Festival Musical da Baía das Gatas

Festival Musical da Baía das Gatas

Sob o lema “Pela igualdade e diversidade cultural” vai decorrer, de 12 a 14 de agosto, a 32.ª edição do Festival Internacional da Baía das Gatas, em São Vicente/Mindelo (Membro Associado da UCCLA), em Cabo Verde.
 
Esta edição irá dar destaque a grupos e artistas de Cabo Verde e caberá ao músico e compositor Vasco Martins, a celebrar o seu 60.º aniversário natalício, a abrir o palco.
 

 
Como já é hábito, a praia mais a nordeste da cidade do Mindelo, a oito quilómetros do centro da cidade, será o palco dos mais diversos estilos musicais nacionais e internacionais, mas este ano com um cartaz que “aposta forte” nos artistas da terra, dos mais novos aos consagrados intérpretes da morna, da coladeira e do hip-hop.
 
De Jacqueline Fortes a Lura, passando por Vlu, Fantcha, Os Tubarões, Constantino Cardoso, Jorge Neto, Grace Évora, Batchart e Kiddy Bonz e muitos outros, a promessa é de muita coladeira, quizomba e hip-hop, de sexta a domingo.
 
Para completar o cartaz dos três dias há, ainda, a vertente internacional com o reggae-man Gentleman, o brasileiro Xande de Pilares e o angolano C4 Pedro.
 
Mas o festival não é só música, é também lugar de convívio, reencontros, da morabeza, mas também uma oportunidade de negócio e, num ápice, esgotaram os 97 lotes que a comissão organizadora do festival colocou à disposição dos comerciantes na Baía das Gatas para implementação de barracas.
 
Palco, som, luzes, barracas e tendas montadas, Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, é, pois, por tês dias, o ponto de encontro da ilha de São Vicente.
 
O festival, orçado em cerca de 26 mil contos, teve a sua primeira edição no dia 18 de agosto de 1984, é realizado anualmente na praia do mesmo nome, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e desde aquela data apenas em 1995 não se realizou, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde.
 
Anualmente a Câmara Municipal, que organiza o evento, reserva uma verba de 15 mil contos no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachê de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, contando também com parceiros e patrocinadores que financiam a “maior parte do bolo".
 
 
 
 
 
 
Publicado em 12-08-2016