Faleceu, dia 17 de fevereiro, Mário Machungo, primeiro-ministro moçambicano entre 1986 e 1994, vítima de doença. A UCCLA apresenta as mais sentidas condolências à família enlutada e ao povo de Moçambique.

 

Para Vitor Ramalho, Secretário-geral da UCCLA, o “Dr. Mário Machungo foi uma personalidade de referência, desde a primeira hora militante da Frelimo, mais tarde membro do governo, chegando a ser Primeiro-ministro”. Recordando a reedição, pela UCCLA, das publicações da Casa dos Estudantes do Império, Vitor Ramalho destacou a homenagem aos seus associados “entre os quais o Dr. Mário Machungo que teve nela um papel muito importante”.

 

Na carta de condolências, enviada ao Embaixador de Moçambique, Joaquim Simeão Bule, o Secretário-Geral afirma que “ao recordar brevemente o seu percurso político e profissional, não poderíamos deixar de ter presente as relações de proximidade que o Dr. Mário Machungo tinha e teve com a UCCLA, possibilitando, pelo seu contributo, que se aprofundasse a História comum dos povos e países de língua oficial portuguesa”.

 

Mário Fernandes da Graça Machungo nasceu a 1 de dezembro de 1940, em Maxixe, Província de Inhambane, Moçambique. Docente universitário, ocupou vários cargos ministeriais, incluindo as pastas da Indústria e Comércio, Agricultura e Planificação. Foi igualmente deputado durante a primeira legislatura multipartidária pela bancada da Frelimo. Foi membro do Conselho Consultivo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e da Universidade Eduardo Mondlane, a maior de Moçambique. O último cargo ocupado por Mário Machungo foi a presidência do banco Millenium Bim, até 2015, uma das maiores instituições financeiras do mercado moçambicano.

 

 

Biografia