Mais de 20 mil cidadãos beneficiaram-se da assistência do Instituto Nacional de Acão Social (INAS) na província de Nampula (Membro Observador da UCCLA), norte de Moçambique, nos primeiros três meses do ano corrente, através de quatro programas desenvolvidos para apoiar pessoas vulneráveis e em situações de pobreza extrema.
 

Trata-se dos programas de subsídio social básico, apoio social direto, serviço social de acão social e ação social produtiva.
 

O mais solicitado é subsídio social básico que consiste na transferência de valores monetários que variam de 310 a 610 meticais (um dólar equivale a cerca de 55 meticais ao câmbio corrente) para os agregados familiares mais vulneráveis, com crianças, pessoas idosas ou pessoas com deficiência. 
 

Segundo o delegado do INAS em Nampula, Filipe Bô, este programa vai assistir até dezembro próximo cerca de 19.500 beneficiários e, para o efeito, já existe um fundo de 90 milhões de meticais.
 

“Temos fundos disponíveis para assistirmos todos os beneficiários dos programas de ação social planificados para este ano. Por exemplo, até neste momento já conseguimos abranger mais de 20 mil dos quase 22 mil beneficiários planificados para assistir. Isso é muito positivo para o sector”, refere.
 

Reconheceu que Nampula regista um número elevado de cidadãos em situação de pobreza extrema, mas que não é possível assistir todas as pessoas elegíveis devido a exiguidade de fundos. Esta situação afeta o projeto de construção de casas para pessoas vulneráveis, cuja meta é 100 por ano.