Teve lugar, no dia 6 de abril, a assinatura do protocolo de colaboração entre a UCCLA e a Fundação João Lopes, com o objetivo de estreitar relações de cooperação e intercâmbio entre as duas instituições.
 

No acordo firmado - assinado pelo Secretário-geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e pelo presidente da Fundação João Lopes, João Lopes Filho - as entidades irão colaborar em diversos domínios, nomeadamente em atividades de valorização e dinamização cultural, na participação em projetos de investigação sociocultural, na prestação de serviços a comunidades lusófonas e em potenciar o acesso a financiamentos de projetos.

 

    
 

Na ocasião, Vitor Ramalho enaltecendo a figura de João Lopes como uma “personalidade incontornável de Cabo Verde” acrescentou que a “UCCLA não podia deixar de subscrever a proposta apresentada pela Fundação João Lopes, no sentido de outorgar um protocolo para aprofundar as relações entre as duas instituições”. João Lopes “tem sido um amigo da UCCLA e tem uma vastíssima obra publicada”, sendo a última obra sobre o “primeiro historiador de Cabo Verde, António Carreira, e que marca a historiografia de Cabo Verde”. 
 

A Fundação João Lopes ofertou o Secretário-geral com o primeiro volume da revista “Sumara” e que a UCCLA irá apoiar. 
 

Vitor Ramalho adiantou, ainda, que “Cabo Verde tem, hoje, uma intervenção cultural verdadeiramente impressionante. É um país de cultura”. 
 

João Lopes agradecendo a “simpatia de a UCCLA ter aceite a nossa proposta de firmar um protocolo de cooperação", acrescentou que a Fundação irá se centrar no “estudo da sociocultura cabo-verdiana” contando com a “vasta experiência e expansão da UCCLA para conseguirmos levar a cabo esta missão, que é, justamente, trabalhar em prol de Cabo Verde”.
 

“Com este protocolo foram lançadas as bases que poderemos avançar para várias áreas, como o caso da revista “Sumara””, adiantou João Lopes para de seguida explicar que “Sumara” é um termo crioulo da Ilha de Santiago e que significa “pensar, meditar, investigar”.

 

  
 

A UCCLA e a Fundação João Lopes comprometem-se, ainda, a realizarem conjuntamente conferências, colóquios, encontros, seminários, debates de ideias e troca de experiências, edições de livros, exposições e outros eventos de interesse comum.
 

No protocolo as instituições obrigam-se a promover, apoiar e realizar iniciativas que visem atividades de investigação, recolha, conservação e valorização do património material, imaterial e acervo documental referentes a Cabo Verde. Assim como cooperar em ações que visem a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal, através de projetos e ações de âmbito cultural e social.
 

A Fundação João Lopes é uma organização privada sem fins lucrativos e de utilidade pública geral que tem como missão principal a afirmação e dinamização da cultura cabo-verdiana.