Arrancou, no início de fevereiro, a “Operação Vassourada”, uma operação de salubridade pública, que pretende acabar com o lixo existente na cidade de São Tomé. Promovida pela Fundação Micondó, a iniciativa envolve a Câmara Distrital de Água Grande (Membro Efetivo da UCCLA) e a empresa de construção civil JAA.

 

De acordo com José de Carvalho, presidente da Câmara de Água Grande, “esta operação tem que ser feita agora porque temos muitos pontos da cidade com muito lixo e que só com os meios da Câmara Distrital, nunca conseguiremos dar cobertura”. Segundo o autarca a “Operação Vassourada” faz parte de uma das ações da longa e intensa campanha de limpeza que a autarquia projeta para o ano 2020.

 

Jean Pièrre Bensaid, em nome da Fundação Micondó, manifestou a insatisfação pelo atual cenário da capital, marcado por muito lixo e por grande ameaça a saúde pública. «Estou a lançar a fundação Micondó, virada para o desenvolvimento sustentado do país. Vai dar apoio para educação, saúde, cultura e o património de São Tomé e Príncipe. Por isso decidi iniciar com apoio da Câmara da cidade capital, para retirar a maior parte do lixo, de forma que a nossa cidade volte a recuperar o seu estatuto de mais linda de África».

 

A parceria tripartida, Fundação Micondó, autarquia de Água Grande e empresa JAA de António Dolores, pretende limpar a cidade, e cultivar a mudança de mentalidade no seio da população citadina. Até julho de 2020, mês da independência nacional, a “Operação Vassourada”, prevê uma mudança total na imagem atual da cidade de São Tomé.

 

«Esta ação é a primeira de uma série de outras que visam acabar com o lixo na cidade capital. Vamos também apoiar na formação e no apoio material, em parceria com outros parceiros internacionais», acrescentou o cônsul de São Tomé e Príncipe em Marselhba-França e presidente da Fundação Micondó.