Um importante instrumento para desenvolver e desburocratizar o empreendedorismo na capital baiana foi lançado pela Prefeitura de Salvador (Membro Efetivo da UCCLA), no Brasil, dia 11 de novembro. 
 

O programa Salvador Cidade Empreendedora, organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (Sedes) é composto por uma série de ações que visa facilitar a vida do empreendedor e, assim, gerar emprego e renda na cidade. Duas das ações, que são a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios e a implementação do Programa Município Empreendedor, tiveram os convênios assinados pelo prefeito ACM Neto com o presidente da Juceb, Antonio Carlos Tramm, e com o diretor-superintendente do Sebrae, Adhvan Furtado, respetivamente.   
 

No discurso, o autarca Neto lembrou que o país passa por uma das mais graves crises econômicas da história e que Salvador precisa enxergar esse momento como uma oportunidade. “Desde 2013 foi estabelecido que a primeira tarefa do município seria colocar ordem na casa e, logo depois, pensar medidas para enfrentar os principais problemas da cidade, com geração de oportunidades para dar um passo à frente em relação a outras capitais. Sendo assim, uma série de ações já estão sendo realizadas pela Prefeitura para facilitar a vida do empreendedor. E agora, com essa parceria com o Sebrae e a Juceb, a nossa expectativa é de que esse ambiente de negócios seja ainda mais impulsionado e facilitado, de maneira que Salvador tenha esse diferencial e possa sair na frente”, avaliou.
 

Para Antonio Carlos Tramm, o acordo é motivo de alegria e vai ajudar a agilizar ainda mais o trabalho da Juceb na regularização das empresas. 
 

A opinião é compartilhada pelo superintendente do Sebrae, Adhvan Furtado, ao salientar que o setor de comércio e serviços é onde concentra a maior oportunidade de emprego e renda. 
 

O diretor da Associação dos Jovens Empreendedores (AJE), João Pedro Bahiano, disse que essas iniciativas são fundamentais para aqueles que vão iniciar um negócio. “É a mão e a luva para a cidade, porque de fato Salvador precisava mostrar esse lado empreendedor. Hoje, temos barreiras como a própria cultura que incentiva o jovem ser funcionário, além do empreender que ainda é muito difícil, desde o planejamento até a execução. Era preciso mesmo um mecanismo que incentivasse o jovem a empreender”.