O Município de Maputo (Membro Efetivo da UCCLA), em Moçambique, está a conceber um projeto que visa disciplinar o estacionamento de viaturas na cidade. 
 

A adoção do referido projeto poderá resultar na redução de espaços para o estacionamento, uma vez que os passeios, por exemplo, não serão mais utilizados para o efeito.
 

Um consultor independente contratado pelo Conselho Municipal está a trabalhar no cálculo do número de veículos que podem ser estacionados nos moldes atuais, caracterizados por uma desordem que leva os automobilistas até a tomarem os passeios.
 

Paralelamente, a firma vai indicar o número de viaturas que podem circular nas vias da cidade, obedecendo às regras de trânsito, o que passa pela libertação dos passeios e garantia da boa mobilidade rodoviária, muitas vezes posta em causa devido à indisciplina de alguns automobilistas.
 

Jaime Simango, um dos responsáveis da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento (EMME), disse que o reordenamento em curso vai reduzir as atuais capacidades de estacionamento, mas o cenário será compensado pela abertura de mais parques para a colocação de viaturas.
 

Fora os parques junto ao Mercado Central, Caminhos de Ferro de Moçambique e Prédio Jat, a baixa da cidade vai, dentro dos próximos meses, contar com o silo do Banco de Moçambique.
 

A ideia é melhorar a mobilidade no centro da cidade e garantir a observância da postura urbana, que tem locais definidos para determinados fins.
 

As complicações de transitabilidade na cidade de Maputo estão diretamente ligadas ao fluxo da importação de viaturas. Dados oficiais indicam que cerca de 210 carros são diariamente desalfandegadas e 60 por cento delas circula na capital do país e na Matola.