A convite do Instituto do Mundo Lusófono - presidido por Isabelle Oliveira - o Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, participou, dia 18 de novembro, na Associação de Futebol do Porto, na cidade do Porto, ao lançamento do livro de Isabelle de Oliveira “O devir da lusofonia”.
Intervieram na sessão José Lourenço Pinto, em representação da Associação de Futebol do Porto, José Arantes, diretor da RTP África, António Tavares, provedor da Santa casa da Misericórdia do Porto, Vitor Ramalho, Secretário-Geral da UCCLA, João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, a autora Isabelle Oliveira, Maria de Belém e, como convidados especiais e de honra, o filósofo e sociólogo francês Edgar Morin e a sua esposa, também professora universitária, Sabah Abouessalam Morin.
Vitor Ramalho, na sua intervenção, destacou a importância da Língua Portuguesa, que é a língua nacional em alguns países de língua oficial portuguesa, como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Brasil e, naturalmente, Portugal, para além de ser a língua oficial nos demais países de língua oficial portuguesa. Invocou, ainda, o facto das línguas nacionais de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, o crioulo, conterem 70 a 80% de palavras em português, assim como acontece com o patuá, crioulo da Região Administrativa Especial de Macau.
O Secretário-Geral abordou o crescimento da língua portuguesa nos próximos trinta anos, face à exponencial de crescimento da população dos países africanos lusófonos, sobretudo em Angola e Moçambique, e a importância desse facto à escala planetária, face ao mundo global e à importância da língua como instrumento económico.
Estes aspetos foram evidenciados por Vitor Ramalho uma vez que a autora do livro “O devir da lusofonia” é uma investigadora das ciências da comunicação e da cultura da língua portuguesa, desenvolvendo um trabalho notável enquanto docente universitária e presidente do Instituto do Mundo Lusófono.
Isabelle Oliveira é Professora Titular de Ciência da Linguagem na Université de Paris-Sorbonne e detentora da Habilitation à Diriger des Recherches (HDR), o mais alto grau de docência no sistema universitário francês. Portuguesa, é uma mulher de raras qualidades intelectuais, sendo uma das vozes mais autorizadas internacionalmente sobre o mundo lusófono em geral e sobre a língua portuguesa em particular (Fonte
http://www.afporto.pt/AFP/Apresentacao-Livro).
