Guiné-Bissau e Moçambique relançam cooperação bilateral

Guiné-Bissau e Moçambique relançam cooperação bilateral

Os chefes de Estado da Guiné-Bissau e de Moçambique assumiram o compromisso de relançar a cooperação bilateral, no âmbito da primeira visita de trabalho à República de Moçambique do Presidente Umaro Sissoco Embaló, a convite do seu homólogo, Filipe Nyusi.

A visita tem como objetivo avaliar e fortalecer as relações de amizade, solidariedade e cooperação bilateral existentes entre os dois países e povos e no âmbito multilateral.

O primeiro dia foi marcado pela assinatura de um instrumento jurídico que vai estimular a cooperação entre ambos os países. Assinaram o acordo a ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e o seu homólogo guineense, Carlos Pinto Ferrão.

Falando em conferência de imprensa conjunta, o Presidente moçambicano disse que a visita do Chefe de Estado da Guiné-Bissau é histórica e tem um significado especial pelo facto de ser a primeira à Moçambique.

Destacou que as relações entre a Guiné-Bissau e Moçambique remontam desde a luta pela luta de libertação dos dois países.

“Passamos em revista a cooperação bilateral onde a situação da paz não fugiu. Abordamos o estágio actual do combate ao terrorismo, processo de Desarmamento Desmobilização e Reintegração (da força residual da Renamo), o processo de fixação de pensões, funcionamento dos órgãos legislativos, executivo e judiciário, desempenho da economia, partilha da experiência do processo autárquico”, disse Nyusi.

Moçambique partilhou igualmente aspectos comuns nas áreas de agricultura, mineração, energia, entre outras.

Por seu turno, Umaro Embalo fez saber que a sua deslocação a Moçambique surge, por um lado, em solidariedade com o povo moçambicano que tem estado a ser alvo de ataques terroristas na província de Cabo Delgado.

“Na sessão de trabalho que o Presidente Filipe Nyusi e eu próprio tivemos, relançamos as relações entre a Guiné-Bissau e Moçambique, saudações históricas que ganharam um contexto das nossas lutas de libertação nacional e depois com os nossos estados soberanos, as relações tiveram uma nova projecção “, disse Embalo.

 

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Publicado em 21-06-2024