Livro “As minhas causas” de Vitor Ramalho

Livro “As minhas causas” de Vitor Ramalho

Um testemunho pessoal e com abordagens ao mundo lusófono, particularmente de factos ocorridos em Angola e Moçambique, e também da luta anticolonial em geral, é o que nos dá a conhecer Vitor Ramalho no seu mais recente livro “As minhas causas”. Um livro que aborda também a política interna de Portugal e, nesta, de afirmação do país no mundo.

O livro tem a chancela da Guerra e Paz Editores e conta com 24 capítulos

"As minhas causas" foi uma das leituras sugeridas por Marques Mendes, na sua análise semanal, ao domingo. Mais informações aqui 
 

Veja aqui o lançamento do livro “As minhas causas” de Vitor Ramalho, no dia 8 de setembro de 2022

 

Sinopse:

Vivemos hoje num mundo multipolar, com novas perspetivas geoestratégicas.
O reforço do populismo, as derivas autoritárias, a incerteza no futuro e a navegação à bolina deram lugar à marginalização das causas na política, afetando o sentido do rumo da marcha.
Estas “As Minhas Causas”, ao conduzirem-nos à reflexão sobre a importância dos factos, em que o autor se envolveu, transporta-nos para a defesa e aprofundamento de desígnios nacionais e, no essencial, à nobreza do exercício da atividade política.
Os 24 capítulos do livro iniciam-se com uma viagem de cariz humanitário a Luanda, a convite da Cruz Vermelha Internacional, para a avaliação no terreno das medidas necessárias à consolidação da paz no período que se seguiria à guerra fratricida que Angola teve e termina com a necessidade de se salvaguardar a memória coletiva, também ela garante do futuro.
Vitor Ramalho é um homem de causas, algo que se revela no seu percurso, ao longo da vida: são as histórias desse percurso e dessas causas, contadas na primeira pessoa, que o autor partilha connosco neste As Minhas Causas.
Diz-se que uma nação que esquece o seu passado não tem futuro, por isso, Vitor Ramalho dá-nos este livro para memória futura das causas que, diz ele, «são de todos, porque os desígnios nacionais não são pertença exclusiva de ninguém» e «nenhuma acção humana é possível de ser alcançada isoladamente».
Eis algumas dessas causas:
• A sua participação essencial como mediador da recuperação da Lisnave, o principal estaleiro português de construção e reparação naval;
• Ter sido uma das figuras centrais no amplo processo de mobilização do I Congresso dos Quadros Angolanos no Exterior, que enquadrou o processo de paz para Angola, em Bicesse;
• Os contributos que deu para o processo de paz em redor de Ressano Garcia, Moçambique, antes dos acordos de Roma, e ainda para as primeiras eleições livres ocorridas em 1994, em Moçambique;
• A promoção da luta contra a fome, tendo sido promotor da Campanha portuguesa contra a fome em Angola durante a guerra civil;
• O seu activismo impulsionador da participação da sociedade civil consubstanciado pela criação da Associação para a participação cívica Participar+;
• A defesa de princípios, sem hesitações, nas funções públicas que exerceu, nomeadamente, no chamado «orçamento limiano», no Congresso «Portugal que Futuro?» ou na contribuição para viabilizar empresas em dificuldades;
• A sua luta pela lusofonia e pela preservação dos laços privilegiados de amizade e cooperação com os povos e países de língua portuguesa.
Num registo pessoal de situações e acontecimentos vividos pelo autor, Vitor Ramalho mostra-nos que «não há futuro sem memória».
Estas são as suas causas, As Minhas Causas.

Nota: O livro está à venda na generalidade das livrarias do país

 

Biografia do autor:

Vitor Manuel Sampaio Caetano Ramalho nasceu na Caála, Angola, em 21 de julho de 1948, licenciando-se, em 1970, em Direito, pela Universidade de Lisboa. Exerceu advocacia e teve funções governativas como secretário de estado do Trabalho no governo do bloco central (1984-1985), presidido por Mário Soares. Foi secretário de estado adjunto do Ministro da Economia no primeiro governo de António Guterres (1997-2000) e consultor da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares (1986-1996). De 2000 a 2008, foi deputado eleito pelo Partido Socialista, tendo, no exercício de funções, presidido o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Angola, a XI Comissão da Assembleia da República (Trabalho e Segurança Social) e o Núcleo Nacional dos Fóruns Parlamentares de Língua Portuguesa. Assumiu a vice-presidência da Cruz Vermelha Portuguesa (1999-2003), foi professor convidado da Universidade Autónoma de Lisboa e presidente da Fundação INATEL. É membro de inúmeras associações lusófonas da sociedade civil, sendo também presidente da direção da Associação Cívica Participar+. Atualmente, é Secretário-geral da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e autor de várias publicações técnicas sobre o direito do trabalho e o mundo lusófono, além de ter livros publicados, o último dos quais Crónica de Uma Amizade Fixe, da coleção Temas e Debates, da Bertrand.

 

 

Publicado em 23-01-2023