Entrevista ao Secretário-Geral da UCCLA

Entrevista ao Secretário-Geral da UCCLA

O Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, concedeu uma entrevista à RDP África, conduzida pela jornalista Paula Borges, transmitida no dia 11 de setembro.

Nesta entrevista, Vitor Ramalho deu a conhecer a iniciativa que a UCCLA pretende levar a cabo em 2014, de homenagem aos Estudantes da Casa do Império, dos projetos em curso e dos projetos futuros.

Para 2014, o Secretário-Geral pretende levar a efeito um colóquio com os antigos alunos da Casa dos Estudantes do Império (CEI), enumerando os muitos nomes que por lá passaram e que merecem esse reconhecimento, na luta pela autodeterminação e pela luta comum em prol da independência. Para tal, está a ser feito um levantamento exaustivo de todas as personalidades envolvidas e apelou a que todos os que passaram pela CEI possam se dirigir à UCCLA e ao seu Secretário-Geral - uma vez que está pensada a criação de um livro de memórias.

Vitor Ramalho enalteceu o papel da CEI, pela sua marca deixada em tantas áreas, como na literatura, cultura, política, etc, pela sua singularidade e dimensão.

O Secretário-Geral falou da UCCLA e dos seus 28 anos de existência, um “impulso” do então presidente da Câmara de Lisboa, Nuno Kruz Abecasis (um “homem de visão” como referiu), assim como os projetos que desenvolveu e iniciativas para o futuro. Dos trabalhos desenvolvidos pela UCCLA, salientou: recuperação do Palácio, Liceu e Escola de Timor Leste; trabalho desenvolvido na área do urbanismo, educação, saúde e dengue na cidade da Praia (Cabo Verde); saneamento em São Tomé e Príncipe; projeto Praia/Bissau (de abastecimento de água, esgotos e resíduos sólidos); formação de 200 apicultores na Guiné-Bissau, com instrumentos reais para a qualidade de vida das pessoas e dando incentivo empresarial e a criação de uma marca de mel; nas diferentes candidaturas apresentadas à União Europeia. Projetos de cooperação com as cidades UCCLA.

Vitor Ramalho falou, ainda, do encontro realizado em Madrid, com a UCCI (União das Cidades Capitais Ibero-Americanas) onde destacou o papel da língua portuguesa e castelhana, como as 6.ª e 5.ª línguas mais faladas do mundo.



Ouça a entrevista aqui
 

Publicado em 14-10-2013