Exposição “Conexões Afro-Ibero-Americanas” até 7 de maio
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Nota de reconhecimento aos visitantes da exposição “Conexões Afro-Ibero-Americanas”
Publicado em 01-05-2017
Poderá visitar até ao dia 7 de maio a exposição “Conexões Afro-Ibero-Americanas 2.01” - inaugurada dia 21 de fevereiro, com a presença do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa - nas instalações da UCCLA.
 
 
Trata-se de uma iniciativa da UCCLA e do Coletivo Multimédia Perve, que conta com o apoio institucional da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu Coleção Berardo.
 
Esta mostra conta com a presença de 63 importantes autores, oriundos de África (Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique e São Tomé e Príncipe), Península Ibérica (Portugal e Espanha) e continente americano (Brasil, Chile, Argentina e Cuba), que são exemplo: Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Salvador Dalí, Pablo Picasso, Joan Miró, Malangatana, Wifredo Lam, Marcelo Grassmann, Fernando Botero, Eduardo Nery, Mito, entre tantos outros.
 
Foi selecionado o Coletivo Multimédia Perve, como produtor e responsável pela Curadoria, por ser uma associação de arte e cultura, sem fins lucrativos, experiente e simultaneamente depositária de um património artístico significativo e valioso das artes plásticas contemporâneas (entre os quais se destaca o da Casa da Liberdade Mário Cesariny). 
 
O programa artístico desta exposição, da responsabilidade do curador Cabral Nunes, está organizado em três núcleos, organizados em torno de núcleos dedicados aos temas “Autoritarismo, Ditames e Resistência”, “O Dealbar das Democracias” e “Presente Futuro”, por forma a refletir sobre os percursos e conexões que a arte, produzida num contexto Afro-Ibero-Americano, tem registado, em especial a que foi materializada a partir da década de 1940, até ao presente.
 
1.º Núcleo Temático: “Autoritarismo, Ditames e Resistência”.
O primeiro momento expositivo integra obras de autores cujo trabalho começou a afirmar- se durante o período em que vigoraram regimes autoritários fascistas na Península Ibérica (Estado Novo 1933-74 e Franquismo 1939-75), nos países colonizados em África e durante as ditaduras militares que vigoraram na América Latina no decurso da Guerra Fria, que medeia o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Esse foi um período de enorme violência à qual a generalidade dos artistas se opôs, resistindo e enfrentando, através da arte, o jugo ditatorial.
 
2.º Núcleo Temático: “O dealbar das democracias”. 
Segundo momento expositivo, integrando obras realizadas no decurso (e após) os processos revolucionários de afirmação democrática na América Latina, África e também em Espanha e Portugal, onde a liberdade que se seguiu a décadas de repressão se fez sentir de modo particular no desenvolvimento artístico.
 
3.º Núcleo Temático: “Presente-Futuro”. Terceiro e último momento da mostra, procura apresentar a criação artística que se tem vindo a verificar na contemporaneidade, fruto de uma geração que, felizmente, não passou pelas agruras das gerações precedentes mas que, num contexto de mundo interconectado, enfrenta desafios de validação e identidade quiçá nunca antes observados no meio artístico. Esta geração de autores tem conseguido precisamente isso: a sua afirmação no contexto de democracias consolidadas ou das que ainda estão em processo de consolidação, não fugindo à responsabilidade de enfrentar os (novos) desafios colocados pela era da Globalização.
 
 
 
Horário:
De terça a domingo, das 10 às 18 horas. Até 7 de maio de 2017
 
Entradas:
Entrada de 3€. Quem adquirir o catálogo, de 5€, tem entrada grátis.
Estarão isentas crianças até aos 12 anos, estudantes e adultos com mais de 65 anos. 
 
Morada
Avenida da Índia, n.º 110 - entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches - Lisboa
 
Como chegar: 
Autocarros e Elétrico (Rua da Junqueira): 15E, 18E, 714, 727, 728, 729 e 751
Comboio: Estação de Belém
Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W
 
Telefone: +351 218 172 950