Melhorias no tratamento do lixo em Luanda

Melhorias no tratamento do lixo em Luanda

A cidade de Luanda (Membro Efetivo da UCCLA), em Angola, vai contar com quatro aterros sanitários, no âmbito do plano estratégico dos resíduos urbanos, que prevê pelo menos um em cada capital de província até 2020.
 
Os aterros sanitários devem estar entre os 10 e 15 quilómetros afastados das cidades e a sua construção feita de acordo com os termos de referência do plano estratégico para a concretização do modelo de aterros sanitários.
 
O modelo definido assenta no princípio do “poluidor/pagador”, em que cada cidadão poluente tem a obrigação de contribuir nos encargos das ações em prol do ambiente.
Para o êxito desta estratégia, Fátima Jardim, ministra do Ambiente, considera fundamental o envolvimento de toda a sociedade, já que os benefícios serão comuns. “É preciso termos consciência de que é um modelo de todos para todos”.
 
O modelo do aterro deverá expandir-se a todas as províncias, mas implementado de acordo com as particularidades de cada uma. “O exemplo de Luanda é muito característico, porque já temos aqui um aterro, embora já quase a completar o tempo de vida útil, conforme os termos de referência definidos no programa. Mas cada província tem as suas características e naturalmente cada uma vai adequar o seu modelo aos requisitos definidos”, adiantou. A definição de um modelo de aterros sanitários insere-se no plano estratégico dos resíduos urbanos de Angola, aprovado em Conselho de Ministros, em agosto de 2012.
 
O facto de existirem aterros em fase de construção em Cabinda, Huambo, Menongue e Lubango, e de em Malanje e Ndalatando haver propostas para um novo aterro, dá garantia da sustentabilidade do sistema e de que se dá início a uma nova abordagem da questão dos resíduos urbanos em Angola, que pode ser eficaz para a resolução do problema da qualidade ambiental, com impacto na saúde pública e nos indicadores de desenvolvimento humano, disse a ministra do Ambiente.

 
 
 
 
 
Publicado em 15-10-2016