UCCLA esteve presente no Sol da Caparica

UCCLA esteve presente no Sol da Caparica

O Sol da Caparica regressou ao Parque Urbano da Costa da Caparica, em Almada, entre os dias 15 e 18 de agosto, numa iniciativa exclusivamente dedicada à música lusófona - com mais de 30 artistas -, dança, surf, comédia e conversas literárias.
 
Sol da Caparica
 
Nesta sexta edição, a Câmara Municipal de Almada (Membro Associado da UCCLA), em Portugal, em parceria com a UCCLA e com o promotor Grupo Chiado, voltaram a realizar o palco Debaixo da Língua, dedicado a um programa de conversas, entre escritores e músicos, cujo argumento foi a Língua Portuguesa, nos dias 15 e 16 de agosto.
 
No dia 15 de agosto - dia de abertura do festival - o tema em análise foi “Somos a fala da nossa língua?”, que contou com a participação dos escritores guineense Tony Tcheka e português Gonçalo M. Tavares, e do cantor português Benjamim. 
 
Sol da Caparica_1566000158729  Sol da Caparica_1566000360912  Sol da Caparica_1566000429310
Sol da Caparica_1566000357228  Sol da Caparica_1566001598054
 
A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, esteve presente, assistiu e participou nas conversas. A UCCLA esteve representada pela técnica Filomena Nascimento, da área cultural da instituição.
 
No dia 16 agosto - cujo tema era “A poesia urbana” - marcaram presença no palco das conversas, a escritora santomense Goretti Pina, a escritora e poeta portuguesa Matilde Campilho, e o músico Fred Ferreira. Intervenção de Goretti Pina (créditos Câmara Municipal de Almada)
 
Sol da Caparica_8946
 
Os dois dias das conversas foram moderados por Isabela Figueiredo, jornalista e escritora portuguesa, que diversificou as conversas com temas da língua portuguesa, entre os quais a tradução de obras para outras línguas, e que Gonçalo M. Tavares defendeu que “só é possível traduzir o sentido das palavras, mas não se consegue traduzir o ritmo, porque cada língua tem um ritmo próprio”. Tony Tcheka acrescentou que “a língua acalma-nos, excita-nos e somos embriagados pelo seu ritmo” e reforçou que em momentos de grande introspeção pensa apenas em crioulo da sua terra (Guiné-Bissau), e que quando traduz para português não é a mesma coisa. 
 
 
 
Publicado em 19-08-2019