Fazer a economia crescer de forma sustentável e com inclusão social são dois grandes desafios importantes que se colocam neste momento a Cabo Verde. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, durante a abertura da conferência “Doing Business 2017 em análise - Debate para crescer”.

 

Tornar o Estado eficiente e efetivo e parceiro, assegurar celeridade e oportunidade na justiça comercial, económica e executiva, qualificar a regulação económica, financeira e técnica, qualificar os recursos humanos, introduzir eficiência e flexibilidade no mercado de trabalho são algumas das áreas de intervenção prioritária para o programa de melhoria de ambiente de negócios em Cabo Verde.

 

O chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva, salientou que o propósito do executivo é tornar “Cabo Verde num destino de investimentos que se distingue pela segurança jurídica, pela estabilidade e previsibilidade económica, fiscal e financeira e por serviços públicos eficientes e de excelência e amiga do investimento e do empreendedorismo.”

 

Referindo-se ao país real, o primeiro-ministro considerou que as perspetivas para a economia cabo-verdiana são boas. Mas defendeu que elas só se concretizam com reformas profundas que consigam aumentar o seu potencial, sob pena de entrada em ciclos de reciclagem de dificuldades que se vão cristalizando. «Não é adotando as mesmas atitudes e as mesmas políticas, perante contextos que se alteram, que se atingem os objetivos. São necessárias reformas. E reformas que requerem estratégia, intencionalidade, consistência, boa gestão do tempo e compromissos, para mudar de forma estrutural o ambiente institucional, económico e social necessário para atingir os objetivos do desenvolvimento».