Região Administrativa Especial de Macau completou 17 anos

Região Administrativa Especial de Macau completou 17 anos

A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), na China, assinalou, no dia 20 de dezembro, 17 anos da passagem da soberania de Portugal para a China.
 
Em 1974, logo depois do 25 de Abril, Portugal propusera o retorno imediato de Macau à China. Mas Pequim rejeitou a oferta, apelando às negociações para uma transferência harmoniosa. Horas antes da cerimónia oficial, a 20 de dezembro de 1999, um dos momentos mais emotivos do dia ficou a cargo do governador Vasco Rocha Vieira, “as mãos em concha e o modo carinhoso, íntimo apesar de público, como encostou a bandeira de Portugal dobrada ao coração ficarão como a sua última e mais forte imagem enquanto governador de Macau.”
 
Chui Sai On, Chefe do Executivo da RAEM, salientou no discurso da celebração oficial do 17.º aniversário de Macau que o território está em fase de ajustamento económico, sendo que as perspetivas locais são encaradas com cautela. “Apesar das previsões para 2017 apontarem muitas incertezas na economia mundial, continuamos a encarar com otimismo cauteloso a perspetiva do desenvolvimento económico de Macau. Acreditamos que, no próximo ano, a economia local terá um desenvolvimento estável, e estamos confiantes de que será alcançado um crescimento positivo.”
 
Para desenvolver ações que façam convergir as políticas nacionais e as particularidades de Macau, Chui Sai On fez referência ao primeiro plano quinquenal do território. Com a iniciativa pretende-se, através de um planeamento de alto nível, projetar o quadro-geral do desenvolvimento socioeconómico local para os próximos cinco anos e serve de orientação para o desenvolvimento nos próximos tempos.
 
O Chefe do Executivo sublinhou que vão continuar a ser feitos trabalhos “em benefício do bem-estar dos cidadãos, aperfeiçoando os diversos regimes, coordenando o planeamento urbano e a construção urbana, e atenuando os problemas quotidianos com que os cidadãos se deparam, designadamente o trânsito e a habitação, de forma a elevar o reconhecimento social de que Macau é um bom lar”.
 
 
 
 
 
 
Publicado em 21-12-2016