A primeira fase do sistema integrado de transportes da região metropolitana de Maputo (Membro Efetivo da UCCLA), em Moçambique, está previsto arrancar até 5 de dezembro, com a entrada em operação das automotoras. Orçado em mais de um milhão de dólares, o metro-bus é liderado pela empresa moçambicana Fleetrail, proprietária dos comboios, em parceria com a Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), entidade detentora das infraestruturas.

 

Os comboios metropolitanos com quatro carruagens cada, movidas a gasóleo, e capacidade de transportar 540 passageiros em cada unidade foram adquiridos na Nova Zelândia

De acordo com o ministro dos Transportes e Comunicação, Carlos Mesquita, o Governo está dar a devida atenção ao transporte urbano de passageiros, principalmente com a recepção de 80 autocarros da cooperação com a China, que se prevê que iniciem operações no grande Maputo e nalgumas cidades provinciais, ainda nas primeiras semanas do próximo mês.

 

“Isto vai se associar ao projecto de metro-bus que também pensamos iniciar as operações no dia 5 de Dezembro deste ano. Trata-se de um sistema que veio complementar o programa de reforma que o Governo tem vindo a fazer com o propósito de melhorar as condições de mobilidade urbana”, explicou.

 

A inciativa compreende três fases, sendo a primeira a que integrava a chegada, a Maputo, de 4 automotoras, 16 carruagens e mais de 100 autocarros.

 

A segunda fase do projecto, que terá lugar até junho do próximo ano, prevê a expansão da iniciativa até Marracuene e Boane, sendo que a terceira e última será implementada com a chegada do metro-bus nas fronteiras de Goba e de Ressano Garcia, bem como ao município da vila da Manhiça.

 

Espera-se, com projeto integrado de transporte de passageiros, transportar-se 3,6 milhões de pessoas em 2018, reduzir o tráfego rodoviário nas estradas nacionais números 1 e 4, tornar os transportes públicos mais eficientes e seguros, bem como contribuir para a redução dos acidentes rodoviários.