políticas, a Assembleia da República aprovou o Projeto de Lei da Criação do Município de Odivelas, tendo ficado o dia 19 de novembro como dia da cidade e feriado municipal. A Lei n.º 11-A/2013, que aprovou a reorganização administrativa do território das freguesias, determinou que o Município de Odivelas passasse a ser constituído por quatro Uniões de Freguesia, com as seguintes denominações: Freguesia de Odivelas, União das Freguesias de Pontinha e Famões, União das Freguesias de Ramada e Caneças e União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto.