Breve História

Icolo e Bengo é um município localizado na costa oeste de Angola, na província de Luanda, que faz fronteira a norte com o município de Dande, a leste com Cambambe, a oeste com Viana e Cacuaco e a sul com Quissama. O município subdivide-se em dois distritos, Bela Vista e Catete, cinco comunas, nomeadamente Bom Jesus do Cuanza, Cabiri, Caculo Cahango e Cassoneca e Icolo e Bengo e 204 bairros. A cidade possui uma área de 3,819 km2, com cerca de 126,935 habitantes, segundo projeções populacionais de 2018, o que corresponde a uma densidade populacional de 33,23 habitantes/km2.
A origem do nome de Icolo e Bengo provém do quimbundo mu ikolo ya nbengo, que significa vale largo e extenso, considerando a sua localização entre o rio Bengo, a norte, e o rio Cuanza a sul.
Historicamente, a região foi colonizada pelos portugueses, demarcando-se o local no contexto da luta anticolonial, em 1960, pela organização de uma marcha em prole da libertação de Agostinho Neto, correspondendo a um dos primeiros atos de manifesta vontade de libertação após a 2.ª Guerra Mundial. Icolo e Bengo deixa de integrar a província de Bengo em 2011, passando a integrar, até aos dias de hoje, a província de Luanda. Em 2015, com a aprovação do Plano Diretor Geral Metropolitano de Luanda, Icolo e Bengo assume a subdivisão em comunas descrita, que correspondem, igualmente, a distritos urbanos. Sendo que a Administração Municipal de Icolo e Bengo foi criada pelo decreto executivo n.º 194/20 de 6 de julho.
Em termos económicos, o município corresponde a uma forte zona industrial, quer ao nível das indústrias de transformação e construção civil, quer da indústria extrativa. Para além disso, a atividade económica de Icolo e Bengo, bebe ainda do setor comercial, de transportes - onde está situado o Aeroporto Internacional de Luanda - e serviços, bem como do setor primário, destacando-se o Pólo Agrícola de Quiminha, onde se produz amendoim, batata doce, feijão, gergelim e mandioca.
O município foi berço de diversas personalidades históricas, de entre elas, António Agostinho Neto, António Gonlaves, Jofré Rocha, Neves Bedinha, Uahenga Xitu e o comandante Paiva Domingos da Silva.